Federação internacional defende licença-maternidade de 1 ano no Brasil

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    Com informações da Agência Senado

    Foto: PixabayO que você acharia se a licença-maternidade no Brasil durasse um ano, em vez dos atuais quatro ou seis meses?

    Esta proposta foi defendida nesta segunda-feira (22) pela Federação Democrática Internacional de Mulheres, que celebrou 70 anos de existência em sessão especial no Senado Federal. A presidente da entidade, Márcia Campos, também defendeu o aumento do número de creches para que as mães possam continuar trabalhando após o nascimento dos filhos.

    “Essa é uma das principais bandeiras das mulheres trabalhadoras, e nós temos essa bandeira há muito tempo aqui no Brasil. Infelizmente tem andado pouco. Mas nós queremos deixar claro que a creche e o aumento da licença-maternidade são fundamentais para que a mulher trabalhadora tenha condições de trabalhar e fazer parte da construção do nosso país”, disse Márcia.

    Para ela, a sociedade precisa assumir a maternidade como um bem social, pois a criança não é apenas da mulher, mas da sociedade. “Nós queremos as mulheres do mundo emancipadas, com trabalho, com direito à maternidade digna, com direito a uma licença-maternidade digna, com direito a fazer valer a voz da mulher junto aos homens do mundo para que todas nós sejamos livres.”

    O senador Paulo Paim (PT-RS), que presidiu a sessão, lembrou as conquistas na legislação brasileira em favor das mulheres, como a aprovação da lei que garante os direitos sociais às empregadas domésticas e da Lei Maria da Penha. Paim defendeu ainda a aprovação do Projeto de Lei da Câmara 130/2011, que multa os empregadores que cometem discriminação entre mulheres e homens para fins de remuneração profissional e oportunidades de ascensão profissional.

    A Federação Internacional das Mulheres é uma organização não governamental, que une mulheres de diferentes setores e crenças em defesa de direitos, de igualdade, de emprego e por uma sociedade mais justa para as mulheres. Ela surgiu após a Segunda Guerra Mundial, quando 850 mulheres se uniram na França. Um dos princípios da federação é o de garantir os direitos das mulheres e um bom futuro para as crianças em um mundo de paz. Atualmente, conta com 660 organizações filiadas, em 160 países.

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