\n[mc4wp_form id=\"26137\"]\n","post_title":"Dormir \u00e9 preciso: m\u00e3es t\u00eam de levar o sono a s\u00e9rio","post_excerpt":"Para a educadora portuguesa Magda Gomes Dias, devemos cuidar do sono como quem cuida de escovar os dentes todos os dias","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"dormir-maes-tem-de-levar-o-sono-a-serio","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2021-09-08 08:36:00","post_modified_gmt":"2021-09-08 11:36:00","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/cangurunews.com.br\/?p=39376","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"}],"next":false,"prev":false,"total_page":1},"paged":1,"column_class":"jeg_col_2o3","class":"epic_block_3"};
N\u00e3o hesito em dizer que n\u00e3o precisamos de passar por estes momentos, sem fazer nada. Devemos consultar um especialista. Podemos ter de tomar alguma medica\u00e7\u00e3o para nos ajudar a equilibrar o que est\u00e1 desequilibrado e ainda bem que temos o que nos pode dar um empurr\u00e3o. A fatura que m\u00e3es e pais pagam por ficar sem dormir \u00e9 gigantesca - mas n\u00e3o se fala nisso. E n\u00e3o \u00e9 preciso se, cada um de n\u00f3s cuidar dessa parte da sa\u00fade como quem escova os dentes todos os dias. Vamos pensar nisto, a s\u00e9rio?<\/p>\n\n\n\n
Uma casa onde a crian\u00e7a n\u00e3o dorme \u00e9 uma casa onde, em princ\u00edpio, ningu\u00e9m dorme como deve de ser. Na cabe\u00e7a de uma pessoa ansiosa, os despertares a meio da noite ou a incapacidade de adormecer resultam em despertares piores que as noitadas loucas da juventude.<\/p>\n\n\n\n
N\u00e3o hesito em dizer que n\u00e3o precisamos de passar por estes momentos, sem fazer nada. Devemos consultar um especialista. Podemos ter de tomar alguma medica\u00e7\u00e3o para nos ajudar a equilibrar o que est\u00e1 desequilibrado e ainda bem que temos o que nos pode dar um empurr\u00e3o. A fatura que m\u00e3es e pais pagam por ficar sem dormir \u00e9 gigantesca - mas n\u00e3o se fala nisso. E n\u00e3o \u00e9 preciso se, cada um de n\u00f3s cuidar dessa parte da sa\u00fade como quem escova os dentes todos os dias. Vamos pensar nisto, a s\u00e9rio?<\/p>\n\n\n\n
Estudos provam que a priva\u00e7\u00e3o de sono faz-nos comer mais (a\u00e7\u00facar) porque \u00e9 pedido pelo c\u00e9rebro. Mas n\u00e3o precisamos de estudos para saber que rapidamente perdemos a paci\u00eancia, tomamos m\u00e1s decis\u00f5es e h\u00e1 quem adorme\u00e7a ao volante. Dormir n\u00e3o \u00e9 levado a s\u00e9rio por m\u00e3es e pais. E o que leva \u00e0 aus\u00eancia do sono tamb\u00e9m n\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Uma casa onde a crian\u00e7a n\u00e3o dorme \u00e9 uma casa onde, em princ\u00edpio, ningu\u00e9m dorme como deve de ser. Na cabe\u00e7a de uma pessoa ansiosa, os despertares a meio da noite ou a incapacidade de adormecer resultam em despertares piores que as noitadas loucas da juventude.<\/p>\n\n\n\n
N\u00e3o hesito em dizer que n\u00e3o precisamos de passar por estes momentos, sem fazer nada. Devemos consultar um especialista. Podemos ter de tomar alguma medica\u00e7\u00e3o para nos ajudar a equilibrar o que est\u00e1 desequilibrado e ainda bem que temos o que nos pode dar um empurr\u00e3o. A fatura que m\u00e3es e pais pagam por ficar sem dormir \u00e9 gigantesca - mas n\u00e3o se fala nisso. E n\u00e3o \u00e9 preciso se, cada um de n\u00f3s cuidar dessa parte da sa\u00fade como quem escova os dentes todos os dias. Vamos pensar nisto, a s\u00e9rio?<\/p>\n\n\n\n
Dormir \u00e9 meio sustento, diz a sabedoria popular. E \u00e9 mesmo. <\/p><\/blockquote>\n\n\n\n
Estudos provam que a priva\u00e7\u00e3o de sono faz-nos comer mais (a\u00e7\u00facar) porque \u00e9 pedido pelo c\u00e9rebro. Mas n\u00e3o precisamos de estudos para saber que rapidamente perdemos a paci\u00eancia, tomamos m\u00e1s decis\u00f5es e h\u00e1 quem adorme\u00e7a ao volante. Dormir n\u00e3o \u00e9 levado a s\u00e9rio por m\u00e3es e pais. E o que leva \u00e0 aus\u00eancia do sono tamb\u00e9m n\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Uma casa onde a crian\u00e7a n\u00e3o dorme \u00e9 uma casa onde, em princ\u00edpio, ningu\u00e9m dorme como deve de ser. Na cabe\u00e7a de uma pessoa ansiosa, os despertares a meio da noite ou a incapacidade de adormecer resultam em despertares piores que as noitadas loucas da juventude.<\/p>\n\n\n\n
N\u00e3o hesito em dizer que n\u00e3o precisamos de passar por estes momentos, sem fazer nada. Devemos consultar um especialista. Podemos ter de tomar alguma medica\u00e7\u00e3o para nos ajudar a equilibrar o que est\u00e1 desequilibrado e ainda bem que temos o que nos pode dar um empurr\u00e3o. A fatura que m\u00e3es e pais pagam por ficar sem dormir \u00e9 gigantesca - mas n\u00e3o se fala nisso. E n\u00e3o \u00e9 preciso se, cada um de n\u00f3s cuidar dessa parte da sa\u00fade como quem escova os dentes todos os dias. Vamos pensar nisto, a s\u00e9rio?<\/p>\n\n\n\n
A outra Teresa n\u00e3o acordava a meio da noite porque a filha a chamava. Simplesmente, n\u00e3o dormia. Tem os pais mais velhos, n\u00e3o pode estar com eles, sobretudo porque os dois t\u00eam doen\u00e7as cr\u00f4nicas. N\u00e3o \u00e9 o trabalho que a pressiona, mas tudo faz o cora\u00e7\u00e3o dela disparar. Assusta-se com o barulho das obras da casa ao lado, e o elevador do pr\u00e9dio \u00e9 o bastante para a fazer despertar. A express\u00e3o de cansada, sem luz, estava \u00e0 vista atrav\u00e9s da minha tela. A voz sem vida era o espelho das noites sem dormir dessa m\u00e3e. Chorou tamb\u00e9m. Estava no seu limite, sem for\u00e7as e pergunta-se como far\u00e1 caso se sinta mal a meio da noite e precise de pedir ajuda \u00e0 filha que tem 9 anos.<\/p>\n\n\n\n
Dormir \u00e9 meio sustento, diz a sabedoria popular. E \u00e9 mesmo. <\/p><\/blockquote>\n\n\n\n
Estudos provam que a priva\u00e7\u00e3o de sono faz-nos comer mais (a\u00e7\u00facar) porque \u00e9 pedido pelo c\u00e9rebro. Mas n\u00e3o precisamos de estudos para saber que rapidamente perdemos a paci\u00eancia, tomamos m\u00e1s decis\u00f5es e h\u00e1 quem adorme\u00e7a ao volante. Dormir n\u00e3o \u00e9 levado a s\u00e9rio por m\u00e3es e pais. E o que leva \u00e0 aus\u00eancia do sono tamb\u00e9m n\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Uma casa onde a crian\u00e7a n\u00e3o dorme \u00e9 uma casa onde, em princ\u00edpio, ningu\u00e9m dorme como deve de ser. Na cabe\u00e7a de uma pessoa ansiosa, os despertares a meio da noite ou a incapacidade de adormecer resultam em despertares piores que as noitadas loucas da juventude.<\/p>\n\n\n\n
N\u00e3o hesito em dizer que n\u00e3o precisamos de passar por estes momentos, sem fazer nada. Devemos consultar um especialista. Podemos ter de tomar alguma medica\u00e7\u00e3o para nos ajudar a equilibrar o que est\u00e1 desequilibrado e ainda bem que temos o que nos pode dar um empurr\u00e3o. A fatura que m\u00e3es e pais pagam por ficar sem dormir \u00e9 gigantesca - mas n\u00e3o se fala nisso. E n\u00e3o \u00e9 preciso se, cada um de n\u00f3s cuidar dessa parte da sa\u00fade como quem escova os dentes todos os dias. Vamos pensar nisto, a s\u00e9rio?<\/p>\n\n\n\n
Uma m\u00e3e tem uma crian\u00e7a pequena, que ainda acorda entre tr\u00eas a cinco vezes por noite e, claro, fica sem dormir. Trabalha das 9h \u00e0s 15h, porque como ainda amamenta, tem um hor\u00e1rio mais reduzido. Pode regressar a casa e descansar um pouco, mas sente-se culpada e vai buscar o filho \u00e0s 15h45, que \u00e9 a hora em que ele termina o lanche na escolinha. Teresa, como se chamam todas as mulheres de quem eu falo aqui, chorava ao telefone. Dizia-me que n\u00e3o conseguia mais. Estava exausta e sem sa\u00edda. Fora de quest\u00e3o deixar de amamentar, fora de quest\u00e3o faltar ao trabalho. E agora?<\/p>\n\n\n\n
