Contra febre amarela, Prefeitura de BH fecha mais dois parques da cidade

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    Com informações da PBH:

    Na pracinha Desde o ano passado, já estão fechados para visitação os parques das Mangabeiras, o Mirante e o Parque Serra do Curral (o Parque Jacques Cousteau chegou a ser fechado, mas já foi reaberto), onde foram encontrados macacos mortos, vítimas da febre amarela. Nesta segunda-feira (22), a Prefeitura de Belo Horizonte anunciou também o fechamento dos parques Roberto Burle Marx, mais conhecido como Parque das Águas, no Barreiro, e Aggeo Pio Sobrinho, no Buritis, já a partir desta terça-feira (23).

    “Essa decisão é uma medida preventiva, uma vez que a mata desses parques está conectada à vegetação dos parques da Serra do Curral e das Mangabeiras, integrando um mesmo corredor ecológico”, diz a administração municipal, em nota.

    CLIQUE AQUI para tirar todas as suas dúvidas sobre a vacina contra febre amarela.

    O comunicado trouxe ainda uma longa explicação sobre as medidas que vêm sendo tomadas para tentar conter o surto de febre amarela, que já levou o Estado a decretar situação de emergência:

    • De fevereiro a abril do ano passado, a Prefeitura manteve em funcionamento cinco postos extras de vacinação, com funcionamento até as 20 horas.
    • Além disso, a vacinação nos 152 Centros de Saúde foi reforçada, com abertura das unidades aos fins de semana e contratação de profissionais para atuar nas salas de vacina. Como resultado, em 2017 foram vacinadas 725 mil pessoas em Belo Horizonte, levando a cobertura vacinal para cerca de 83% da população.
    • A Prefeitura mantém o monitoramento da ocorrência de casos suspeitos da doença e de epizootias (morte de macacos), com a adoção imediata de medidas indicadas em cada situação. Diante da identificação de caso suspeito ou ocorrência de morte em macaco, são intensificadas as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti – que é vetor urbano que pode transmitir a febre amarela – em conjunto com levantamento da situação vacinal das pessoas que residem no local da ocorrência e suas proximidades, em raio mínimo de 200 metros, que pode ser ampliado até 1.000 metros, conforme a situação encontrada (presença do Aedes e cobertura vacinal).  
    • A PBH também instalou telas impregnadas com inseticidas em residências de gestantes, em todas as UPAs da capital, nos hospitais Eduardo de Menezes e João Paulo II, ambos da rede FHEMIG – referências para receber pacientes do interior com suspeita de febre amarela. Já foram instaladas telas em cerca de 1.300 locais, e, atualmente, os Centros de Saúde também estão recebendo esta proteção. A tela oferece dupla proteção por representar obstáculo de barreira física e química ao Aedes aegypti. Trata-se de material aprovado pela Organização Mundial de Saúde. 
    • No último sábado, 20 de janeiro, a PBH abriu os 152 Centros de Saúde da capital e o Centro de Atenção aos Viajantes para vacinar a população. Foram cerca de 2.100 trabalhadores mobilizados nesta ação e balanço parcial indica que foram vacinadas mais de 30 mil pessoas.
    • A Prefeitura de Belo Horizonte reforça que monitora sistematicamente os casos suspeitos e confirmados da doença e que, se necessário, irá ampliar as ações preventivas para proteção dos moradores da capital. Atualmente, a capital conta com cobertura vacinal superior a 86% da população, e a PBH continua trabalhando para atingir 95%. Os 152 Centros de Saúde estão abastecidos com a vacina e é importante que quem ainda não se vacinou procure uma unidade para ser proteger.
    • Por fim, a PBH reitera que quem já tomou uma dose da vacina não precisa se vacinar novamente e o alerta de que as pessoas que irão se dirigir para sítios, chácaras, áreas de matas, trilhas rurais devem se vacinar com pelo menos 10 dias de antecedência. 

    O comunicado afirma ainda que os esforços da PBH tiveram resultados positivos, já que não há, até o momento, casos de febre amarela contraídos em Belo Horizonte.

    De acordo com o mais recente balanço da Secretaria de Estado de Saúde, desde dezembro de 2017, foram confirmados 47 casos de febre amarela em Minas Gerais, sendo que 25 evoluíram para óbito. Ao todo, 17 casos foram contraídos na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em cidades como Nova Lima e Brumadinho.

    Na última quinta-feira, morreu o músico, vocalista da banda Cobra Coral, compositor, produtor cultural e presidente da Empresa Mineira de Comunicação (Rede Minas e Rádio Inconfidência), Flávio Henrique Alves de Oliveira, aos 49 anos, mais uma vítima da febre amarela. Ele contraiu a doença na região de Brumadinho, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

     

    Texto atualizado em 25.1.2018 às 11h07

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