Governo lança plataforma para orientar pais sobre uso seguro da web pelas crianças

Página traz recomendações para cada rede social, com explicações sobre como usar ferramentas de controle parental, fazer uma denúncia e combater o vício em telas, entre outras dicas

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Criança faz cara de espanto ao olhar para tela de celular
"De boa na rede" ensina sobre filtros disponibilizados pelas redes sociais
Buscador de educadores parentais
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O Ministério da Justiça lançou nesta segunda-feira (16) a plataforma digital “De boa na rede”, que visa ajudar pais e responsáveis a monitorar as atividades de crianças e adolescentes na internet. A página disponibiliza um manual para cada uma das redes sociais mais acessadas, explicando como proteger os filhos por meio de ferramentas de controle parental, contas vinculadas, filtros e configurações de privacidade e segurança, por exemplo. Há também orientações de como acessar canais de denúncia mantidos pelas empresas, como identificar e combater o vício em telas e dicas sobre diálogo seguro com adolescentes..

Segundo a pasta, a iniciativa é baseada em uma biblioteca virtual, com conteúdos produzidos em conjunto com empresas responsáveis pelas maiores redes sociais do mundo, que ensina, passo a passo, como os responsáveis podem acompanhar o que é acessado na internet pelas crianças e adolescentes. O objetivo é combater os crimes cibernéticos contra o público mais vulnerável.

Conheça os guias do “De boa na rede” sobre como proteger os filhos nas plataformas:

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A plataforma também reforça o alerta para relações tóxicas que podem surgir na internet e detalha práticas como:

  • Grooming: aliciamento de crianças e adolescentes na web para conseguir benefícios sexuais.
  • Nudes ou selfies nuas: em que um aliciador pode coagir uma criança a enviar imagens de nudez.
  • Sextorção: quando alguém ameaça expor imagens íntimas para conseguir algo em troca.

Nesses casos, há orientações sobre como armazenar provas e dar seguimento às denúncias.

Segundo o Ministério da Justiça, em 2023, a Polícia Federal realizou 627 operações contra crimes virtuais cometidos contra menores de idade. Até esta segunda, 291 pessoas tinham sido presas pela PF.

Já em 2022, foram registradas mais de 100 mil denúncias de imagens de abuso e exploração sexual infantil pelo canal da SaferNet que recebeu as queixas e repassou ao Ministério Público Federal (MPF), para avaliação de indícios criminais.

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