A outra Teresa n\u00e3o acordava a meio da noite porque a filha a chamava. Simplesmente, n\u00e3o dormia. Tem os pais mais velhos, n\u00e3o pode estar com eles, sobretudo porque os dois t\u00eam doen\u00e7as cr\u00f4nicas. N\u00e3o \u00e9 o trabalho que a pressiona, mas tudo faz o cora\u00e7\u00e3o dela disparar. Assusta-se com o barulho das obras da casa ao lado, e o elevador do pr\u00e9dio \u00e9 o bastante para a fazer despertar. A express\u00e3o de cansada, sem luz, estava \u00e0 vista atrav\u00e9s da minha tela. A voz sem vida era o espelho das noites sem dormir dessa m\u00e3e. Chorou tamb\u00e9m. Estava no seu limite, sem for\u00e7as e pergunta-se como far\u00e1 caso se sinta mal a meio da noite e precise de pedir ajuda \u00e0 filha que tem 9 anos.<\/p>\n\n\n\n
Dormir \u00e9 meio sustento, diz a sabedoria popular. E \u00e9 mesmo. <\/p><\/blockquote>\n\n\n\n
Estudos provam que a priva\u00e7\u00e3o de sono faz-nos comer mais (a\u00e7\u00facar) porque \u00e9 pedido pelo c\u00e9rebro. Mas n\u00e3o precisamos de estudos para saber que rapidamente perdemos a paci\u00eancia, tomamos m\u00e1s decis\u00f5es e h\u00e1 quem adorme\u00e7a ao volante. Dormir n\u00e3o \u00e9 levado a s\u00e9rio por m\u00e3es e pais. E o que leva \u00e0 aus\u00eancia do sono tamb\u00e9m n\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Uma casa onde a crian\u00e7a n\u00e3o dorme \u00e9 uma casa onde, em princ\u00edpio, ningu\u00e9m dorme como deve de ser. Na cabe\u00e7a de uma pessoa ansiosa, os despertares a meio da noite ou a incapacidade de adormecer resultam em despertares piores que as noitadas loucas da juventude.<\/p>\n\n\n\n
N\u00e3o hesito em dizer que n\u00e3o precisamos de passar por estes momentos, sem fazer nada. Devemos consultar um especialista. Podemos ter de tomar alguma medica\u00e7\u00e3o para nos ajudar a equilibrar o que est\u00e1 desequilibrado e ainda bem que temos o que nos pode dar um empurr\u00e3o. A fatura que m\u00e3es e pais pagam por ficar sem dormir \u00e9 gigantesca - mas n\u00e3o se fala nisso. E n\u00e3o \u00e9 preciso se, cada um de n\u00f3s cuidar dessa parte da sa\u00fade como quem escova os dentes todos os dias. Vamos pensar nisto, a s\u00e9rio?<\/p>\n\n\n\n
Desespero era o que eu ouvia nas vozes delas. N\u00e3o era nem cansa\u00e7o, apesar de saber que estavam exaustas. Tinham passado todos os limites da capacidade humana e n\u00e3o descansavam h\u00e1 meses.<\/p>\n\n\n\n
Uma m\u00e3e tem uma crian\u00e7a pequena, que ainda acorda entre tr\u00eas a cinco vezes por noite e, claro, fica sem dormir. Trabalha das 9h \u00e0s 15h, porque como ainda amamenta, tem um hor\u00e1rio mais reduzido. Pode regressar a casa e descansar um pouco, mas sente-se culpada e vai buscar o filho \u00e0s 15h45, que \u00e9 a hora em que ele termina o lanche na escolinha. Teresa, como se chamam todas as mulheres de quem eu falo aqui, chorava ao telefone. Dizia-me que n\u00e3o conseguia mais. Estava exausta e sem sa\u00edda. Fora de quest\u00e3o deixar de amamentar, fora de quest\u00e3o faltar ao trabalho. E agora?<\/p>\n\n\n\n
A outra Teresa n\u00e3o acordava a meio da noite porque a filha a chamava. Simplesmente, n\u00e3o dormia. Tem os pais mais velhos, n\u00e3o pode estar com eles, sobretudo porque os dois t\u00eam doen\u00e7as cr\u00f4nicas. N\u00e3o \u00e9 o trabalho que a pressiona, mas tudo faz o cora\u00e7\u00e3o dela disparar. Assusta-se com o barulho das obras da casa ao lado, e o elevador do pr\u00e9dio \u00e9 o bastante para a fazer despertar. A express\u00e3o de cansada, sem luz, estava \u00e0 vista atrav\u00e9s da minha tela. A voz sem vida era o espelho das noites sem dormir dessa m\u00e3e. Chorou tamb\u00e9m. Estava no seu limite, sem for\u00e7as e pergunta-se como far\u00e1 caso se sinta mal a meio da noite e precise de pedir ajuda \u00e0 filha que tem 9 anos.<\/p>\n\n\n\n
Dormir \u00e9 meio sustento, diz a sabedoria popular. E \u00e9 mesmo. <\/p><\/blockquote>\n\n\n\n
Estudos provam que a priva\u00e7\u00e3o de sono faz-nos comer mais (a\u00e7\u00facar) porque \u00e9 pedido pelo c\u00e9rebro. Mas n\u00e3o precisamos de estudos para saber que rapidamente perdemos a paci\u00eancia, tomamos m\u00e1s decis\u00f5es e h\u00e1 quem adorme\u00e7a ao volante. Dormir n\u00e3o \u00e9 levado a s\u00e9rio por m\u00e3es e pais. E o que leva \u00e0 aus\u00eancia do sono tamb\u00e9m n\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Uma casa onde a crian\u00e7a n\u00e3o dorme \u00e9 uma casa onde, em princ\u00edpio, ningu\u00e9m dorme como deve de ser. Na cabe\u00e7a de uma pessoa ansiosa, os despertares a meio da noite ou a incapacidade de adormecer resultam em despertares piores que as noitadas loucas da juventude.<\/p>\n\n\n\n
N\u00e3o hesito em dizer que n\u00e3o precisamos de passar por estes momentos, sem fazer nada. Devemos consultar um especialista. Podemos ter de tomar alguma medica\u00e7\u00e3o para nos ajudar a equilibrar o que est\u00e1 desequilibrado e ainda bem que temos o que nos pode dar um empurr\u00e3o. A fatura que m\u00e3es e pais pagam por ficar sem dormir \u00e9 gigantesca - mas n\u00e3o se fala nisso. E n\u00e3o \u00e9 preciso se, cada um de n\u00f3s cuidar dessa parte da sa\u00fade como quem escova os dentes todos os dias. Vamos pensar nisto, a s\u00e9rio?<\/p>\n\n\n\n
\n[mc4wp_form id=\"26137\"]\n","post_title":"Precisamos aprender a descansar, em vez de desistir","post_excerpt":"Quando o cansa\u00e7o n\u00e3o nos deixa pensar direito e nos leva a confundir atividades de rotina, \u00e9 preciso \u201cdesacelerar, reduzir as coisas ao essencial\u201d, alerta a educadora portuguesa Magda Gomes Dias","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"aprender-a-descansar-em-vez-de-desistir-pelo-cansaco","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-01-03 14:34:53","post_modified_gmt":"2022-01-03 17:34:53","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/cangurunews.com.br\/?p=47758","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":39376,"post_author":"15","post_date":"2021-09-03 16:54:33","post_date_gmt":"2021-09-03 19:54:33","post_content":"\n
Desespero era o que eu ouvia nas vozes delas. N\u00e3o era nem cansa\u00e7o, apesar de saber que estavam exaustas. Tinham passado todos os limites da capacidade humana e n\u00e3o descansavam h\u00e1 meses.<\/p>\n\n\n\n
Uma m\u00e3e tem uma crian\u00e7a pequena, que ainda acorda entre tr\u00eas a cinco vezes por noite e, claro, fica sem dormir. Trabalha das 9h \u00e0s 15h, porque como ainda amamenta, tem um hor\u00e1rio mais reduzido. Pode regressar a casa e descansar um pouco, mas sente-se culpada e vai buscar o filho \u00e0s 15h45, que \u00e9 a hora em que ele termina o lanche na escolinha. Teresa, como se chamam todas as mulheres de quem eu falo aqui, chorava ao telefone. Dizia-me que n\u00e3o conseguia mais. Estava exausta e sem sa\u00edda. Fora de quest\u00e3o deixar de amamentar, fora de quest\u00e3o faltar ao trabalho. E agora?<\/p>\n\n\n\n
A outra Teresa n\u00e3o acordava a meio da noite porque a filha a chamava. Simplesmente, n\u00e3o dormia. Tem os pais mais velhos, n\u00e3o pode estar com eles, sobretudo porque os dois t\u00eam doen\u00e7as cr\u00f4nicas. N\u00e3o \u00e9 o trabalho que a pressiona, mas tudo faz o cora\u00e7\u00e3o dela disparar. Assusta-se com o barulho das obras da casa ao lado, e o elevador do pr\u00e9dio \u00e9 o bastante para a fazer despertar. A express\u00e3o de cansada, sem luz, estava \u00e0 vista atrav\u00e9s da minha tela. A voz sem vida era o espelho das noites sem dormir dessa m\u00e3e. Chorou tamb\u00e9m. Estava no seu limite, sem for\u00e7as e pergunta-se como far\u00e1 caso se sinta mal a meio da noite e precise de pedir ajuda \u00e0 filha que tem 9 anos.<\/p>\n\n\n\n
Dormir \u00e9 meio sustento, diz a sabedoria popular. E \u00e9 mesmo. <\/p><\/blockquote>\n\n\n\n
Estudos provam que a priva\u00e7\u00e3o de sono faz-nos comer mais (a\u00e7\u00facar) porque \u00e9 pedido pelo c\u00e9rebro. Mas n\u00e3o precisamos de estudos para saber que rapidamente perdemos a paci\u00eancia, tomamos m\u00e1s decis\u00f5es e h\u00e1 quem adorme\u00e7a ao volante. Dormir n\u00e3o \u00e9 levado a s\u00e9rio por m\u00e3es e pais. E o que leva \u00e0 aus\u00eancia do sono tamb\u00e9m n\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Uma casa onde a crian\u00e7a n\u00e3o dorme \u00e9 uma casa onde, em princ\u00edpio, ningu\u00e9m dorme como deve de ser. Na cabe\u00e7a de uma pessoa ansiosa, os despertares a meio da noite ou a incapacidade de adormecer resultam em despertares piores que as noitadas loucas da juventude.<\/p>\n\n\n\n
