Receita natalina: como preparar um ‘cardápio’ de conversas em família

A educadora parental Renata Pereira Lima sugere um "prato" diferente para as festas de fim de ano, que pode ser personalizado ao gosto de cada um

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Família conversa durante ceia natalina
Aprendizados em 2022 e projeções para 2023 fazem parte do cardápio de conversas
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Não me considero boa na cozinha, taí uma frustraçãozinha… Me viro com coisas básicas e tenho medo quando a receita começa a complicar. Adoro quando tem a palavra “fácil” no título e detesto quando sugere qualquer ingrediente “a gosto” ou “a olho” (e nem sou virginiana! risos).

Mesmo assim, gostaria de sugerir um cardápio de Natal! Um cardápio diferente e que pode ser personalizado, adaptado, modificado ao seu gosto, ao gosto da sua família: um “cardápio” de conversas em família para ser compartilhado, saboreado, repetido….

Entradas:

Cite 3 coisas novas que você aprendeu nesse ano que passou.
Diga 3 palavras que mostrem quem você é.
Dê exemplos do que faz você sentir muita alegria.
Explique qual a melhor coisa em ser você hoje (como pessoa)?

Pratos principais:

O que você nunca tinha experimentado fazer até 2022 e quando fez se surpreendeu positivamente?
Se você ganhasse uma passagem de ida e volta para qualquer lugar do mundo, para onde iria?
Do que você tinha medo antes, mas não tem mais medo agora?
Se você pudesse se transformar em uma outra pessoa por 24h, quem você gostaria de ser? Por quê?
Você é melhor “ouvinte” ou “falante”?
Qual é a coisa que você fez que te deu mais orgulho esse ano?
Você teve algum momento de superação nesse ano? O que ele te ensinou?
Se você pudesse convidar uma pessoa famosa para passar o Natal com a sua família, quem você convidaria e por quê?
Qual atleta você mais admirou esse ano?
De qual filme você gostaria de ter participado? (não precisa ser um filme de 2022, pode ser de qualquer época)

Sobremesas:

O que você não fez em 2022, mas gostaria de fazer em 2023?
Se você pudesse inventar qualquer coisa em 2023, o que inventaria?
O que você gostaria que mais pessoas soubessem sobre você?

Acompanhamentos que não saem da mesa:

– Escutar para compreender e não para responder, julgar ou avaliar o que foi dito;
– Compreender não significa concordar com o que disseram;
– Aceitar que as outras pessoas pensem e sintam coisas diferentes de nós é empatia pura. Use sem moderação!

Sempre dá para melhorar a comunicação com os filhos! Desejo ótimas conversas para sua família, nesse Natal e no ano que começa!

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