Famílias devem fazer exames preventivos periodicamente, defende médico

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Laboratório São Marcos apresenta:

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O velho ditado já ensinava: prevenir é melhor do que remediar. Além de ser mais barato, é mais simples, causa menos impacto à saúde, e, se descoberta alguma doença, ela será diagnosticada no início, e os médicos poderão atuar com mais precisão e de forma menos agressiva ao paciente. Eis aí a medicina preventiva, fortemente defendida pelo doutor Ricardo Dupin, diretor executivo do Grupo Laboratório São Marcos.

Não é à toa que em outros países a medicina preventiva tem ganhado espaço. Nos Estados Unidos, por exemplo, há uma organização (www.uspreventiveservicestaskforce.org) que pratica uma força-tarefa preventiva de acordo com o perfil do paciente. Se a pessoa é de uma família com histórico de problemas cardíacos, ela e os parentes devem ficar mais atentos a essa questão. Se existe obesidade na família, que fiquem atentos ao sobrepeso ou a qualquer alteração e/ou excessos. O perfil das faixas etárias de cada paciente também deve ser levado em conta. “É importante que o trabalho que se faz com a criança perdure pela vida toda”, aconselha Dupin. “Os mesmos cuidados que se têm nos primeiros 2 anos de vida, com altura, peso, desenvolvimento, alimentação e vacinas, é preciso ter ao longo da vida”, completa.

A indicação vale tanto para as crianças como para os pais. Campanhas como o Outubro Rosa e o Novembro Azul são importantes para popularizar a prevenção. “Mas a gente deve se prevenir de tudo o ano inteiro”, observa Dupin.

Se a família possui crianças de 9 anos ou mais, por exemplo, é importante, nesse momento, prestar atenção à educação sexual, oferecendo a vacina contra o HPV. Com os pré-adolescentes, a prevenção deve passar pela saúde mental e pela orientação sobre drogas, assim como uma mãe entre 30 e 40 anos vai preocupar-se com a prevenção das doenças de útero e seios.

No Brasil, hoje, não é mais tão comum termos o médico da família. A medicina atua principalmente de forma curativa, específica e setorizada. E aquele médico que acompanhava as famílias durante anos, conhecendo históricos e perfis, é mais visto em comunidades assistidas por programas de governo. Para solucionar isso, o que o doutor Ricardo Dupin sugere é a volta aos médicos clínicos periodicamente. “Não há criança saudável em família doente. A questão é de tribo mesmo”, finaliza o médico.

 

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