N\u00e3o hesito em dizer que n\u00e3o precisamos de passar por estes momentos, sem fazer nada. Devemos consultar um especialista. Podemos ter de tomar alguma medica\u00e7\u00e3o para nos ajudar a equilibrar o que est\u00e1 desequilibrado e ainda bem que temos o que nos pode dar um empurr\u00e3o. A fatura que m\u00e3es e pais pagam por ficar sem dormir \u00e9 gigantesca - mas n\u00e3o se fala nisso. E n\u00e3o \u00e9 preciso se, cada um de n\u00f3s cuidar dessa parte da sa\u00fade como quem escova os dentes todos os dias. Vamos pensar nisto, a s\u00e9rio?<\/p>\n\n\n\n
\n[mc4wp_form id=\"26137\"]\n","post_title":"Precisamos aprender a descansar, em vez de desistir","post_excerpt":"Quando o cansa\u00e7o n\u00e3o nos deixa pensar direito e nos leva a confundir atividades de rotina, \u00e9 preciso \u201cdesacelerar, reduzir as coisas ao essencial\u201d, alerta a educadora portuguesa Magda Gomes Dias","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"aprender-a-descansar-em-vez-de-desistir-pelo-cansaco","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-01-03 14:34:53","post_modified_gmt":"2022-01-03 17:34:53","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/cangurunews.com.br\/?p=47758","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":39376,"post_author":"15","post_date":"2021-09-03 16:54:33","post_date_gmt":"2021-09-03 19:54:33","post_content":"\n
Desespero era o que eu ouvia nas vozes delas. N\u00e3o era nem cansa\u00e7o, apesar de saber que estavam exaustas. Tinham passado todos os limites da capacidade humana e n\u00e3o descansavam h\u00e1 meses.<\/p>\n\n\n\n
Uma m\u00e3e tem uma crian\u00e7a pequena, que ainda acorda entre tr\u00eas a cinco vezes por noite e, claro, fica sem dormir. Trabalha das 9h \u00e0s 15h, porque como ainda amamenta, tem um hor\u00e1rio mais reduzido. Pode regressar a casa e descansar um pouco, mas sente-se culpada e vai buscar o filho \u00e0s 15h45, que \u00e9 a hora em que ele termina o lanche na escolinha. Teresa, como se chamam todas as mulheres de quem eu falo aqui, chorava ao telefone. Dizia-me que n\u00e3o conseguia mais. Estava exausta e sem sa\u00edda. Fora de quest\u00e3o deixar de amamentar, fora de quest\u00e3o faltar ao trabalho. E agora?<\/p>\n\n\n\n
A outra Teresa n\u00e3o acordava a meio da noite porque a filha a chamava. Simplesmente, n\u00e3o dormia. Tem os pais mais velhos, n\u00e3o pode estar com eles, sobretudo porque os dois t\u00eam doen\u00e7as cr\u00f4nicas. N\u00e3o \u00e9 o trabalho que a pressiona, mas tudo faz o cora\u00e7\u00e3o dela disparar. Assusta-se com o barulho das obras da casa ao lado, e o elevador do pr\u00e9dio \u00e9 o bastante para a fazer despertar. A express\u00e3o de cansada, sem luz, estava \u00e0 vista atrav\u00e9s da minha tela. A voz sem vida era o espelho das noites sem dormir dessa m\u00e3e. Chorou tamb\u00e9m. Estava no seu limite, sem for\u00e7as e pergunta-se como far\u00e1 caso se sinta mal a meio da noite e precise de pedir ajuda \u00e0 filha que tem 9 anos.<\/p>\n\n\n\n
Dormir \u00e9 meio sustento, diz a sabedoria popular. E \u00e9 mesmo. <\/p><\/blockquote>\n\n\n\n
Estudos provam que a priva\u00e7\u00e3o de sono faz-nos comer mais (a\u00e7\u00facar) porque \u00e9 pedido pelo c\u00e9rebro. Mas n\u00e3o precisamos de estudos para saber que rapidamente perdemos a paci\u00eancia, tomamos m\u00e1s decis\u00f5es e h\u00e1 quem adorme\u00e7a ao volante. Dormir n\u00e3o \u00e9 levado a s\u00e9rio por m\u00e3es e pais. E o que leva \u00e0 aus\u00eancia do sono tamb\u00e9m n\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Uma casa onde a crian\u00e7a n\u00e3o dorme \u00e9 uma casa onde, em princ\u00edpio, ningu\u00e9m dorme como deve de ser. Na cabe\u00e7a de uma pessoa ansiosa, os despertares a meio da noite ou a incapacidade de adormecer resultam em despertares piores que as noitadas loucas da juventude.<\/p>\n\n\n\n
N\u00e3o hesito em dizer que n\u00e3o precisamos de passar por estes momentos, sem fazer nada. Devemos consultar um especialista. Podemos ter de tomar alguma medica\u00e7\u00e3o para nos ajudar a equilibrar o que est\u00e1 desequilibrado e ainda bem que temos o que nos pode dar um empurr\u00e3o. A fatura que m\u00e3es e pais pagam por ficar sem dormir \u00e9 gigantesca - mas n\u00e3o se fala nisso. E n\u00e3o \u00e9 preciso se, cada um de n\u00f3s cuidar dessa parte da sa\u00fade como quem escova os dentes todos os dias. Vamos pensar nisto, a s\u00e9rio?<\/p>\n\n\n\n
Eu digo que precisamos desacelerar, descansar, reduzir as coisas ao essencial. Nunca desistir, jamais atirar a toalha ao ch\u00e3o nestas circunst\u00e2ncias. Mantermo-nos com alguma atividade, mant\u00e9m-nos ativos, em a\u00e7\u00e3o, com a no\u00e7\u00e3o que a nossa vida continua a acontecer. Apenas em slow motion<\/em>. Descansar, desacelerar, dormir mais, reduzir tudo ao essencial. Mas nunca desistir. E saborear. A vida, em c\u00e2mera mais lenta \u00e9 maravilhosa e dar\u00e1s conta que, muito possivelmente, esse epis\u00f3dio da tua vida foi das melhores coisas que te aconteceram. S\u00f3 tens mesmo de te permitir desacelerar e aproveitar. \u00c9 um grande clich\u00ea, mas dizem que os clich\u00eas s\u00e3o grandes verdades.<\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n
H\u00e1 quem atire, nesses momentos, a toalha ao ch\u00e3o e desista de tudo. \u00c9 preciso parar, desistir das coisas, dizem.<\/p>\n\n\n\n
Eu digo que precisamos desacelerar, descansar, reduzir as coisas ao essencial. Nunca desistir, jamais atirar a toalha ao ch\u00e3o nestas circunst\u00e2ncias. Mantermo-nos com alguma atividade, mant\u00e9m-nos ativos, em a\u00e7\u00e3o, com a no\u00e7\u00e3o que a nossa vida continua a acontecer. Apenas em slow motion<\/em>. Descansar, desacelerar, dormir mais, reduzir tudo ao essencial. Mas nunca desistir. E saborear. A vida, em c\u00e2mera mais lenta \u00e9 maravilhosa e dar\u00e1s conta que, muito possivelmente, esse epis\u00f3dio da tua vida foi das melhores coisas que te aconteceram. S\u00f3 tens mesmo de te permitir desacelerar e aproveitar. \u00c9 um grande clich\u00ea, mas dizem que os clich\u00eas s\u00e3o grandes verdades.<\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n
Quando o cansa\u00e7o fica desta envergadura, as for\u00e7as que nos permitem segurar o nosso corpo e o pouco do racioc\u00ednio que temos, simplesmente, desaparecem. ChoraQuando o cansa\u00e7o passa a atrapalhar os pensamentos e a mem\u00f3ria e nos leva a confundir atividades de rotina, \u00e9 preciso \u201cdesacelerar,descansar, reduzir as coisas ao essencial\u201d, alerta a educadora portuguesa Magda Gomes Diasmos de desespero, de medo. O cansa\u00e7o torna-se personificado na nossa cabe\u00e7a e percebemos que, efetivamente, se instalou.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 quem atire, nesses momentos, a toalha ao ch\u00e3o e desista de tudo. \u00c9 preciso parar, desistir das coisas, dizem.<\/p>\n\n\n\n
Eu digo que precisamos desacelerar, descansar, reduzir as coisas ao essencial. Nunca desistir, jamais atirar a toalha ao ch\u00e3o nestas circunst\u00e2ncias. Mantermo-nos com alguma atividade, mant\u00e9m-nos ativos, em a\u00e7\u00e3o, com a no\u00e7\u00e3o que a nossa vida continua a acontecer. Apenas em slow motion<\/em>. Descansar, desacelerar, dormir mais, reduzir tudo ao essencial. Mas nunca desistir. E saborear. A vida, em c\u00e2mera mais lenta \u00e9 maravilhosa e dar\u00e1s conta que, muito possivelmente, esse epis\u00f3dio da tua vida foi das melhores coisas que te aconteceram. S\u00f3 tens mesmo de te permitir desacelerar e aproveitar. \u00c9 um grande clich\u00ea, mas dizem que os clich\u00eas s\u00e3o grandes verdades.<\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n
