A asma pode ser controlada, se identificada logo cedo

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Foto: Pixabay

 

Da redação

Chiados durante a respiração, tosses à noite, resfriados frequentes e até falta de ar. Esses são os principais sintomas da asma, uma doença crônica e de origem genética que se caracteriza pela dificuldade da passagem de ar nas vias aéreas. Embora cause muitos desconfortos, quando tratada adequadamente, pode ser controlada, de forma a melhorar a rotina da criança e da família como um todo.

Estudos apontam que cerca de 50% a 80% das crianças asmáticas desenvolvem os sintomas da doença até os cinco anos. Por isso, é muito importante que os pais conheçam bem a doença e saibam exatamente como agir ao perceber os primeiros sinais.

O diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, Dr. Mauro Gomes, explica que por ser uma doença sem cura e que acompanha o paciente durante toda a vida, a asma tem impactos diretos na rotina. “É muito importante que os pais e professores das crianças estejam atentos aos sintomas, queixas e comportamento delas durante todo o dia”, afirma Gomes.

No ambiente escolar, por exemplo, a criança pode ter :

– queda de desempenho nas atividades;

– dificuldade para acompanhar o ritmo dos colegas em brincadeiras ou esportes;

– afastamento do grupo por conta das dificuldades enfrentadas;

– aumento das faltas às aulas;

– idas frequentes ao pronto-socorro.

 “Essas situações são indícios claros de que a criança sofre com asma moderada ou grave, inspirando atenção não apenas para minimizar os gatilhos, mas para rever o tratamento. É muito comum recorrer a medicação de alívio com frequência e precisamos ampliar a conscientização dos pais para buscarem tratamento adequado e contínuo”, reforça Dr. Gomes.

Para ampliar a conscientização do cuidado correto com a asma grave, a sociedade médica reforça a recomendação da GINA (Global Initiative for Asthma) que considera a condição como não controlada, se a criança apresentar os seguintes itens nas últimas quatro semanas:

– despertares noturnos devido à asma,

– sintomas diurnos e uso de medicamento de resgate mais de duas vezes por semana;

– qualquer limitação de atividade devido aos sintomas.

– No caso das crianças, as atividades escolares costumam ser as mais prejudicadas justamente por elas não conseguirem ir diariamente nas aulas.

 

Dentro de casa, os pais devem evitar:

O acúmulo de poeira e mofo;

O excesso de bichinhos de pelúcia no quarto;

A falta de ventilação e umidade que podem desencadear crises, inclusive atrapalhando o sono dos pequenos.

 

O especialista ressalta que diagnóstico precoce e tratamento adequado são os pontos mais importantes para a redução dos sintomas da asma moderada ou grave e dos impactos significativos no desenvolvimento social e educacional das crianças.

 

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