Material escolar: como reduzir os gastos e impactar menos o planeta

O economista Carlos Eduardo Costa sugere formas de economizar com a compra e venda de livros usados e busca por descontos nos novos

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Cadernos e canetas de lista de material escolar usado
Pesquisar preços e formas de pagamento pode ajudar a diminuir gastos
Buscador de educadores parentais
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No início do ano, uma das maiores preocupações nas famílias com filhos em idade escolar é a lista de material. E nela, boa parte dos gastos virá dos livros didáticos. Chegam a representar 80 a 90% do valor total da lista. Mas dá para economizar nos gastos e diminuir esse valor com algumas estratégias.

Pesquisar preços é uma alternativa, mas eles não costumam variar muito. Parece existir uma tabela que acaba sendo seguida pelas livrarias. Uma boa economia pode ser obtida na forma de pagamento. Pagamentos à vista podem ser recompensados com bons descontos.

Outra economia significativa poderá ser alcançada com a compra de livros usados. Até o final do ensino fundamental I, não conseguia usar essa estratégia na lista da Duda. Os livros utilizados serviam inclusive para as tarefas. Ao final do ano, não podiam ser reutilizados. Mas já conseguia buscar opções usadas quando precisávamos adquirir livros de literatura.

Ao entrar no sexto ano, os livros passaram a ser somente de conteúdo. Nada mais de atividade. A economia obtida foi grande. Passamos a negociar com pais do colégio, lojas de livros usados e até mesmo sebos na internet. O valor que pagávamos por todos os livros da Duda equivalia ao preço de menos de dois livros novos. E era parecido com o que arrecadávamos com a venda dos livros dela do ano anterior.

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Para esse ano, não foi possível adotar a mesma estratégia. Como ela entrou no ensino médio, o colégio adota uma solução híbrida de livros didáticos. É preciso pagar para a editora um valor anual que permite o acesso online a todos os conteúdos e também a livros físicos que podem ser utilizados ao longo do ano, mas precisam ser devolvidos para a biblioteca da escola. A venda dos livros usados por ela no ano passado representou cerca de 20% deste custo.

No caso do João Pedro, que está no segundo ano do ensino fundamental, tivemos que comprar livros novos. Ponto positivo foi que o colégio dele fez um acordo de compra direta com as editoras, o que garantiu um desconto de cerca de 30%.

Além da economia familiar, a adoção de livros usados sempre que possível pode ajudar o nosso planeta. A impressão da edição de um livro novo significa a utilização de um grande número de árvores. E elas são extremamente importantes para manter o equilíbrio climático em nosso planeta. Afinal, qual o sentido de derrubar árvores para produzir algo que já existe?

E você, já comprou livros usados para seus filhos?

*Este texto é de responsabilidade do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Canguru News.

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Carlos Eduardo Costa
Carlos Eduardo Freitas Costa é pai de Maria Eduarda e do João Pedro. Tem formação em ciências econômicas pela UFMG, especialização em marketing e em finanças empresariais e mestrado em administração. É autor de diversos livros sobre educação financeira para adultos e crianças, entre os quais: 'No trabalho do papai' e 'No supermercado', além da coleção 'Meu Dinheirinho'. Saiba mais em @meu.dinheiro

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