Imersão ensina técnicas e práticas para cultivar a autocompaixão

O encontro consigo mesmo pode ser transformador e curativo, diz a psicoterapeuta Adriana Drulla, uma das instrutoras do evento que acontece neste sábado (27); durante todo o dia, estão previstas aplicações práticas de autocompaixão, exercícios experimentais, discussões em grupo e meditações

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Mulher de olhos fechados se abraça
A prática da autocompaixão permite maior resiliência emocional
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Você já parou para pensar no impacto que o seu diálogo interno tem sobre a sua vida? Essa voz que fala com a gente o tempo todo, nos avalia e opina sobre nós mesmos pode ser muito crítica, mas também é possível torná-la mais acolhedora. Amparar nossas imperfeições e dificuldades com gentileza é o primeiro passo para a autocompaixão. “Ser autocompassiva envolve reconhecer que seus erros e dificuldades significam que você é normal e humana, e não diferente e inferior”, explica a psicoterapeuta Adriana Drulla, mestre em psicologia positiva e pós-graduada em terapia focada na compaixão pela University of Derby, na Inglaterra.

Na autocompaixão, o respeito que sentimos por nós mesmas vem do reconhecimento de que estamos fazendo o nosso melhor para lidar com dificuldades que não escolhemos, e que na maioria das vezes não controlamos, diz Adriana. Segundo ela, trata-se de um caminho sem volta. “É como tirar um cinto apertado ou chegar em casa depois de um dia puxado. É o alívio de encontrar segurança, paz e amor internos.”

A autocompaixão nos permite compreender, aceitar e vivenciar a nossa natureza humana. Portanto, nos tornamos mais autênticos e equilibrados, e deixamos de lado as brigas internas. Com autocompaixão nos tornamos melhores para nós mesmos e para os outros também.

Neste sábado (27), será realizada em São Paulo uma imersão para aprender e vivenciar a autocompaixão. O encontro ocorre no espaço Vila Santina, no Brooklin, e será coordenado por Adriana Drulla e Fabiana Souza Araújo, pós-doutora em psicologia da saúde e professora do departamento de psiquiatria e neurociência comportamental da Universidade de Chicago (EUA).

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O encontro prevê explicações, aplicações práticas de autocompaixão, exercícios experimentais, discussões em grupo e meditaçõese, afim de ampliar o impacto positivo da vivência na vida cotidiana dos participantes. De acordo com as especialistas, a imersão em autocompaixão permitirá:

  • Compreender os benefícios da autocompaixão e o seu embasamento científico além de aprender como aplicá-la de forma prática no dia a dia. 
  • Aprender a lidar com emoções desafiadoras de forma consciente e autocompassiva, abrindo-se para entender a mensagem que elas nos trazem.
  • Aprender a motivar-se com encorajamento e gentileza, em vez de crítica.
  • Entender como pode transformar relacionamentos desafiadores, antigos e novos.

Quem pode participar da imersão em autocompaixão

Não é necessária nenhuma experiência anterior com mindfulness ou meditação para participar da imersão. Na inscrição, serão solicitadas apenas informações de saúde em geral para que possa ser garantida a melhor experiência a todos.

Conheça alguns dos resultados constatados em 15 anos de pesquisas sobre a autocompaixão:

  • Resiliência emocional;
    Capacidade de lidar com desafios;
  • Bem-estar;
  • Diminuição de sintomas de ansiedade, depressão e estresse;
  • Manutenção de hábitos saudáveis como dieta e exercícios;
  • Relações interpessoais mais satisfatórias. 

Para saber mais sobre a imersão, acesse a página: mentecompassiva.com.br/vivencia 

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