11 filmes que falam de mães e suas relações com os filhos

Confira lista de filmes inspiradores que abordam a figura materna de diferentes maneiras; além de divertir e provocar reflexões nas mamães, as obras podem render boas conversas com os filhos

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A maternidade, os diferentes perfis de mães e a relação com seus filhos são alguns dos temas abordados na lista de filmes que a Canguru News preparou abaixo com a ajuda do nosso time de colunistas. Entre eles, a psicóloga Patrícia Nolêto, a coaching parental Jacqueline Vilela, a antropóloga Renata Pereira Lima e a arquiteta e escritora Bebel Soares. Com classificação indicativa, no geral, acima de 10 ou 12 anos de idade, os filmes podem servir de ponto de partida para conversas importantes com os filhos adolescentes, e também podem ser uma ótima opção para emocionar, fazer rir ou chorar e trazer boas reflexões às mamães.

Retrato de um campeão

Cena do filme Retrato de um campeão

“Retrato de um Campeão” é um drama chinês lançado em 2021. Baseado em uma história real, conta a vida do atleta paralímpico So Wa Wai e dos fortes vínculos com sua mãe, uma pessoa tão dedicada, obstinada e batalhadora quanto ele. Nascido em Hong Kong, em 1981, o garoto teve uma icterícia tão forte que lhe causou paralisia cerebral e problemas de audição. Sua vocação para a corrida foi descoberta por acaso e ele acabou sendo convidado por um treinador para se tornar um atleta profissional. So Wa Wai fez história ao ganhar o primeiro ouro paralímpico de Hong Kong. A história de superação é, sem dúvida, um ponto forte do filme, mas ele também oferece boas reflexões sobre família e sobre a dinâmica entre os irmãos, mesmo quando um deles é especial. A eterna disputa pela atenção e pelo amor dos pais só muda de endereço. Classificação indicativa: 12 anos. Disponível na Netflix. Dica de Renata Pereira Lima.

Mignonnes (Lindinhas)

Cena do filme Mignonnes, traduzido no Brasil como Lindinhas

Aos 11 anos, Amy começa a se rebelar contra as tradições conservadoras da família e encontra seu lugar em um grupo de dança da escola. Esse é o pano de fundo do filme francês Mignonnes (no Brasil traduzido como “Lindinhas”), de 2016, que aborda muitas questões interessantes e absolutamente atuais como as descobertas da adolescência, a primeira menstruação, a (hiper) sexualização precoce, a busca pela validação pelo grupo/pares, a vida superficial das redes sociais e seus efeitos mais nocivos e perversos. Não é um filme leve, mas é daqueles que mães de meninas, principalmente, deveriam ver. Classificação indicativa: 16 anos. Disponível na Netflix. Dica de Renata Pereira Lima.

Dumplin

Essa comédia de 2018 mostra que existem dois mundos, o das mulheres em busca da beleza ideal, e o das mulheres que estão bem do jeito que são. No desenrolar da trama, a mãe, preocupada com a aparência e incomodada por ter uma filha confiante e acima do peso, vão se entendendo. A mãe consegue ter uma nova visão sobre si mesma e sobre sua filha. A filha real jamais vai ser a filha que ela idealizou, e isso é maravilhoso! Classificação indicativa: 10 anos. Disponível na Netflix. Dica de Bebel Soares

Extraordinário

Esse é um filme que fala sobre o bullying, mas também gosto de assistir esse filme pensando na mãe. Ele traz dilemas, dúvidas e situações que acontecem na maternidade. Escolhas difíceis que precisamos fazer, situações que não temos o controle, e a desafiadora tarefa de atender as necessidades emocionais de cada filho. A maternidade é assim, tentamos dividir nossa atenção entre as crianças, às vezes, atendemos a necessidade de um e deixamos o outro de lado. Em muitos momentos não temos a resposta certa, não temos a certeza se estamos conduzindo da melhor maneira, temos medo de errar. Ver um filho crescer, nem sempre é fácil, principalmente quando eles passam por momentos difíceis! Eles vão ter emoções desagradáveis de sentir, vão sentir medo, vergonha, tristeza, solidão e nós seremos o resgate, o refúgio, o apego seguro. Se você já assistiu esse filme, experimente assistir novamente observando a mãe. O jeito que ela olha, as palavras, e até mesmo o silêncio, que diz muito. É lindo observar como ela se conecta, como ela percebe os detalhes, como ela tenta lidar com as próprias emoções, ao mesmo tempo que tenta manejar as emoções dos filhos. A vida é assim, em cada casa, em cada família. Cada um fazendo o seu extraordinário, todo dia! O filme, de 2017, traz Julia Roberts no papel de mãe, Owen Wilson no papel de pai e Jacob Tremblay como o garoto protagonista da obra. Classificação indicativa: 10 anos. Disponível em Telecine. Dica de Patrícia Nolêto.

