Matrícula escolar: como manter despesa dentro do orçamento da casa

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Foto:Pixabay

 

Da redação

Todos os anos, entre setembro e outubro, as escolas realizam a renovação das matrículas para o ano seguinte. Para os pais, esse é um período de apreensão, visto que as mensalidades sofrem aumento e isso pode significar um peso grande nas contas da casa. Veja a seguir as dicas de Reinaldo Domingos, doutor em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), para ajudar a família a se organizar e avaliar se os valores cobrados pela escola cabem no orçamento.

1 Calcule os gastos da casa
Planejar os gastos com antecedência é essencial para não desequilibrar as finanças. Para tanto, é preciso saber o quanto o valor investido na educação dos filhos representa dentro do orçamento familiar. Vale fazer um diagnóstico, colocando todas as despesas da casa na ponta do lápis, de forma a ter ciência dos custos mensais e do peso da educação nesse total. Especialistas recomendam que o item educação represente entre 10% e 15% dos ganhos mensais da família.

 
2 Some todas as despesas com a escola
Além dos valores da matrícula e mensalidades, devem ser considerados outros gastos que também fazem parte da rotina escolar como:
uniforme
lanche e/ou almoço
passeios e atividades extracurriculares
cursos e aulas extras (esportes, idiomas, musica, teatro)
transporte
material escolar
De nada adianta pagar a matrícula, se não há condições de assumir esses outros gastos.

3 Não hesite em negociar com a direção
Após fazer todas essas contas, se o custo da escola e adendos estiver pesando muito no orçamento da casa, vale conversar na secretaria para tentar negociar e pedir descontos. Muitas pessoas evitam fazer isso por vergonha ou para manter um certo status, mas é importante lembrar que a situação econômica está desfavorável para todos, inclusive para a escola. Imagina-se portanto, que é mais interessante para ela manter um aluno que pague menos, mas em dia, do que perdê-lo.

4 Peça parcelamento da matrícula e proponha antecipar pagamentos
Agende uma reunião com a diretoria da escola e exponha a situação. Explique que está passando por algumas limitações financeiras mas que não gostaria de mudar seu filho de escola e, para não pesar no orçamento, veja a possibilidade de parcelar o valor da matrícula, evitando assim contrair dívidas ou até se tornar inadimplente. Quanto mais cedo for essa conversa, mais chance de ter sucesso na negociação. Um bom argumento para conseguir descontos é verificar a possibilidade de adiantar pagamentos da mensalidade na hora da matrícula, assim a escola terá um sinal de segurança que os valores serão pagos o ano todo.

5 Pesquise valores de outras escolas
Um bom negócio sempre está atrelado a uma boa pesquisa, portanto para ser ter um parâmetro de valores, busque consultar outras escolas com qualidade equivalente para poder ter mais argumentos na hora de negociar, além de também ficar por dentro das inovações e benefícios que a escola oferece para o ano letivo.

6 Faça um acordo bom para ambas as partes
Não tenha pressa por ‘bater o martelo’. Mas tenha em mente que as escolas também têm suas políticas e limites de valores. Use o bom senso, elogie o que a instituição tem de melhor e tente chegar a um acordo que seja satisfatório tanto para a família, quanto para a escola.

7 Converse com seus filhos sobre o valor do dinheiro e da educação
Mostre aos filhos a importância dos estudos, explicando que o aprendizado tem um custo que deve ser cada vez mais valorizado. Fale também sobre o valor do dinheiro e faça com que as crianças sintam-se envolvidos e com participação ativa na vida da família. Se eles aprendem a educação financeira desde cedo, dificilmente se tornarão adultos com problemas em relação ao tema dinheiro. não há uma idade certa para falar sobre isso, mas é importante que a criança tenha maturidade para entender o assunto. São quatro pilares fundamentais que podem ser ensinados aos filhos: ganhar, gastar, doar e poupar.
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