E o dia chega e percebemos que n\u00e3o temos mais sa\u00edda. N\u00e3o conseguimos recuperar do cansa\u00e7o. N\u00e3o conseguimos pensar direito e deixamos de confiar na nossa mem\u00f3ria. As rotinas come\u00e7am a apagar-se da nossa cabe\u00e7a, n\u00e3o sabemos quando fizemos certas coisas, fazemos um esfor\u00e7o para nos recordarmos do que foi o almo\u00e7o de ontem ou se hoje \u00e9 quarta ou quinta.<\/p>\n\n\n\n
Quando o cansa\u00e7o fica desta envergadura, as for\u00e7as que nos permitem segurar o nosso corpo e o pouco do racioc\u00ednio que temos, simplesmente, desaparecem. ChoraQuando o cansa\u00e7o passa a atrapalhar os pensamentos e a mem\u00f3ria e nos leva a confundir atividades de rotina, \u00e9 preciso \u201cdesacelerar,descansar, reduzir as coisas ao essencial\u201d, alerta a educadora portuguesa Magda Gomes Diasmos de desespero, de medo. O cansa\u00e7o torna-se personificado na nossa cabe\u00e7a e percebemos que, efetivamente, se instalou.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 quem atire, nesses momentos, a toalha ao ch\u00e3o e desista de tudo. \u00c9 preciso parar, desistir das coisas, dizem.<\/p>\n\n\n\n
Eu digo que precisamos desacelerar, descansar, reduzir as coisas ao essencial. Nunca desistir, jamais atirar a toalha ao ch\u00e3o nestas circunst\u00e2ncias. Mantermo-nos com alguma atividade, mant\u00e9m-nos ativos, em a\u00e7\u00e3o, com a no\u00e7\u00e3o que a nossa vida continua a acontecer. Apenas em slow motion<\/em>. Descansar, desacelerar, dormir mais, reduzir tudo ao essencial. Mas nunca desistir. E saborear. A vida, em c\u00e2mera mais lenta \u00e9 maravilhosa e dar\u00e1s conta que, muito possivelmente, esse epis\u00f3dio da tua vida foi das melhores coisas que te aconteceram. S\u00f3 tens mesmo de te permitir desacelerar e aproveitar. \u00c9 um grande clich\u00ea, mas dizem que os clich\u00eas s\u00e3o grandes verdades.<\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n
Mas continuamos: temos a cren\u00e7a de que \u00e9 uma fase que vai passar e que ficar\u00e1 melhor. Mas n\u00e3o melhora. Piora. Perdemos o fio da meada, h\u00e1 sempre pend\u00eancias, h\u00e1 sempre mais alguma coisa. Mais um dia, mais outro. Acumulamos, continuamos a dizer que conseguimos, afinal h\u00e1 situa\u00e7\u00f5es piores, afinal s\u00e3o os nossos filhos e \u00e9 mesmo assim. Ser pai e m\u00e3e n\u00e3o \u00e9 um mar de rosas, n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil, mas tudo melhora e torna-se mais f\u00e1cil com o tempo.<\/p>\n\n\n\n
E o dia chega e percebemos que n\u00e3o temos mais sa\u00edda. N\u00e3o conseguimos recuperar do cansa\u00e7o. N\u00e3o conseguimos pensar direito e deixamos de confiar na nossa mem\u00f3ria. As rotinas come\u00e7am a apagar-se da nossa cabe\u00e7a, n\u00e3o sabemos quando fizemos certas coisas, fazemos um esfor\u00e7o para nos recordarmos do que foi o almo\u00e7o de ontem ou se hoje \u00e9 quarta ou quinta.<\/p>\n\n\n\n
Quando o cansa\u00e7o fica desta envergadura, as for\u00e7as que nos permitem segurar o nosso corpo e o pouco do racioc\u00ednio que temos, simplesmente, desaparecem. ChoraQuando o cansa\u00e7o passa a atrapalhar os pensamentos e a mem\u00f3ria e nos leva a confundir atividades de rotina, \u00e9 preciso \u201cdesacelerar,descansar, reduzir as coisas ao essencial\u201d, alerta a educadora portuguesa Magda Gomes Diasmos de desespero, de medo. O cansa\u00e7o torna-se personificado na nossa cabe\u00e7a e percebemos que, efetivamente, se instalou.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 quem atire, nesses momentos, a toalha ao ch\u00e3o e desista de tudo. \u00c9 preciso parar, desistir das coisas, dizem.<\/p>\n\n\n\n
Eu digo que precisamos desacelerar, descansar, reduzir as coisas ao essencial. Nunca desistir, jamais atirar a toalha ao ch\u00e3o nestas circunst\u00e2ncias. Mantermo-nos com alguma atividade, mant\u00e9m-nos ativos, em a\u00e7\u00e3o, com a no\u00e7\u00e3o que a nossa vida continua a acontecer. Apenas em slow motion<\/em>. Descansar, desacelerar, dormir mais, reduzir tudo ao essencial. Mas nunca desistir. E saborear. A vida, em c\u00e2mera mais lenta \u00e9 maravilhosa e dar\u00e1s conta que, muito possivelmente, esse epis\u00f3dio da tua vida foi das melhores coisas que te aconteceram. S\u00f3 tens mesmo de te permitir desacelerar e aproveitar. \u00c9 um grande clich\u00ea, mas dizem que os clich\u00eas s\u00e3o grandes verdades.<\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n
Andamos todos cansados. Mas h\u00e1 cansa\u00e7o e cansa\u00e7o. H\u00e1 a canseira dos dias serem todos iguais, mon\u00f3tonos e nada surpreendentes. \u00c9 o vira o disco e toca o mesmo. E depois h\u00e1 o cansa\u00e7o por excesso. Aquele cansa\u00e7o que se instalou j\u00e1 n\u00e3o sabemos bem quando, mas que torna os nossos dias demasiado pesados, escuros. Andamos zumbis, ora porque dormimos muito pouco, ora porque estamos muito sobrecarregados, quando n\u00e3o \u00e9 pelos dois motivos.<\/p>\n\n\n\n
Mas continuamos: temos a cren\u00e7a de que \u00e9 uma fase que vai passar e que ficar\u00e1 melhor. Mas n\u00e3o melhora. Piora. Perdemos o fio da meada, h\u00e1 sempre pend\u00eancias, h\u00e1 sempre mais alguma coisa. Mais um dia, mais outro. Acumulamos, continuamos a dizer que conseguimos, afinal h\u00e1 situa\u00e7\u00f5es piores, afinal s\u00e3o os nossos filhos e \u00e9 mesmo assim. Ser pai e m\u00e3e n\u00e3o \u00e9 um mar de rosas, n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil, mas tudo melhora e torna-se mais f\u00e1cil com o tempo.<\/p>\n\n\n\n
E o dia chega e percebemos que n\u00e3o temos mais sa\u00edda. N\u00e3o conseguimos recuperar do cansa\u00e7o. N\u00e3o conseguimos pensar direito e deixamos de confiar na nossa mem\u00f3ria. As rotinas come\u00e7am a apagar-se da nossa cabe\u00e7a, n\u00e3o sabemos quando fizemos certas coisas, fazemos um esfor\u00e7o para nos recordarmos do que foi o almo\u00e7o de ontem ou se hoje \u00e9 quarta ou quinta.<\/p>\n\n\n\n
Quando o cansa\u00e7o fica desta envergadura, as for\u00e7as que nos permitem segurar o nosso corpo e o pouco do racioc\u00ednio que temos, simplesmente, desaparecem. ChoraQuando o cansa\u00e7o passa a atrapalhar os pensamentos e a mem\u00f3ria e nos leva a confundir atividades de rotina, \u00e9 preciso \u201cdesacelerar,descansar, reduzir as coisas ao essencial\u201d, alerta a educadora portuguesa Magda Gomes Diasmos de desespero, de medo. O cansa\u00e7o torna-se personificado na nossa cabe\u00e7a e percebemos que, efetivamente, se instalou.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 quem atire, nesses momentos, a toalha ao ch\u00e3o e desista de tudo. \u00c9 preciso parar, desistir das coisas, dizem.<\/p>\n\n\n\n
Eu digo que precisamos desacelerar, descansar, reduzir as coisas ao essencial. Nunca desistir, jamais atirar a toalha ao ch\u00e3o nestas circunst\u00e2ncias. Mantermo-nos com alguma atividade, mant\u00e9m-nos ativos, em a\u00e7\u00e3o, com a no\u00e7\u00e3o que a nossa vida continua a acontecer. Apenas em slow motion<\/em>. Descansar, desacelerar, dormir mais, reduzir tudo ao essencial. Mas nunca desistir. E saborear. A vida, em c\u00e2mera mais lenta \u00e9 maravilhosa e dar\u00e1s conta que, muito possivelmente, esse epis\u00f3dio da tua vida foi das melhores coisas que te aconteceram. S\u00f3 tens mesmo de te permitir desacelerar e aproveitar. \u00c9 um grande clich\u00ea, mas dizem que os clich\u00eas s\u00e3o grandes verdades.<\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n
\n[mc4wp_form id=\"26137\"]\n","post_title":"'Jovens, a partir dos 11 ou 12 anos, deveriam ter a oportunidade de aprender mais sobre eles'","post_excerpt":"Para a educadora portuguesa, Magda Gomes Dias, temas como desenvolvimento pessoal deveriam ser inclusos no curr\u00edculo escolar; \"Muitos conflitos, muitas ansiedades, culpas e medos seriam evitados com tudo isto\", diz ela","post_status":"publish","comment_status":"open","ping_status":"closed","post_password":"","post_name":"desenvolvimento-pessoal-criancas-adolescentes","to_ping":"","pinged":"","post_modified":"2022-01-28 16:59:03","post_modified_gmt":"2022-01-28 19:59:03","post_content_filtered":"","post_parent":0,"guid":"https:\/\/cangurunews.com.br\/?p=49318","menu_order":0,"post_type":"post","post_mime_type":"","comment_count":"0","filter":"raw"},{"ID":47758,"post_author":"15","post_date":"2021-12-27 12:05:00","post_date_gmt":"2021-12-27 15:05:00","post_content":"\n
