Planejamento financeiro: como se preparar para garantir a proteção da família no futuro

Embora ninguém goste de falar sobre a morte, é importante pensar num investimento que permita tranquilidade e segurança aos filhos

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Mãos sobre mesa circundam bonecos de papel que formam simbolizam família
Pais devem organizar as finanças | Crédito: depositphotos. com
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A partir do século XII, o Dia de Finados passou a ser celebrado pela Igreja Católica em 2 de novembro. No entanto, desde o século I, os cristãos têm o costume de rezar por seus mortos. Aliás, a palavra “finados” significa exatamente isso, algo que finou, findou, acabou ou morreu.

Apesar da data que homenageia os falecidos, falar sobre morte ainda é um grande tabu na maior parte dos países ocidentais. E da mesma forma que as pessoas não gostam de falar sobre a morte, elas também não se preparam para algo que é inevitável. Mas como assim se preparar? Afinal, não sabemos quando ela irá chegar para cada um de nós. 

Essa preparação pode acontecer de várias formas. A primeira delas é fazer um planejamento financeiro, o que é fundamental, principalmente quando temos alguém que depende da nossa renda. É preciso criar condições para que esses dependentes não fiquem sem recursos de uma hora para outra. Uma forma de evitar que isso aconteça é através de um seguro de vida. Em caso de morte, os favorecidos, que são escolhidos pelo titular do seguro, recebem uma indenização. E esses recursos poderão garantir o pagamento de suas despesas por um determinado prazo, dando tempo para que essas pessoas se reorganizem financeiramente. 

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Outra preparação importante é a organização das próprias finanças. Muitas vezes, somente com a morte, os familiares descobrem que não sabem nada da vida financeira da pessoa falecida. Em quais bancos ela tinha conta? Possuía algum investimento? Tinha seguro de vida? Gerou alguma dívida? Quais eram as senhas de suas contas? Sem essas informações, os familiares têm muita dificuldade em iniciar os trâmites legais. Ou até acabam surpreendidos quando um credor se manifesta no inventário. Sem contar a possibilidade de deixar de fora algum valor que poderia ser resgatado de um seguro de vida ou investimento. E essa organização pode ser feita de forma bem simples. Basta uma pasta ou planilha com todas as informações importantes. Contas, senhas, investimentos, dívidas, seguros. Mas é importante avisar algumas pessoas de nossa confiança da localização dessas informações. Se ninguém souber que elas existem, podem não ser úteis. 

E você, está com a vida financeira organizada?

*Este texto é de responsabilidade do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Canguru News.

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