Da Redação
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza foi prorrogada por duas semanas, para o dia 9 de junho. No município do Rio, perto de 960 mil pessoas foram vacinadas, mas a cobertura dos grupos prioritários ainda é considerada baixa, em torno de 50%. A pior cobertura até o momento – abaixo de 30% – é a das crianças e, por isso, a Secretaria Municipal de Saúde pede aos pais que não deixem de levar seus filhos às unidades de saúde. A adesão das gestantes e dos professores à campanha também é baixa. Já a dos idosos, grupo dos mais vulneráveis, está em torno de 60%, também menor do que a expectativa.
A meta da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é alcançar 90% da população alvo, que é a mais vulnerável aos quadros graves da gripe.
A vacinação tem por objetivo reduzir as internações, complicações e mortes em decorrência das infecções pelo vírus e é aplicada às vésperas do inverno, período de maior incidência da doença.
Estudos, divulgados pela SMS, mostram que a vacina pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade global, pois aproximadamente, 50% as doenças relacionadas à influenza.
A vacina contra a gripe está disponível nas unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas.
Para saber a unidade mais próxima de sua residência ou trabalho basta acessar o site . A consulta também pode ser feita pelo telefone, no número 1746.
A campanha é voltada para idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a 4 anos, trabalhadores de saúde, gestantes e mulheres até 45 dias após o parto, que são os grupos mais vulneráveis aos quadros graves e complicações da gripe. Além dos grupos prioritários, também estão sendo vacinados doentes crônicos, mediante apresentação de prescrição do médico que acompanha o paciente; além de professores dos ensinos básico, médio e superior, das redes pública ou privada, que deverão apresentar comprovação da atividade profissional (contracheque, declaração, carteira funcional); e presos e funcionários do sistema prisional.
Apenas para quem tenha apresentado febre recente, recomenda-se adiar a vacinação até que o estado de saúde melhore. Portadores de doenças neurológicas e síndrome Guillain-Barré devem consultar um médico antes de tomar a vacina e seguir suas orientações. Já pessoas com história de alergia grave e prévia a ovo ou a algum outro componente da vacina não devem se vacinar. É importante levar a Caderneta de Vacinação ou algum comprovante da situação vacinal à unidade de saúde.