ONG Mães pela Diversidade debate desafios enfrentados pelas famílias LGBTQIA+

Organização reuniu coordenadoras de todo o país em encontro na cidade de São Paulo

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ONG Mães pela Diversidade
Coordenadoras da ONG presentes no evento falaram sobre principais dificuldades de cada região | Foto: Evandro Maia
Buscador de educadores parentais
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Nos dias 27, 28 e 29 de outubro, a Mães pela Diversidade, uma organização não-governamental que reúne mães e pais de crianças, adolescentes e adultos LGBTQIA+, promoveu seu segundo encontro nacional com as coordenadoras que atuam em diferentes estados brasileiros. O objetivo do evento foi apresentar desafios e soluções que envolvem a comunidade LGBTQIA+ no país.

“Nossa representatividade em todas as regiões do Brasil consolida a necessidade do acolhimento das famílias que sofrem quando descobrem que seus filhos ou filhas são gays, lésbicas, travestis ou transexuais, e acreditamos que só a informação e o amor são capazes de amenizar as dores desses pais e mães”, diz a presidenta da ONG, Maju Giorgi.

Recepcionadas com muito carinho e mimos, as coordenadoras puderam expor as dificuldades pessoais e de todo o seu Estado, do quanto é difícil ser mãe de pessoas LGBTQIA+ de norte a sul do país. “Os desafios encontrados em cada Estado são diferentes, no entanto, os medos que enfrentamos são semelhantes”, define Maju.

Palestras sobre questões de saúde, jurídicas, o papel da ONG, prestações de contas e comunicação foram ministradas no segundo dia do encontro. Especialistas puderam esclarecer dúvidas pontuais das coordenadoras que atuam como multiplicadoras em seus Estados.

“Esse evento serviu para oxigenar a associação Mães pela Diversidade para as novas metas 2024, sendo que a principal dela é termos um projeto consistente de acolhimento das mães em todo Brasil”, explica a diretora financeira, Daisy Eastwood.

Sobre a ONG

A Associação Mães pela Diversidade nasceu como coletivo em 2014 por mães preocupadas com a violência e com o preconceito contra seus filhos e filhas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. 

Hoje atuam nos acolhimentos de mães e pais, na sensibilização de agentes de saúde, do judiciário e do legislativo, e na divulgação de informações e depoimentos que tentam transformar a sociedade em um ambiente mais respeitoso para filhos, filhas e filhes de todas as mães no Brasil.

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