Apoio do pai durante a amamentação pode prolongar a prática, diz estudo

Pesquisa revela que as mulheres que recebem apoio do pai têm maior probabilidade de iniciar a amamentação e de realizá-la por mais tempo.

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Amamentar é uma experiência única de amor e entrega entre a mãe e o bebê. “O fato de gestar e poder amamentar por meio de seu próprio corpo faz da mulher a protagonista nesta jornada com os filhos, mas estudos revelam que, a participação ativa e o apoio do pai é fundamental para o estabelecimento da amamentação, aumentando ainda a probabilidade de iniciar e prolongar este processo”, revela a enfermeira e consultora em aleitamento materno Eneida Souza. 

Hoje, felizmente, uma grande parcela dos homens já se mostra mais participativa com os cuidados dos filhos. Uma pesquisa realizada pela marca Philips Avent revelou que 81% dos pais em todo o mundo gostariam de estar mais envolvidos no período de amamentação de seus filhos. Já no Brasil, esse índice cai para 77,93%, embora 72,18% dos companheiros afirmaram estar envolvidos em confortar e cuidar do bebê.

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O estudo também apontou que 88,69% das mães brasileiras acreditam que são necessárias mais informações sobre o apoio do pai durante a amamentação para tornar essa fase mais fácil. “De fato, há um gap nesse processo onde as mães precisam de apoio e os pais estão dispostos a auxiliá-las, porém, em muitos casos, os parceiros não sabem como podem contribuir para tornar a fase do aleitamento materno mais leve e fácil para as mulheres”, explica a enfermeira. Ela reforça que o suporte emocional às mães já traz excelentes resultados nesta fase. 

“Estar ao lado da mulher durante as mamadas, dar apoio emocional e incentivá-la, faz com que ela não se sinta sozinha e consiga enfrentar os desafios mais facilmente. Levar um copo de água, cuidar da arrumação da casa ou preparar a refeição são outras atividades simples que mostram como o apoio do pai na amamentação é importante”, complementa a profissional. 

Órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Unicef recomendam a amamentação exclusiva nos primeiros seis meses de vida, e de forma complementar até os dois anos de vida ou mais. 

Leia também: Amamentação: como os pais podem ajudar a mãe nesse período.

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