Por Juliana Sodré e Rafaela Matias
Na tarde de ontem (18), a Canguru teve acesso a uma lista com cerca de 30 escolas particulares de Belo Horizonte que estariam anunciando adesão à paralisação proposta pelo Sindicato dos Professores – Sinpro – nesta quinta-feira, dia 19 de abril. O movimento é uma reação da categoria às mudanças propostas pelo Sinep – Sindicato das Escolas Patronais – na última assembleia, realizada no dia 7 de abril.
Às 10h desta quinta-feira, os grevistas deverão se reunir na Assembleia Legislativa de Minas Gerais para decidir os rumos das reivindicações. Além do aumento salarial. a categoria briga pela valorização do tempo de dedicação dos professores às escolas, garantia de bolsa escolar para os filhos, bolsas na área da saúde e garantia do piso salarial das escolas.
A Canguru entrou em contato com todas as escolas da lista e constatou que 20 delas aderiram, de fato, à paralisação nesta quinta. Algumas, funcionam com o expediente reduzido, enquanto outras encerraram as atividades por completo. De acordo com o Sindicato dos Professores, cerca de 12 mil alunos deverão ficar sem aulas nesta quinta-feira.
Veja abaixo a lista completas das escolas que informaram adesão à greve.
- Imaculada
- Marista
- Loyola
- São Tomás de Aquino (parcialmente)
- Sagrado Coração de Maria
- Magnum – Cidade Nova
- Padre Machado
- Balão Vermelho (parcialmente)
- Colégio Arnaldo – Anchieta (parcialmente)
- Colégio Arnaldo – Funcionários (parcialmente)
- Eccellente – Pampulha
- Eccellente – Palmares
- Eccellente – Ouro Preto
- Eccellente – Sion
- Colégio Batista (parcialmente)
- Escola de Formação Gerencial do SEBRAE (parcialmente)
- Colégio Frederico Ozanan (parcialmente)
- Pitágoras – Cidade Jardim (parcialmente)
- Escola da Serra
- Sistema de Ensino Piaget
OUTRO LADO
Em sua defesa, o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (SINEP/MG) alega que a paralisação ou greve, direitos previstos em lei, só se validam quando há intransigência por alguma das partes negociadas, situação que não ocorreu por parte do SINEP/MG. De acordo com a nota, “as negociações estão no início, com a data-base prorrogada até o dia 30 de abril, portanto, não havendo falta de entendimento entre as partes. Por isso, qualquer paralisação não é legítima”.