Por Rafaela Matias
Uma reunião realizada na tarde desta quinta-feira (26), no Tribunal Regional do Trabalho, entre o Sindicato dos Professores (Sinpro) e o Sindicato das Escolas Particulares (SINEP), rendeu algum avanço nas negociações, mas não foi capaz de dar fim à greve que paralisa as escolas particulares da cidade.
O SINEP informou em nota que fez uma revisão das propostas apresentadas e garante aos professores os principais pontos que motivaram a paralisação em algumas escolas. Icluindo: bolsas de estudos; adicional por tempo de serviço; adicional extraclasse; tempo de intervalo entre aulas; e reajuste do INPC, que ainda deve ser aprovada pela Assembleia dos diretores.
Apesar do recuo, os professores optaram por manter a paralisação. Após uma assembleia realizada às 16h, o sindicato afirmou que algumas negociações ainda ficaram pendentes e, portanto, a categoria permanecerá em estado de greve. Entre os motivos do impasse estão o reajuste salarial abaixo do que foi pedido pela categoria e a redução tempo de férias.
Uma nova reunião entre os sindicatos já está marcada para esta sexta-feira (27), às 14h30. Na segunda (30), Sinep e Sinpro voltam a se encontrar na sede do TRT-MG. De acordo com o SINEP, o balanço de escolas paralisadas até o momento é de 20 instituições.