Governo lança campanha nacional de vacinação contra pólio e outras doenças

Público-alvo são crianças menores de cinco anos de idade, no caso da poliomielite, e menores de 15 anos que estão com a caderneta vacinal desatualizada

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Menina recebe vacina no braço esquerdo
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Teve início nesta segunda-feira (8) a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e de multivacinação. O objetivo é recuperar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes que deixaram de tomar os imunizantes previstos no calendário nacional.

Cerca de 40 mil salas de vacinação em todo o país estarão abertas para aplicar doses de 18 tipos de imunizantes previstos no calendário nacional de vacinação para esse público. A campanha terminará em 9 de setembro. 

A vacinação contra a poliomielite é destinada para crianças menores de 5 anos. A multivacinação é para crianças e adolescentes menores de 15 anos.

Para crianças estarão disponíveis os seguintes imunizantes:  Hepatite A e B; Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente; VIP (Vacina Inativada Poliomielite); VRH (Vacina Rotavírus Humano); Meningocócica C (conjugada); VOP (Vacina Oral Poliomielite); Febre amarela; Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba); Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela); DTP (tríplice bacteriana); Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Para adolescentes: HPV; dT (dupla adulto); Febre amarela; Tríplice viral; Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).

Segundo o ministério, a partir dos três anos de idade, as vacinas de covid-19 podem ser administradas de forma simultânea ou com qualquer intervalo com os demais imunizantes. 

O ministério espera vacinar cerca de 14.3 milhões de pessoas contra a pólio. Todos os imunizantes ofertados têm registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Poliomielite

A campanha nacional contra a pólio tem como meta a imunização de crianças menores de 5 anos que ainda não receberam as primeiras doses da vacina (aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade, via injeção intramuscular) e também aquelas que ainda não tomaram as doses de reforço.

O reforço está previsto no Calendário Nacional de Vacinação e é aplicado, via oral, aos 15 meses e aos 4 anos de idade. A doença, também conhecida como paralisia infantil, tem certificado de erradicação no país desde 1994, mas preocupa especialistas devido à baixa cobertura vacinal nos últimos anos.

Acesse páginas do Ministério da Saúde com o calendário nacional de vacinação de crianças e o calendário nacional de vacinação de adolescentes. (Com informações da Agência Brasil)

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