‘Flipinha’ facilita interação de escritores com crianças

Programação do festival prevê duas mesas diárias com escritores com transmissão pela internet

585
'Flipinha' facilita interação de escritores com crianças; ilustração do cartaz do evento 2020
Versão infantil do festival de literatura vai até sexta-feira, 27
Buscador de educadores parentais
Buscador de educadores parentais
Buscador de educadores parentais

A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) será realizada online entre 3 e 6 de dezembro, mas a sua versão infantil, a Flipinha, começou nesta terça-feira (24) e vai até sexta (27) também com transmissão virtual.

Na programação, estão previstas sete mesas com 14 autores conversando entre si e com as crianças e adultos conectados. Uma comissão formada por oito educadores de Paraty fizeram a curadoria do evento, que irá abordar temas como a superação dos preconceitos, a autoestima das crianças e dos jovens, o “território que a gente habita, do próprio corpo, do brincar, da liberdade e do fazer literatura na cara e na coragem, de forma independente”.

O festival terá transmissão pelo site da Flip, todos os dias, às 9h30 e às 14h30, sempre com dois escritores e apresentação da atriz de Paraty, Bianca Martins, que adora brincadeira e é craque no improviso, informa a programação do evento.

Na quarta-feira (25), a jornalista e escritora Adriana Carranca, autora de livros como “Malala, a menina que queria ir para a escola” e Roseli Mendonça, autora do livro infantil para prevenção ao abuso sexual na infância “Meu corpo, meu corpinho!”, debaterão o tema “Pouco importa azul ou rosa, minha infância é mais preciosa”. Na quinta-feira (26), as escritoras Andrea Viviana Taubman e Odivia Barros falarão sobre autonomia e autoconhecimento do corpo da criança na mesa “Meu corpo é meu, não é seu!”.

LEIA TAMBÉM: Mapa literário do país instiga crianças a desvendar autores e obras contemporâneas

“Não temos contato físico, mas aumentamos nosso raio de alcance. A Flipinha é muito sapeca! Vamos chegar com música, travessura e cheia de graça como ela só; mostrando um pouco da cultura de Paraty, que é onde ela nasceu e cresceu”, afirma Belita Cermelli, diretora de cultura e educação da Flip.

Segundo a diretora, apesar das limitações que o formato virtual impõe, como hora para começar e para terminar, ele também tem suas vantagens. Entre elas, um número maior de participantes e a possibilidade de interação entre crianças e escritores: as lives preveem a exibição de vídeos com perguntas dos pequenos leitores, que, portanto, poderão se ver na tela.

“Convidamos então vocês, não interessa em que cantinho deste mundo de meu Deus estejam nos dias da Flipinha, a se juntarem ao nosso bate-papo virtual! Vai ter festa? Vai, sim senhor! E é festa literária!”, convida Belita na carta de apresentacão da Flipinha.

Veja a programação da Flipinha 2020.

LEIA TAMBÉM: Para ler com os filhos: 2 livros para ensinar aos filhos sobre nossos patrimônios

Gostou do nosso conteúdo? Receba o melhor da Canguru News semanalmente no seu e-mail.

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, deixe seu comentário
Seu nome aqui