Se tem uma coisa que eu gosto nesta vida são pessoas. Prefiro gente a bicho, mais do que comprar, do que comer, do que viajar. Prefiro gente a Nutella e chocolate! Ver como elas pensam, como se vestem, seus costumes, culturas, apegos, amores, atitudes.
Seres sociais que somos, carecemos da conexão com o outro para nos sentirmos confortáveis. Sendo assim, um dos maiores fantasmas do nosso imaginário é ser excluído socialmente.
Mas não pense que ter bons amigos vai resolver facilmente os problemas da existência humana! O filósofo polonês Bauman afirma que as pessoas, para serem realizadas nos relacionamentos, precisam sentir que são amadas, ouvidas e amparadas. Ou precisam saber que fazem falta. Portanto, não basta sermos amados. Temos que ter certeza de que somos amados para nos sentirmos completos.
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É justamente nos relacionamentos que estão os maiores desafios. Conviver com o outro exige de nós tantas coisas… aceitação, compreensão, um pouco de bondade, perdão, paciência, tolerância, diplomacia, conciliar ternura e firmeza, buscar mudanças, ceder, negociar e algumas outras virtudes.
Conviver com as críticas também é algo desafiador. Mas, críticas servem para nos tirar do lugar da acomodação. Fazem a gente refletir, pensar em mudar. Ouvir o outro nem sempre é tarefa fácil. Entender o outro, nem sempre é tarefa agradável. Mas, a visão alheia pode nos dizer muito sobre nós. Aprender a amar “apesar de” é um alvo, um desafio, uma caminhada, uma oportunidade.
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Diante de tantos desafios, o que temos mesmo que fazer é relaxar. Conviver sem muita neurose, sem tentar tecer explicações para tudo e pra todos.
Dizem que a vida é curta. Melhor, pois, encarar esse adjetivo como um verbo.
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