Dia desses eu ouvi um padre falando da importância de sermos coerentes entre aquilo que falamos e o que fazemos. “Como você vai dizer ao seu filho que é importante rezar, acreditar em Deus e ter fé, se você não faz nenhuma questão de levá-lo à missa?”, perguntou o padre.
A partir desse questionamento, passei a refletir sobre a coerência dos pais nas diversas cobranças de rotina com os filhos:
– Como dizer a seu filho que estudar é algo importante, se você não tira 30 minutos do seu dia para fazer um “para casa” com ele, nem o ajuda a estudar para uma prova?
– Como exigir da criança que se alimente adequadamente, se você não se preocupa em manter uma alimentação saudável e se entope de fast food?
– Como pedir ao seu filho para que fique menos tempo no celular, se você passa 6h ou 8h na frente de uma tela?
Ensinar é importante, mas dar exemplo é o principal. Por mais que a gente não perceba, a criança está atenta a tudo que acontece à sua volta, e acaba refletindo as atitudes e os comportamentos de seus cuidadores.
Aquela velha frase “A palavra convence, mas o exemplo arrasta” pode ser usada em vários campos das nossas relações – no casamento, no ambiente de trabalho e no círculo de amizade, por exemplo, mas é no ambiente de criação dos nossos filhos que ela melhor se enquadra.
Não importa a idade do seu filho, esse é um compromisso que você sempre vai ter – ser coerente com o que você fala, versus o que você faz.
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