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‘Sonho com um tempo em que não precisaremos mais de dias de luta no calendário’
Mais uma vez estamos no “Setembro Verde”, mês dedicado à conscientização da importância da inclusão das pessoas com deficiência e do respeito à diversidade humana. Também em setembro, na quinta-feira (21), é comemorado o Dia nacional da luta da pessoa com deficiência.
Para nós, mães atípicas, este período ganha um significado especial, pois nos convida a celebrar a singularidade de nossos filhos e a promover uma sociedade mais inclusiva e justa. Também nos faz pensar como é cansativo ter que lutar todos os dias para que eles tenham seus direitos garantidos, e suas condições aceitas e respeitadas.
Nesse mês também acontece uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio e a valorização da vida. O “Setembro Amarelo” é uma iniciativa que visa promover o diálogo e reduzir o estigma em torno da saúde mental, incentivando aqueles que estão enfrentando dificuldades a buscarem ajuda.
Se você, que está lendo, também é mãe ou pai, sabe como dói ver um filho sofrendo bullying, com depressão, sendo excluído, recebendo olhares de pena ou preconceito por ter uma condição diferente do padrão aceito pela sociedade. As consequências disso acabam afetando a saúde física e emocional de toda a família.
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Por isso, eu venho aqui hoje fazer um convite a todos os pais: que conversem com seus filhos sobre a importância do setembro verde e amarelo. Essa é uma bela oportunidade para exercemos o nosso papel de educadores e mostrar para nossos filhos a importância de olhar além das diferenças, de praticar a empatia, de construir uma sociedade mais justa e criar um ambiente onde cada pessoa seja valorizada por ser quem é.
No mês de setembro, nossos corações vestem duas cores, duas importantes mensagens que se entrelaçam em um chamado à conscientização e à compreensão: o verde da esperança e inclusão, e o amarelo da valorização da vida e da saúde mental.
Que esse mês seja o início de uma jornada contínua, onde a diversidade seja celebrada, a vida seja valorizada e a compreensão mútua seja cultivada.
Eu acredito que como educadoras parentais e mães, podemos fazer a diferença, orientando, ensinado, oferecendo amor, apoio e solidariedade, e ajudando a construir um mundo onde todos tenham seu lugar de direito e a sua voz ouvida.
Eu sonho com um tempo onde não teremos mais dias de luta no calendário.
*Este texto é de responsabilidade do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Canguru News.
Mônica Pitanga
Mônica Pitanga é mãe atípica e rara. Formada em Administração de Empresas. Certificada em Parentalidade e Educação Positivas, Inteligência Emocional e Social e Orientação e Aconselhamento Parental pela escola de Porto, em Portugal. Certificada também em Disciplina Positiva pela Positive Discipline Association. Fundadora da ONG Mova-se Juntos pela inclusão.
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