O Maior Amor do Mundo

Cena do filme O maior amor do mundo

Neste filme não temos uma, mas, sim, várias mães e suas histórias sobre a maternidade, cada uma com os seus dilemas. As novas formações familiares estão presentes nos modelos apresentados de família na comédia dramática O Maior Amor do Mundo, de 2016. Há a mãe divorciada, com os dilemas e inseguranças, que se relaciona de forma amigável com o ex-marido; a mãe que mantém uma relação inter-racial, não aceita pelos seus pais; mães homossexuais e os dilemas com as famílias e a educação do filho; a mãe conservadora, com pensamentos de outra época; a mãe insegura; a mãe ausente; e até um pai que faz o papel de mãe. Com tantos contextos, fica fácil abrir uma conversa em família sobre temas importantes e atuais, dilemas, erros e acertos diários da maternidade. Classificação indicativa: 10 anos. Dica de Jacqueline Vilela

18 Presentes

Cena do filme 18 presentes

A trama de 18 Presentes, de 2020, acompanha Elisa, uma grávida que descobre possuir uma doença incurável e terminal. Como forma de fazer parte da vida da filha que vai nascer, ela decide deixar 18 presentes, que serão entregues um por vez, sempre no aniversário da filha, até ela completar 18 anos. O que era para ser um gesto amoroso de mãe acaba se tornando um desafio para a filha Anna, uma adolescente com conflitos típicos da idade. O desenrolar do drama garante um filme emocionante, mostrando o amadurecimento da personagem e o vínculo com a mãe, que vai além da morte. Classificação indicativa: 12 anos. Disponível na Netflix. Dica de Jacqueline Vilela

Precisamos falar sobre Kevin

Cena do filme Precisamos falar sobre Kevin

O filme, de 2011, traz a história de Eva, que não desejou ser mãe e tem uma relação complicada com seu filho Kevin. Responsável por uma tragédia – ele assassinou onze pessoas, entre colegas, professores e funcionários da escola onde estudava – o filho está preso numa casa de detenção. Ao visitá-lo, a mãe reflete sobre sua vida – o casamento, o impacto da maternidade e a infância de Kevin – para tentar entender o que o teria motivado a cometer tamanho crime. Classificação indicativa: 16 anos. Disponível em Globo Play, Telecine e Prime Video. Dica da equipe Canguru News.

Que horas ela volta?

Regina Casé em cena do filme

Val é uma nordestina que deixa sua família no interior de Pernambuco para procurar emprego em São Paulo. Após anos vivendo sozinha e trabalhando como babá e empregada doméstica de uma família de classe média alta, ela recebe a filha adolescente, que vem a São Paulo prestar vestibular. A chegada da garota, no entanto, é turbulenta, e faz a mãe refletir sobre seu papel na sociedade e as desigualdades sociais no país. O filme “Que horas ela volta?”, de 2015, tem Regina Casé como protagonista e direção de Anna Muylaert. Classificação indicativa: 12 anos. Disponível em Netflix, Telecine Play, Globoplay. Dica da equipe Canguru News.

Minha mãe é uma peça

Cena do filme

Comédia brasileira de 2013 estrelada pelo ator Paulo Gustavo (1978-2021), “Minha mãe é uma peça” apresenta Dona Hermínia, uma mãe divorciada, aposentada e superprotetora que parece não aceitar que os filhos cresceram e a acham inconveniente. Classificação indicativa: 12 anos. Disponível em Netflix, Telecine Play, Globoplay. Dica da equipe Canguru News.

O quarto de Jack

Cena do filme

Esta história baseada em fatos verídicos relata a vida de uma mulher que foi sequestrada, mantida em cárcere privado em um quarto minúsculo e estuprada. Ela dá à luz ao filho, Jack, e, quando ele completa cinco anos, elabora um plano para fugir do cativeiro, porém, enfrenta ainda um outro medo: enfrentar a vida real. O esforço da mãe em cuidar do filho e fazer com que tenha uma vida minimamente normal é surpreendente. Classificação indicativa: 12 anos. Dica da equipe Canguru News.

Para sempre Alice

Cena do filme Para sempre Alice

A atriz norte-americana Julianne Moore faz o papel de Alice Howland, em “Para sempre Alice”, de 2015, representando uma professora bem-sucedida de Harvard, especialista em linguística. Ela vê sua vida desmoronar à medida que os sintomas de Alzheimer se tornam mais presentes. A doença provoca mudanças em toda a família, fragilizando a relação de Alice com o marido John (Alec Baldwin), e, ao mesmo tempo, aproximando-a da filha caçula. Classificação indicativa: 12 anos. Disponível no HBO Max. Dica da equipe Canguru News.


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