Ministério da Saúde alerta sobre uso de máscaras em crianças de até 2 anos

Órgão ressalta que o uso inapropriado de barreiras faciais nessa faixa etária oferece risco de asfixia, estrangulamento e morte por engasgo

895
Ministério da Saúde alerta sobre uso de máscara em recém-nascidos e criança de até 2 anos; imagem mostra mãe usando máscara e segurando perna de bebê deitado
Ministério da Saúde também destaca que o uso de máscara pelo bebê pode comprometer a amamentação pela dificuldade na remoção e recolocação do acessório
Buscador de educadores parentais
Buscador de educadores parentais
Buscador de educadores parentais

O Ministério de Saúde emitiu um comunicado alertando para o uso indevido de máscara e protetores faciais (como os de acrílico, feitos para cobrir o rosto inteiro) em bebês recém-nascidos e crianças até dois anos. O órgão ressalta que o uso inapropriado de barreiras faciais nessa faixa etária “oferece risco de asfixia, estrangulamento e morte por engasgo – já que um bebê não tem capacidade motora para retirar a proteção em caso de refluxo”. Além disso, o uso de coberturas faciais pode comprometer a amamentação, já que as mães podem encontrar dificuldades na remoção e recolocação do protetor facial (faceshield) ou máscaras na criança. 

Em agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) emitiram comunicado recomendando que o uso de máscaras não seja feito por crianças de 5 anos ou menos, pois segundo estudos não tem se mostrado eficaz. Para recém-nascidos, os cuidados para evitar a contaminação pelo coronavírus devem ser realizados conforme as orientações abaixo do Ministério da Saúde. 

LEIA TAMBÉM: Máscara infantil: 8 lojas com opções divertidas para agradar as crianças

O uso de máscara e os cuidados com recém-nascidos

Visitas – Os pais de recém-nascidos devem evitar receber visitas e, caso aconteçam, é importante que as pessoas mantenham o distanciamento, usem máscara e façam a higienização das mãos, de acordo com as recomendações.

Saídas de casa – Os passeios com o bebê devem sempre ser realizados em locais sem aglomerações para evitar contato público desnecessário, limitando assim a exposição do recém-nascido ao vírus.

Visitas médicas – Ao levar o bebê para consultas pediátricas e vacinas obrigatórias de acordo com o calendário vacinal é importante que pais e cuidadores usem máscara e higienizem as mãos várias vezes durante a saída de acordo com as precauções de contato.

Vacinas – É fundamental que o bebê e as pessoas em contato próximo com ele mantenham a carteira de vacinação atualizada, conforme orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

LEIA TAMBÉM: Campanha de multivacinação e poliomielite é prorrogada em todo o estado de São Paulo

Manuseio do bebê – Pais e cuidadores devem evitar o manuseio do recém-nascido por muitas pessoas, enfatizando a lavagem das mãos com água e sabão ou álcool gel 70% para cuidadores (incluindo irmãos) antes de tocar o bebê e o uso de máscaras, caso tenham sintomas ou contato com pessoas com síndrome gripal.

Uso de máscaras pelas mães – Mães com sintomas respiratórios ou que tenham contato domiciliar com pessoas com síndrome gripal devem usar máscara durante os cuidados e durante toda a amamentação e atentar para a lavagem frequente das mãos.

Higiene da casa – Promover rotineiramente a limpeza das superfícies tocadas com recorrência, como maçanetas, interruptores de luz e equipamentos eletrônicos (especialmente celulares).

LEIA TAMBÉM: Mônica veste máscara em campanha feita em parceria com a ONU

Gostou do nosso conteúdo? Receba o melhor da Canguru News, sempre no último sábado do mês, no seu e-mail.

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, deixe seu comentário
Seu nome aqui