Andamos todos cansados. Mas h\u00e1 cansa\u00e7o e cansa\u00e7o. H\u00e1 a canseira dos dias serem todos iguais, mon\u00f3tonos e nada surpreendentes. \u00c9 o vira o disco e toca o mesmo. E depois h\u00e1 o cansa\u00e7o por excesso. Aquele cansa\u00e7o que se instalou j\u00e1 n\u00e3o sabemos bem quando, mas que torna os nossos dias demasiado pesados, escuros. Andamos zumbis, ora porque dormimos muito pouco, ora porque estamos muito sobrecarregados, quando n\u00e3o \u00e9 pelos dois motivos.<\/p>\n\n\n\n
Mas continuamos: temos a cren\u00e7a de que \u00e9 uma fase que vai passar e que ficar\u00e1 melhor. Mas n\u00e3o melhora. Piora. Perdemos o fio da meada, h\u00e1 sempre pend\u00eancias, h\u00e1 sempre mais alguma coisa. Mais um dia, mais outro. Acumulamos, continuamos a dizer que conseguimos, afinal h\u00e1 situa\u00e7\u00f5es piores, afinal s\u00e3o os nossos filhos e \u00e9 mesmo assim. Ser pai e m\u00e3e n\u00e3o \u00e9 um mar de rosas, n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil, mas tudo melhora e torna-se mais f\u00e1cil com o tempo.<\/p>\n\n\n\n
E o dia chega e percebemos que n\u00e3o temos mais sa\u00edda. N\u00e3o conseguimos recuperar do cansa\u00e7o. N\u00e3o conseguimos pensar direito e deixamos de confiar na nossa mem\u00f3ria. As rotinas come\u00e7am a apagar-se da nossa cabe\u00e7a, n\u00e3o sabemos quando fizemos certas coisas, fazemos um esfor\u00e7o para nos recordarmos do que foi o almo\u00e7o de ontem ou se hoje \u00e9 quarta ou quinta.<\/p>\n\n\n\n
Quando o cansa\u00e7o fica desta envergadura, as for\u00e7as que nos permitem segurar o nosso corpo e o pouco do racioc\u00ednio que temos, simplesmente, desaparecem. ChoraQuando o cansa\u00e7o passa a atrapalhar os pensamentos e a mem\u00f3ria e nos leva a confundir atividades de rotina, \u00e9 preciso \u201cdesacelerar,descansar, reduzir as coisas ao essencial\u201d, alerta a educadora portuguesa Magda Gomes Diasmos de desespero, de medo. O cansa\u00e7o torna-se personificado na nossa cabe\u00e7a e percebemos que, efetivamente, se instalou.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 quem atire, nesses momentos, a toalha ao ch\u00e3o e desista de tudo. \u00c9 preciso parar, desistir das coisas, dizem.<\/p>\n\n\n\n
Eu digo que precisamos desacelerar, descansar, reduzir as coisas ao essencial. Nunca desistir, jamais atirar a toalha ao ch\u00e3o nestas circunst\u00e2ncias. Mantermo-nos com alguma atividade, mant\u00e9m-nos ativos, em a\u00e7\u00e3o, com a no\u00e7\u00e3o que a nossa vida continua a acontecer. Apenas em slow motion<\/em>. Descansar, desacelerar, dormir mais, reduzir tudo ao essencial. Mas nunca desistir. E saborear. A vida, em c\u00e2mera mais lenta \u00e9 maravilhosa e dar\u00e1s conta que, muito possivelmente, esse epis\u00f3dio da tua vida foi das melhores coisas que te aconteceram. S\u00f3 tens mesmo de te permitir desacelerar e aproveitar. \u00c9 um grande clich\u00ea, mas dizem que os clich\u00eas s\u00e3o grandes verdades.<\/p>\n\n\n\n\n\n\n\n
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Andamos todos cansados. Mas h\u00e1 cansa\u00e7o e cansa\u00e7o. H\u00e1 a canseira dos dias serem todos iguais, mon\u00f3tonos e nada surpreendentes. \u00c9 o vira o disco e toca o mesmo. E depois h\u00e1 o cansa\u00e7o por excesso. Aquele cansa\u00e7o que se instalou j\u00e1 n\u00e3o sabemos bem quando, mas que torna os nossos dias demasiado pesados, escuros. Andamos zumbis, ora porque dormimos muito pouco, ora porque estamos muito sobrecarregados, quando n\u00e3o \u00e9 pelos dois motivos.<\/p>\n\n\n\n
Mas continuamos: temos a cren\u00e7a de que \u00e9 uma fase que vai passar e que ficar\u00e1 melhor. Mas n\u00e3o melhora. Piora. Perdemos o fio da meada, h\u00e1 sempre pend\u00eancias, h\u00e1 sempre mais alguma coisa. Mais um dia, mais outro. Acumulamos, continuamos a dizer que conseguimos, afinal h\u00e1 situa\u00e7\u00f5es piores, afinal s\u00e3o os nossos filhos e \u00e9 mesmo assim. Ser pai e m\u00e3e n\u00e3o \u00e9 um mar de rosas, n\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil, mas tudo melhora e torna-se mais f\u00e1cil com o tempo.<\/p>\n\n\n\n
E o dia chega e percebemos que n\u00e3o temos mais sa\u00edda. N\u00e3o conseguimos recuperar do cansa\u00e7o. N\u00e3o conseguimos pensar direito e deixamos de confiar na nossa mem\u00f3ria. As rotinas come\u00e7am a apagar-se da nossa cabe\u00e7a, n\u00e3o sabemos quando fizemos certas coisas, fazemos um esfor\u00e7o para nos recordarmos do que foi o almo\u00e7o de ontem ou se hoje \u00e9 quarta ou quinta.<\/p>\n\n\n\n
Quando o cansa\u00e7o fica desta envergadura, as for\u00e7as que nos permitem segurar o nosso corpo e o pouco do racioc\u00ednio que temos, simplesmente, desaparecem. ChoraQuando o cansa\u00e7o passa a atrapalhar os pensamentos e a mem\u00f3ria e nos leva a confundir atividades de rotina, \u00e9 preciso \u201cdesacelerar,descansar, reduzir as coisas ao essencial\u201d, alerta a educadora portuguesa Magda Gomes Diasmos de desespero, de medo. O cansa\u00e7o torna-se personificado na nossa cabe\u00e7a e percebemos que, efetivamente, se instalou.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 quem atire, nesses momentos, a toalha ao ch\u00e3o e desista de tudo. \u00c9 preciso parar, desistir das coisas, dizem.<\/p>\n\n\n\n
Eu digo que precisamos desacelerar, descansar, reduzir as coisas ao essencial. Nunca desistir, jamais atirar a toalha ao ch\u00e3o nestas circunst\u00e2ncias. Mantermo-nos com alguma atividade, mant\u00e9m-nos ativos, em a\u00e7\u00e3o, com a no\u00e7\u00e3o que a nossa vida continua a acontecer. Apenas em slow motion<\/em>. Descansar, desacelerar, dormir mais, reduzir tudo ao essencial. Mas nunca desistir. E saborear. A vida, em c\u00e2mera mais lenta \u00e9 maravilhosa e dar\u00e1s conta que, muito possivelmente, esse epis\u00f3dio da tua vida foi das melhores coisas que te aconteceram. S\u00f3 tens mesmo de te permitir desacelerar e aproveitar. \u00c9 um grande clich\u00ea, mas dizem que os clich\u00eas s\u00e3o grandes verdades.<\/p>\n\n\n\n
Acredito que os jovens, a partir dos 11 ou 12 anos, deveriam ter a oportunidade de aprender mais sobre eles, sobre a diferen\u00e7a que podem fazer e tamb\u00e9m afinarem o olhar e relacionarem-se com os outros, sobretudo com aqueles que n\u00e3o s\u00e3o iguais nem pensam igual. E esta aprendizagem aconteceria n\u00e3o porque tenham problemas ou dificuldades, mas porque aumenta, consideravelmente, a qualidade de vida, a empatia e tamb\u00e9m a autocompaix\u00e3o. Tal como perceber sobre poupan\u00e7a, finan\u00e7as, entender o outro e a n\u00f3s, promovendo o desenvolvimento pessoal, poderiam ser disciplinas obrigat\u00f3rias nos curriculos escolares. Muitos conflitos, muitas ansiedades, culpas e medos seriam evitados com tudo isto.<\/p>\n\n\n\n
Entendermos o que faz com que esta pessoa tenha este ou aquele comportamento torna a vida muito mais simples. Entender porque agimos desta maneira e noutra temos mais dificuldade, \u00e9 o princ\u00edpio de uma poss\u00edvel transforma\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Acredito que os jovens, a partir dos 11 ou 12 anos, deveriam ter a oportunidade de aprender mais sobre eles, sobre a diferen\u00e7a que podem fazer e tamb\u00e9m afinarem o olhar e relacionarem-se com os outros, sobretudo com aqueles que n\u00e3o s\u00e3o iguais nem pensam igual. E esta aprendizagem aconteceria n\u00e3o porque tenham problemas ou dificuldades, mas porque aumenta, consideravelmente, a qualidade de vida, a empatia e tamb\u00e9m a autocompaix\u00e3o. Tal como perceber sobre poupan\u00e7a, finan\u00e7as, entender o outro e a n\u00f3s, promovendo o desenvolvimento pessoal, poderiam ser disciplinas obrigat\u00f3rias nos curriculos escolares. Muitos conflitos, muitas ansiedades, culpas e medos seriam evitados com tudo isto.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 anos que mergulhei nesta \u00e1rea e continuo a aprender todos os dias, atrav\u00e9s das pessoas que surgem na minha vida, nos olhares diferentes, nos livros que leio e nas reflex\u00f5es que procuro fazer. Estou convencida, contudo, de que o fato de conseguir aprender tem a ver com a capacidade que desenvolvi em saber olhar. Fui premiada com encontros e reflex\u00f5es durante a minha juventude que me abriram horizontes. Cruzei com algumas pessoas que me permitiram isso. E todos aqueles a quem n\u00e3o saiu esta sorte grande? Talvez aprendam mais tarde, talvez nunca aprendam, n\u00e3o sei. Mas, confesso, gostaria muito que esta \"loteria\" sa\u00edsse a toda a gente.<\/p>\n\n\n\n
