Não engula o choro: campanha alerta para maus tratos contra crianças

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    Da Redação

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    Se uma criança está chorando muito mais que o normal, é importante que o adulto acenda o sinal de alerta: alguma coisa de errado pode estar acontecendo ou ter acontecido a ela.

    É esse o cerne da campanha lançada pelo governo do Paraná na última semana e que já viralizou no WhatsApp e nas redes sociais. Com vídeos e peças publicitárias, a campanha será veiculada neste mês de maio, quando é lembrado, no dia 18, o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

    As duas animações mostram crianças chorando e passando por situações de perigo até encontrar alguém para contar o problema – em um dos casos, a acolhida é feita pela professora e no outro, pelos pais. “Esses filmes mostram para a criança que ela pode contar com uma pessoa de confiança para ajudá-la, em caso de violência ou em que algo está errado”, diz Fernanda Richa, secretária estadual da Família, do governo do Paraná.

    Assista:

     

    O presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança do Adolescente (Cedca), Alann Bento, enfatiza que as violências não escolhem classe social. “Não é possível afirmar que os abusos físicos, sexuais ou psicológicos ocorrem mais em famílias de baixo poder aquisitivo. Mas, independentemente da condição financeira, o sofrimento é o mesmo, assim como o mal causado ao desenvolvimento saudável da criança e do adolescente”, afirmou.

    A campanha é promovida em parceria com o Cedca, que determinou o uso do recurso do Fundo para Infância e Adolescência (FIA) para esse fim.

    Sinais

    Conforme dados do Ministério da Saúde, as quatro principais formas de violência contra crianças e adolescentes são a negligência ou abandono; e violências física, psicológica ou moral e sexual. Levantamento das fichas de notificação pelos serviços de saúde, de 2010 a 2014, indicaram 35.479 casos. Desse total, 37,6% refere-se a negligência; 29,4% a violência física; 17,9% a psicológica; e 15,1% a sexual. A negligência responde pela maioria das notificações para crianças até 12 anos e, a partir de então até os 19 anos, é a violência física predomina.

    Os sinais que indicam que a criança ou adolescente sofreu alguma violência variam de acordo com a idade e tipo de agressão. Além do choro, outras reações são perceptíveis até o fim da adolescência. Em qualquer idade, é preciso prestar atenção ao aparecimento, sem causa aparente, de irritabilidade constante; olhar indiferente e apatia; distúrbios do sono; dificuldade de socialização e tendência ao isolamento; aumento na incidência de doenças, especialmente de fundo alérgico; e frequentes de afecções de pele.

    Veja AQUI a tabela com sinais de violência conforme faixa etária, organizada pelo Ministério da Saúde.

    Para denunciar casos de agressão, disque 181.

     

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