Escolas privadas de 7 capitais prevêem retorno a partir de julho; veja datas da volta em todo o país

Em São Paulo, retorno escolar da rede pública e privada de ensino será em setembro; levantamento da Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep) mostra a situação da educação em todo o país

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Reabertura de escolas privadas: Fenep mostra previsões de retorno em todo o país; imagem remete a dois alunos, uma menina que anda na bicicleta e um menino que anda de patinete, ambos com mochila nas costas a máscara
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O governo de São Paulo anunciou a retomada das aulas presenciais para o dia 8 de setembro, com ocupação máxima de 35% dos alunos. Outras sete capitais também já apresentaram planos de volta às aulas: Brasília, João Pessoa, Manaus e Fortaleza anunciaram o retorno ainda para o mês de julho. Já São Luís, Curitiba e Goiânia pretendem voltar em agosto. As informações são de levantamento da Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep), que mostra a situação no país inteiro (o documento está disponível para baixar no fim da matéria).

As escolas da rede pública e privada estão fechadas em todo o país desde o mês de março, devido às medidas de isolamento social impostas pela pandemia do novo coronavírus. Depois de mais de três meses sem aula, os governos começam a anunciar planos de retorno, nos locais em que a situação de transmissão da Covid-19 tem apresentado melhoras.

A cidade de Manaus anunciou o retorno escolar já para o dia 6 de julho. Segundo o Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Amazonas), que representa 60 instituições de ensino – de creches a faculdades, a volta às aulas presenciais se dará de forma escalonada. O sindicato afirmou que serão respeitados os grupos de risco e as recomendações das autoridades de saúde, como o distanciamento, uso de máscara e disponibilização de álcool em gel. 

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Em Fortaleza, a reabertura das escolas privadas deve ocorrer no dia 20 de julho, mas está sujeito à redução dos índices de Covid-19 na capital e ao avanço das etapas do plano estabelecido pelo estado e pela prefeitura.

Em Brasília, o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe) entregou na última quinta-feira (dia 25) um protocolo com medidas de segurança ao governo local. O documento sugere que a reabertura das escolas privadas comece pelo ensino infantil e ensino médio, obedecendo medidas de segurança contra a Covid-19.

As cidades de Rio Branco, Macapá, Vitória, Cuiabá, Campo Grande, Maceió, Teresina e Aracaju estão com aulas suspensas por meio de decretos, quase todas até o fim de junho.

Salvador, Belo Horizonte, Belém, Recife, Porto Alegre, Florianopólis e Boa Vista ainda não têm definição de data de retorno.

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Escolas particulares de São Paulo dizem querem voltar antes de setembro

Em São Paulo, a Associação Brasileira de Escolas Particulares (Abepar), que reúne 24 colégios de elite em São Paulo, como o Santa Cruz, Bandeirantes e Escola da Vila, contestou algumas das decisões divulgadas no “Plano de Retorno da Educação”, apresentado pelo governo do Estado de São Paulo. Entre elas, o fato de as medidas não serem regionalizadas, nem considerarem as realidades específicas de cada região do Estado em relação às taxas de transmissão do novo coronavírus e às condições de enfrentamento da doença.

O plano prevê o retorno das aulas presenciais a partir de 8 de setembro, com ocupação máxima de 35% das salas, em sistema de revezamento dos alunos durante toda a semana. o retorno, porém, só vai acontecer se todas as regiões do estado permanecerem na etapa amarela – a terceira menos restritiva segundo critérios de capacidade hospitalar e progressão da pandemia – por 28 dias consecutivos.

Um dia após o anuncio do plano e da contestação por parte das escolas privadas, o secretário da Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares admitiu a possibilidade do retorno ser regionalizado. Em entrevista para a “Folha de São Paulo“, ele disse que isso poderia ocorrer caso todas as regiões cheguem à fase amarela e uma delas regredir ao longo dos 28 dias. Sendo assim, as regiões que avançarem mantêm o plano de reabertura, enquanto que as regredirem aguardam retomar o controle da pandemia para só então reabrirem suas escolas.

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