Entendermos o que faz com que esta pessoa tenha este ou aquele comportamento torna a vida muito mais simples. Entender porque agimos desta maneira e noutra temos mais dificuldade, \u00e9 o princ\u00edpio de uma poss\u00edvel transforma\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Acredito que os jovens, a partir dos 11 ou 12 anos, deveriam ter a oportunidade de aprender mais sobre eles, sobre a diferen\u00e7a que podem fazer e tamb\u00e9m afinarem o olhar e relacionarem-se com os outros, sobretudo com aqueles que n\u00e3o s\u00e3o iguais nem pensam igual. E esta aprendizagem aconteceria n\u00e3o porque tenham problemas ou dificuldades, mas porque aumenta, consideravelmente, a qualidade de vida, a empatia e tamb\u00e9m a autocompaix\u00e3o. Tal como perceber sobre poupan\u00e7a, finan\u00e7as, entender o outro e a n\u00f3s, promovendo o desenvolvimento pessoal, poderiam ser disciplinas obrigat\u00f3rias nos curriculos escolares. Muitos conflitos, muitas ansiedades, culpas e medos seriam evitados com tudo isto.<\/p>\n\n\n\n
Desenvolvimento pessoal, melhorar a forma como comunicamos uns com os outros, aprender mais sobre comportamentos teriam sido muito \u00fateis nas nossas vidas. Na de todos.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 anos que mergulhei nesta \u00e1rea e continuo a aprender todos os dias, atrav\u00e9s das pessoas que surgem na minha vida, nos olhares diferentes, nos livros que leio e nas reflex\u00f5es que procuro fazer. Estou convencida, contudo, de que o fato de conseguir aprender tem a ver com a capacidade que desenvolvi em saber olhar. Fui premiada com encontros e reflex\u00f5es durante a minha juventude que me abriram horizontes. Cruzei com algumas pessoas que me permitiram isso. E todos aqueles a quem n\u00e3o saiu esta sorte grande? Talvez aprendam mais tarde, talvez nunca aprendam, n\u00e3o sei. Mas, confesso, gostaria muito que esta \"loteria\" sa\u00edsse a toda a gente.<\/p>\n\n\n\n
Entendermos o que faz com que esta pessoa tenha este ou aquele comportamento torna a vida muito mais simples. Entender porque agimos desta maneira e noutra temos mais dificuldade, \u00e9 o princ\u00edpio de uma poss\u00edvel transforma\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Acredito que os jovens, a partir dos 11 ou 12 anos, deveriam ter a oportunidade de aprender mais sobre eles, sobre a diferen\u00e7a que podem fazer e tamb\u00e9m afinarem o olhar e relacionarem-se com os outros, sobretudo com aqueles que n\u00e3o s\u00e3o iguais nem pensam igual. E esta aprendizagem aconteceria n\u00e3o porque tenham problemas ou dificuldades, mas porque aumenta, consideravelmente, a qualidade de vida, a empatia e tamb\u00e9m a autocompaix\u00e3o. Tal como perceber sobre poupan\u00e7a, finan\u00e7as, entender o outro e a n\u00f3s, promovendo o desenvolvimento pessoal, poderiam ser disciplinas obrigat\u00f3rias nos curriculos escolares. Muitos conflitos, muitas ansiedades, culpas e medos seriam evitados com tudo isto.<\/p>\n\n\n\n
Hoje, mantenho quase a totalidade dessa opini\u00e3o, mas com a certeza de que h\u00e1 processos que merecem ser acelerados, para que possamos ter uma qualidade de vida bem melhor.<\/p>\n\n\n\n
Desenvolvimento pessoal, melhorar a forma como comunicamos uns com os outros, aprender mais sobre comportamentos teriam sido muito \u00fateis nas nossas vidas. Na de todos.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 anos que mergulhei nesta \u00e1rea e continuo a aprender todos os dias, atrav\u00e9s das pessoas que surgem na minha vida, nos olhares diferentes, nos livros que leio e nas reflex\u00f5es que procuro fazer. Estou convencida, contudo, de que o fato de conseguir aprender tem a ver com a capacidade que desenvolvi em saber olhar. Fui premiada com encontros e reflex\u00f5es durante a minha juventude que me abriram horizontes. Cruzei com algumas pessoas que me permitiram isso. E todos aqueles a quem n\u00e3o saiu esta sorte grande? Talvez aprendam mais tarde, talvez nunca aprendam, n\u00e3o sei. Mas, confesso, gostaria muito que esta \"loteria\" sa\u00edsse a toda a gente.<\/p>\n\n\n\n
Entendermos o que faz com que esta pessoa tenha este ou aquele comportamento torna a vida muito mais simples. Entender porque agimos desta maneira e noutra temos mais dificuldade, \u00e9 o princ\u00edpio de uma poss\u00edvel transforma\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Acredito que os jovens, a partir dos 11 ou 12 anos, deveriam ter a oportunidade de aprender mais sobre eles, sobre a diferen\u00e7a que podem fazer e tamb\u00e9m afinarem o olhar e relacionarem-se com os outros, sobretudo com aqueles que n\u00e3o s\u00e3o iguais nem pensam igual. E esta aprendizagem aconteceria n\u00e3o porque tenham problemas ou dificuldades, mas porque aumenta, consideravelmente, a qualidade de vida, a empatia e tamb\u00e9m a autocompaix\u00e3o. Tal como perceber sobre poupan\u00e7a, finan\u00e7as, entender o outro e a n\u00f3s, promovendo o desenvolvimento pessoal, poderiam ser disciplinas obrigat\u00f3rias nos curriculos escolares. Muitos conflitos, muitas ansiedades, culpas e medos seriam evitados com tudo isto.<\/p>\n\n\n\n
Durante muito tempo achei que a maravilha da vida era, justamente, essa descoberta, ao longo dos tempos, de quem somos, das vis\u00f5es que mudam, das aprendizagens que fazemos.<\/p>\n\n\n\n
Hoje, mantenho quase a totalidade dessa opini\u00e3o, mas com a certeza de que h\u00e1 processos que merecem ser acelerados, para que possamos ter uma qualidade de vida bem melhor.<\/p>\n\n\n\n
Desenvolvimento pessoal, melhorar a forma como comunicamos uns com os outros, aprender mais sobre comportamentos teriam sido muito \u00fateis nas nossas vidas. Na de todos.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 anos que mergulhei nesta \u00e1rea e continuo a aprender todos os dias, atrav\u00e9s das pessoas que surgem na minha vida, nos olhares diferentes, nos livros que leio e nas reflex\u00f5es que procuro fazer. Estou convencida, contudo, de que o fato de conseguir aprender tem a ver com a capacidade que desenvolvi em saber olhar. Fui premiada com encontros e reflex\u00f5es durante a minha juventude que me abriram horizontes. Cruzei com algumas pessoas que me permitiram isso. E todos aqueles a quem n\u00e3o saiu esta sorte grande? Talvez aprendam mais tarde, talvez nunca aprendam, n\u00e3o sei. Mas, confesso, gostaria muito que esta \"loteria\" sa\u00edsse a toda a gente.<\/p>\n\n\n\n
Entendermos o que faz com que esta pessoa tenha este ou aquele comportamento torna a vida muito mais simples. Entender porque agimos desta maneira e noutra temos mais dificuldade, \u00e9 o princ\u00edpio de uma poss\u00edvel transforma\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Acredito que os jovens, a partir dos 11 ou 12 anos, deveriam ter a oportunidade de aprender mais sobre eles, sobre a diferen\u00e7a que podem fazer e tamb\u00e9m afinarem o olhar e relacionarem-se com os outros, sobretudo com aqueles que n\u00e3o s\u00e3o iguais nem pensam igual. E esta aprendizagem aconteceria n\u00e3o porque tenham problemas ou dificuldades, mas porque aumenta, consideravelmente, a qualidade de vida, a empatia e tamb\u00e9m a autocompaix\u00e3o. Tal como perceber sobre poupan\u00e7a, finan\u00e7as, entender o outro e a n\u00f3s, promovendo o desenvolvimento pessoal, poderiam ser disciplinas obrigat\u00f3rias nos curriculos escolares. Muitos conflitos, muitas ansiedades, culpas e medos seriam evitados com tudo isto.<\/p>\n\n\n\n
