Volta às aulas na Dinamarca não leva a aumento de casos de Covid, diz estudo

Crianças entre dois e 12 anos voltaram a frequentar creches e escolas em 15 de abril e segundo autoridades de saúde a mudança não causou a proliferação do coronavírus

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Retorno às escolas na Dinamarca, como mostra imagem de uma escola em Aalborg com alunos na entrada segurando bandeira de seu país, não aumentou casos de Covid-19
Foto: reprodução reuters.com/Ritzau Scanpix/Henning Bagger
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O retorno às escolas na Dinamarca, o primeiro país da Europa que retomou as aulas, não levou a um aumento nas infecções por coronavírus, segundo dados oficiais, informa matéria da Agência Reuters. Resultados semelhantes foram coletados na Finlândia, diz a reportagem.

Enquanto alguns países da Europa planejam encerrar meses de confinamento que tinha como objetivo conter o surto do vírus, muitas famílias temiam que a abertura de escolas pudessem colocar em risco a saúde das crianças.

Na Dinamarca, crianças entre dois e 12 anos voltaram a frequentar creches e escolas em 15 de abril. Com base em dados de cinco semanas, as autoridades de saúde disseram pela primeira vez que a mudança não causou a proliferação do coronavírus.

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“Você não pode ver nenhum efeito negativo da reabertura das escolas”, disse Peter Andersen, médico de epidemiologia e prevenção de doenças infecciosas no Instituto Dinamarquês de Soro à Reuters.

O número de crianças infectadas com idades entre um e 19 anos diminuiu desde o final de abril, disse o médico dinamarques, após um pequeno aumento imediatamente após o retorno às escolas. Aumento esse que poderia ser explicado pela ampliação de testes realizados.

Na Finlândia, um alto funcionário anunciou resultados semelhantes na última quarta-feira, dizendo que nada até agora sugeria que o coronavírus tivesse se espalhado mais rapidamente desde que as escolas foram reabertas em meados de maio.

“Com base em experiências preliminares, não parece ter havido um efeito negativo na disseminação entre crianças em idade escolar ou na sociedade em geral”, disse Andersen. Ele chamou a estratégia de retorno às escolas na Dinamarca de “prudente”. Uma queda constante de infecções diárias, internações hospitalares e mortes desde o início de abril levou a Dinamarca a continuar sua reabertura, com shopping centers, bares e restaurantes autorizados a reabrir em maio.

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