SBP emite nota sobre virose respiratória de crianças menores de dois anos

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Da Redação

 

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), sob o apoio da Abbvie Brasil, divulgou nesta semana uma nota técnica sobre o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal agente etiológico das infecções que acometem o trato respiratório inferior entre lactentes e crianças menores de dois anos de idade. A publicação foi conduzida pelo presidente do Departamento Científico de Imunizações, dr. Renato Kfouri, e pela diretora de Cursos e Eventos, dra. Lilian Sadeck.

Segundo os médicos, a prematuridade, a doença pulmonar crônica da prematuridade (DCPC) e as cardiopatias congênitas compõem os grupos de riscos para infecção grave pelo VSR. Para eles esses grupos compõem “a população de maior risco para o desenvolvimento de infecção respiratória mais grave, necessitando de internação por desconforto respiratório agudo em 10% a 15% dos casos”.

ACESSE AQUI O BOLETIM SOBRE VSR.

O documento traz um panorama sobre a profilaxia de infecção grave de vias aéreas, que inclui medidas gerais, tanto em ambiente domiciliar quanto hospitalar, principalmente quando bebês de alto risco estão expostos.

“Os familiares devem ser orientados sobre a importância da profilaxia, principalmente durante a sazonalidade, incentivando a lavagem das mãos, uso de álcool gel, evitar ambientes fechados e aglomerados, além de exposição a pessoas com quadros respiratórios. Os bebês também não devem ser expostos a tabaco e o incentivo ao aleitamento materno deve ser reforçado”, orientam os médicos.

A publicação aborda também os critérios para indicação do palivizumabe, anticorpo monoclonal, IgG1 humanizado, que se liga a proteína de fusão do VSR, cujos critérios de utilização são definidos segundo Portaria nº 522, de 13 de maio de 2013, do Ministério da Saúde.

SAZONALIDADE – A infecção pelo VSR caracteriza-se fundamentalmente por seu caráter sazonal, predominante no inverno e início da primavera, e com estações que duram cerca de quatro a seis meses, dependendo das características de cada país ou região. No Brasil, a sazonalidade do VSR é definida conforme a região do país (veja tabela abaixo), e a profilaxia com palivizumabe deve ser iniciada, idealmente, um mês antes do início da estação.

 

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