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Durante muito tempo achei que a maravilha da vida era, justamente, essa descoberta, ao longo dos tempos, de quem somos, das vis\u00f5es que mudam, das aprendizagens que fazemos.<\/p>\n\n\n\n
Hoje, mantenho quase a totalidade dessa opini\u00e3o, mas com a certeza de que h\u00e1 processos que merecem ser acelerados, para que possamos ter uma qualidade de vida bem melhor.<\/p>\n\n\n\n
Desenvolvimento pessoal, melhorar a forma como comunicamos uns com os outros, aprender mais sobre comportamentos teriam sido muito \u00fateis nas nossas vidas. Na de todos.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 anos que mergulhei nesta \u00e1rea e continuo a aprender todos os dias, atrav\u00e9s das pessoas que surgem na minha vida, nos olhares diferentes, nos livros que leio e nas reflex\u00f5es que procuro fazer. Estou convencida, contudo, de que o fato de conseguir aprender tem a ver com a capacidade que desenvolvi em saber olhar. Fui premiada com encontros e reflex\u00f5es durante a minha juventude que me abriram horizontes. Cruzei com algumas pessoas que me permitiram isso. E todos aqueles a quem n\u00e3o saiu esta sorte grande? Talvez aprendam mais tarde, talvez nunca aprendam, n\u00e3o sei. Mas, confesso, gostaria muito que esta \"loteria\" sa\u00edsse a toda a gente.<\/p>\n\n\n\n
Entendermos o que faz com que esta pessoa tenha este ou aquele comportamento torna a vida muito mais simples. Entender porque agimos desta maneira e noutra temos mais dificuldade, \u00e9 o princ\u00edpio de uma poss\u00edvel transforma\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Acredito que os jovens, a partir dos 11 ou 12 anos, deveriam ter a oportunidade de aprender mais sobre eles, sobre a diferen\u00e7a que podem fazer e tamb\u00e9m afinarem o olhar e relacionarem-se com os outros, sobretudo com aqueles que n\u00e3o s\u00e3o iguais nem pensam igual. E esta aprendizagem aconteceria n\u00e3o porque tenham problemas ou dificuldades, mas porque aumenta, consideravelmente, a qualidade de vida, a empatia e tamb\u00e9m a autocompaix\u00e3o. Tal como perceber sobre poupan\u00e7a, finan\u00e7as, entender o outro e a n\u00f3s, promovendo o desenvolvimento pessoal, poderiam ser disciplinas obrigat\u00f3rias nos curriculos escolares. Muitos conflitos, muitas ansiedades, culpas e medos seriam evitados com tudo isto.<\/p>\n\n\n\n
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Durante muito tempo achei que a maravilha da vida era, justamente, essa descoberta, ao longo dos tempos, de quem somos, das vis\u00f5es que mudam, das aprendizagens que fazemos.<\/p>\n\n\n\n
Hoje, mantenho quase a totalidade dessa opini\u00e3o, mas com a certeza de que h\u00e1 processos que merecem ser acelerados, para que possamos ter uma qualidade de vida bem melhor.<\/p>\n\n\n\n
Desenvolvimento pessoal, melhorar a forma como comunicamos uns com os outros, aprender mais sobre comportamentos teriam sido muito \u00fateis nas nossas vidas. Na de todos.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 anos que mergulhei nesta \u00e1rea e continuo a aprender todos os dias, atrav\u00e9s das pessoas que surgem na minha vida, nos olhares diferentes, nos livros que leio e nas reflex\u00f5es que procuro fazer. Estou convencida, contudo, de que o fato de conseguir aprender tem a ver com a capacidade que desenvolvi em saber olhar. Fui premiada com encontros e reflex\u00f5es durante a minha juventude que me abriram horizontes. Cruzei com algumas pessoas que me permitiram isso. E todos aqueles a quem n\u00e3o saiu esta sorte grande? Talvez aprendam mais tarde, talvez nunca aprendam, n\u00e3o sei. Mas, confesso, gostaria muito que esta \"loteria\" sa\u00edsse a toda a gente.<\/p>\n\n\n\n
Entendermos o que faz com que esta pessoa tenha este ou aquele comportamento torna a vida muito mais simples. Entender porque agimos desta maneira e noutra temos mais dificuldade, \u00e9 o princ\u00edpio de uma poss\u00edvel transforma\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Acredito que os jovens, a partir dos 11 ou 12 anos, deveriam ter a oportunidade de aprender mais sobre eles, sobre a diferen\u00e7a que podem fazer e tamb\u00e9m afinarem o olhar e relacionarem-se com os outros, sobretudo com aqueles que n\u00e3o s\u00e3o iguais nem pensam igual. E esta aprendizagem aconteceria n\u00e3o porque tenham problemas ou dificuldades, mas porque aumenta, consideravelmente, a qualidade de vida, a empatia e tamb\u00e9m a autocompaix\u00e3o. Tal como perceber sobre poupan\u00e7a, finan\u00e7as, entender o outro e a n\u00f3s, promovendo o desenvolvimento pessoal, poderiam ser disciplinas obrigat\u00f3rias nos curriculos escolares. Muitos conflitos, muitas ansiedades, culpas e medos seriam evitados com tudo isto.<\/p>\n\n\n\n
Digo-lhes que vai dar sempre certo quando damos o melhor de n\u00f3s e quando confiamos em n\u00f3s. N\u00e3o precisamos de mais nada. N\u00e3o sei como vai ser com eles, mas dou tudo o que sei e confio em mim e no processo.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 quem diga que quando uma porta se fecha, abre-se uma janela. O que eu sei \u00e9 que depois de hoje vem o amanh\u00e3 - e o amanh\u00e3 \u00e9 sempre cheio de oportunidades. Parte dele somos n\u00f3s quem o escreve. Esta \u00e9 a minha hist\u00f3ria e aquilo que procuro fazer com ela \u00e9 mostrar aos meus filhos que, na vida, nem tudo est\u00e1 definido, e que, algumas coisas n\u00e3o acontecerem ou n\u00e3o darem certo pode ser uma enorme sorte. <\/p>\n\n\n\n
Digo-lhes que vai dar sempre certo quando damos o melhor de n\u00f3s e quando confiamos em n\u00f3s. N\u00e3o precisamos de mais nada. N\u00e3o sei como vai ser com eles, mas dou tudo o que sei e confio em mim e no processo.<\/p>\n\n\n\n
Hoje, dou por mim a pensar que tive muita sorte por muitos dos planos n\u00e3o terem dado certo. Na verdade, vale a pena ter planos e deixar que a vida nos surpreenda. Acho que ela vai fazer sempre isso - basta deixar-nos ir quando achamos que \u00e9 o momento. Ao fazermos o caminho, com paix\u00e3o, seriedade e entrega, mais cedo ou mais tarde, os pontos acabam todos por fazer muito sentido.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 quem diga que quando uma porta se fecha, abre-se uma janela. O que eu sei \u00e9 que depois de hoje vem o amanh\u00e3 - e o amanh\u00e3 \u00e9 sempre cheio de oportunidades. Parte dele somos n\u00f3s quem o escreve. Esta \u00e9 a minha hist\u00f3ria e aquilo que procuro fazer com ela \u00e9 mostrar aos meus filhos que, na vida, nem tudo est\u00e1 definido, e que, algumas coisas n\u00e3o acontecerem ou n\u00e3o darem certo pode ser uma enorme sorte. <\/p>\n\n\n\n
Digo-lhes que vai dar sempre certo quando damos o melhor de n\u00f3s e quando confiamos em n\u00f3s. N\u00e3o precisamos de mais nada. N\u00e3o sei como vai ser com eles, mas dou tudo o que sei e confio em mim e no processo.<\/p>\n\n\n\n
Nunca me vi a trabalhar na \u00e1rea da fam\u00edlia, das crian\u00e7as e jovens. Desconhecia esta paix\u00e3o, n\u00e3o tinha no\u00e7\u00e3o do quanto j\u00e1 sabia. E pensar que entrei neste caminho por causa de uma quest\u00e3o, quando dava forma\u00e7\u00e3o em empresas: O que impede algumas pessoas de evolu\u00edrem? A resposta descobri que poderia estar na Parentalidade e, desde ent\u00e3o, nunca mais vi as rela\u00e7\u00f5es da mesma forma.<\/p>\n\n\n\n
Hoje, dou por mim a pensar que tive muita sorte por muitos dos planos n\u00e3o terem dado certo. Na verdade, vale a pena ter planos e deixar que a vida nos surpreenda. Acho que ela vai fazer sempre isso - basta deixar-nos ir quando achamos que \u00e9 o momento. Ao fazermos o caminho, com paix\u00e3o, seriedade e entrega, mais cedo ou mais tarde, os pontos acabam todos por fazer muito sentido.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 quem diga que quando uma porta se fecha, abre-se uma janela. O que eu sei \u00e9 que depois de hoje vem o amanh\u00e3 - e o amanh\u00e3 \u00e9 sempre cheio de oportunidades. Parte dele somos n\u00f3s quem o escreve. Esta \u00e9 a minha hist\u00f3ria e aquilo que procuro fazer com ela \u00e9 mostrar aos meus filhos que, na vida, nem tudo est\u00e1 definido, e que, algumas coisas n\u00e3o acontecerem ou n\u00e3o darem certo pode ser uma enorme sorte. <\/p>\n\n\n\n
