Em época de volta às aulas, é importante checar o calendário vacinal

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São Marcos Laboratório apresenta:

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A lista de materiais escolares é grande. Livros, lápis, cadernos, giz de cera. Parece que vai faltar tempo para tanta coisa. E, no meio da correria, muitos pais se esquecem de um dos itens mais importantes: o calendário vacinal.

Não há uma vacina específica que deva ser tomada anualmente antes do início das aulas, mas é preciso ficar atento às doenças que possuem maior risco de transmissão durante o período letivo e às doses que precisam ser atualizadas para evitar o contágio na escola. “As doenças mais propensas a surtos e epidemias são aquelas que possuem fácil transmissão por contato. Doenças diarreicas e respiratórias, por exemplo, passam muito facilmente de uma criança para outra, por causa da proximidade nas salas de aula e pelo hábito de levar a mão à boca”, explica o médico infectologista Adelino de Melo Freire Jr., assessor científico do Laboratório São Marcos. Por isso, são indispensáveis as vacinas contra o rotavírus e contra a gripe. Mesmo não tendo um potencial de gravidade tão grande, as doenças podem impactar muita gente pelo alto índice de transmissão e devem, sim, ser prevenidas.

Uma doença bem mais grave e igualmente transmissível é a meningite. Ela pode causar sequelas e até levar à morte, portanto os pais não devem negligenciar a vacinação. “A transmissão da bactéria também se dá pelo contato. Uma criança pode ser portadora do pneumococo ou do meningococo e não desenvolver a doença. Assim, corremos o risco de que ela transmita para outra mais propensa a desenvolver, se não estiver imunizada”, explica Freire Jr.

A vacina hexavalente, que protege contra seis tipos de doenças, e também as doses que previnem a hepatite A, transmitida por água e alimentos contaminados, também são essenciais para os pequenos que passarão a frequentar instituições de ensino. “São doenças que acontecem ao longo do ano todo, mas que têm o risco de transmissão aumentado pelo convívio no início do ano escolar. As crianças estão vindo de vários ambientes e passam a conviver todas juntas, aumentando as chances de transmitirem doenças umas para as outras” arremata o médico, destacando ainda que, quanto maior a taxa de vacinação nas escolas, menores serão as chances de vírus ou bactéria circularem por ali, o que também acaba protegendo os pequenos que por algum motivo não podem ser vacinados.

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