Digo-lhes que vai dar sempre certo quando damos o melhor de n\u00f3s e quando confiamos em n\u00f3s. N\u00e3o precisamos de mais nada. N\u00e3o sei como vai ser com eles, mas dou tudo o que sei e confio em mim e no processo.<\/p>\n\n\n\n
Simultaneamente, o Mum\u2019s the boss<\/em>, que tinha nascido em 2010 crescia. J\u00e1 tinha dois livros lan\u00e7ados, estava a iniciar a reda\u00e7\u00e3o do terceiro e n\u00e3o tinha horas no dia suficientes para fazer tudo o que precisava. Fiquei sem condi\u00e7\u00f5es: tinha de escolher. E escolhi com o cora\u00e7\u00e3o porque sabia que ia tocar e ter impacto na vida de milhares de fam\u00edlias e institui\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Nunca me vi a trabalhar na \u00e1rea da fam\u00edlia, das crian\u00e7as e jovens. Desconhecia esta paix\u00e3o, n\u00e3o tinha no\u00e7\u00e3o do quanto j\u00e1 sabia. E pensar que entrei neste caminho por causa de uma quest\u00e3o, quando dava forma\u00e7\u00e3o em empresas: O que impede algumas pessoas de evolu\u00edrem? A resposta descobri que poderia estar na Parentalidade e, desde ent\u00e3o, nunca mais vi as rela\u00e7\u00f5es da mesma forma.<\/p>\n\n\n\n
Hoje, dou por mim a pensar que tive muita sorte por muitos dos planos n\u00e3o terem dado certo. Na verdade, vale a pena ter planos e deixar que a vida nos surpreenda. Acho que ela vai fazer sempre isso - basta deixar-nos ir quando achamos que \u00e9 o momento. Ao fazermos o caminho, com paix\u00e3o, seriedade e entrega, mais cedo ou mais tarde, os pontos acabam todos por fazer muito sentido.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 quem diga que quando uma porta se fecha, abre-se uma janela. O que eu sei \u00e9 que depois de hoje vem o amanh\u00e3 - e o amanh\u00e3 \u00e9 sempre cheio de oportunidades. Parte dele somos n\u00f3s quem o escreve. Esta \u00e9 a minha hist\u00f3ria e aquilo que procuro fazer com ela \u00e9 mostrar aos meus filhos que, na vida, nem tudo est\u00e1 definido, e que, algumas coisas n\u00e3o acontecerem ou n\u00e3o darem certo pode ser uma enorme sorte. <\/p>\n\n\n\n
Digo-lhes que vai dar sempre certo quando damos o melhor de n\u00f3s e quando confiamos em n\u00f3s. N\u00e3o precisamos de mais nada. N\u00e3o sei como vai ser com eles, mas dou tudo o que sei e confio em mim e no processo.<\/p>\n\n\n\n
Para tr\u00e1s, come\u00e7ava a ficar tudo aquilo que tinha aprendido durante 4 anos, na faculdade. Anos mais tarde, entrei num grupo de empresas familiares. Passei pela \u00e1rea comercial, pela HST (higiene do trabalho) e criei os Recursos Humanos. Mas continuava a dar forma\u00e7\u00e3o. A ideia n\u00e3o era sair desta empresa. Tinha um lugar est\u00e1vel, seguro e gostava cada vez mais do que fazia.<\/p>\n\n\n\n
Simultaneamente, o Mum\u2019s the boss<\/em>, que tinha nascido em 2010 crescia. J\u00e1 tinha dois livros lan\u00e7ados, estava a iniciar a reda\u00e7\u00e3o do terceiro e n\u00e3o tinha horas no dia suficientes para fazer tudo o que precisava. Fiquei sem condi\u00e7\u00f5es: tinha de escolher. E escolhi com o cora\u00e7\u00e3o porque sabia que ia tocar e ter impacto na vida de milhares de fam\u00edlias e institui\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Nunca me vi a trabalhar na \u00e1rea da fam\u00edlia, das crian\u00e7as e jovens. Desconhecia esta paix\u00e3o, n\u00e3o tinha no\u00e7\u00e3o do quanto j\u00e1 sabia. E pensar que entrei neste caminho por causa de uma quest\u00e3o, quando dava forma\u00e7\u00e3o em empresas: O que impede algumas pessoas de evolu\u00edrem? A resposta descobri que poderia estar na Parentalidade e, desde ent\u00e3o, nunca mais vi as rela\u00e7\u00f5es da mesma forma.<\/p>\n\n\n\n
Hoje, dou por mim a pensar que tive muita sorte por muitos dos planos n\u00e3o terem dado certo. Na verdade, vale a pena ter planos e deixar que a vida nos surpreenda. Acho que ela vai fazer sempre isso - basta deixar-nos ir quando achamos que \u00e9 o momento. Ao fazermos o caminho, com paix\u00e3o, seriedade e entrega, mais cedo ou mais tarde, os pontos acabam todos por fazer muito sentido.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 quem diga que quando uma porta se fecha, abre-se uma janela. O que eu sei \u00e9 que depois de hoje vem o amanh\u00e3 - e o amanh\u00e3 \u00e9 sempre cheio de oportunidades. Parte dele somos n\u00f3s quem o escreve. Esta \u00e9 a minha hist\u00f3ria e aquilo que procuro fazer com ela \u00e9 mostrar aos meus filhos que, na vida, nem tudo est\u00e1 definido, e que, algumas coisas n\u00e3o acontecerem ou n\u00e3o darem certo pode ser uma enorme sorte. <\/p>\n\n\n\n
Digo-lhes que vai dar sempre certo quando damos o melhor de n\u00f3s e quando confiamos em n\u00f3s. N\u00e3o precisamos de mais nada. N\u00e3o sei como vai ser com eles, mas dou tudo o que sei e confio em mim e no processo.<\/p>\n\n\n\n
Adorei o que fiz! Trabalhei com projetos de forma\u00e7\u00e3o, com o in\u00edcio do ensino a dist\u00e2ncia e do blended-learning. Paralelamente, comecei tamb\u00e9m a dar forma\u00e7\u00e3o e nunca mais parei. Tive a sorte de trabalhar com uma equipe muito boa, tivemos a melhor lideran\u00e7a, foram dos anos em que mais aprendi. <\/p>\n\n\n\n
Para tr\u00e1s, come\u00e7ava a ficar tudo aquilo que tinha aprendido durante 4 anos, na faculdade. Anos mais tarde, entrei num grupo de empresas familiares. Passei pela \u00e1rea comercial, pela HST (higiene do trabalho) e criei os Recursos Humanos. Mas continuava a dar forma\u00e7\u00e3o. A ideia n\u00e3o era sair desta empresa. Tinha um lugar est\u00e1vel, seguro e gostava cada vez mais do que fazia.<\/p>\n\n\n\n
Simultaneamente, o Mum\u2019s the boss<\/em>, que tinha nascido em 2010 crescia. J\u00e1 tinha dois livros lan\u00e7ados, estava a iniciar a reda\u00e7\u00e3o do terceiro e n\u00e3o tinha horas no dia suficientes para fazer tudo o que precisava. Fiquei sem condi\u00e7\u00f5es: tinha de escolher. E escolhi com o cora\u00e7\u00e3o porque sabia que ia tocar e ter impacto na vida de milhares de fam\u00edlias e institui\u00e7\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
Nunca me vi a trabalhar na \u00e1rea da fam\u00edlia, das crian\u00e7as e jovens. Desconhecia esta paix\u00e3o, n\u00e3o tinha no\u00e7\u00e3o do quanto j\u00e1 sabia. E pensar que entrei neste caminho por causa de uma quest\u00e3o, quando dava forma\u00e7\u00e3o em empresas: O que impede algumas pessoas de evolu\u00edrem? A resposta descobri que poderia estar na Parentalidade e, desde ent\u00e3o, nunca mais vi as rela\u00e7\u00f5es da mesma forma.<\/p>\n\n\n\n
Hoje, dou por mim a pensar que tive muita sorte por muitos dos planos n\u00e3o terem dado certo. Na verdade, vale a pena ter planos e deixar que a vida nos surpreenda. Acho que ela vai fazer sempre isso - basta deixar-nos ir quando achamos que \u00e9 o momento. Ao fazermos o caminho, com paix\u00e3o, seriedade e entrega, mais cedo ou mais tarde, os pontos acabam todos por fazer muito sentido.<\/p>\n\n\n\n
H\u00e1 quem diga que quando uma porta se fecha, abre-se uma janela. O que eu sei \u00e9 que depois de hoje vem o amanh\u00e3 - e o amanh\u00e3 \u00e9 sempre cheio de oportunidades. Parte dele somos n\u00f3s quem o escreve. Esta \u00e9 a minha hist\u00f3ria e aquilo que procuro fazer com ela \u00e9 mostrar aos meus filhos que, na vida, nem tudo est\u00e1 definido, e que, algumas coisas n\u00e3o acontecerem ou n\u00e3o darem certo pode ser uma enorme sorte. <\/p>\n\n\n\n
Digo-lhes que vai dar sempre certo quando damos o melhor de n\u00f3s e quando confiamos em n\u00f3s. N\u00e3o precisamos de mais nada. N\u00e3o sei como vai ser com eles, mas dou tudo o que sei e confio em mim e no processo.<\/p>\n\n\n\n
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