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Exposição ao sol: cuidados para evitar câncer de pele começam na infância
Médicos ressaltam a importância da exposição solar para as crianças, o que ajuda na fabricação de vitamina D e no fortalecimento dos ossos, fundamentais ao crescimento das crianças. Porém, o sol também traz perigos como o câncer de pele e para evitá-lo os pais têm de estar atentos aos cuidados com os pequenos quando expostos aos raios solares.
Segundo a dermatologista Elisa Fontenelle Oliveira, nessa época de ano, é importante redobrar a atenção aos cuidados com a pele da criança, já que se intensificam as atividades ao ar livre, com consequente aumento da exposição solar.
“A proteção solar não consiste apenas na aplicação de um bom filtro, mas em medidas que, tomadas em conjunto, incrementam essa conduta. A importância de se proteger da exposição solar excessiva se deve principalmente ao fato de sabermos que alguns cânceres de pele estão diretamente relacionados à exposição solar intensa e cumulativa durante a vida. E é na infância que essa exposição costuma ser mais comum”, ressalta a médica.
Elimar Gomes, dermatologista da BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo, diz que assim como as crianças incorporam hábitos alimentares, culturais e de higiene de maneira rotineira e natural, também podem fazer o mesmo com os cuidados com o sol. “Se os responsáveis ensinarem às crianças que o uso do protetor solar é tão importante quanto a escovação diária dos dentes, eles levarão isso para a vida e poderão evitar uma série de problemas”, relata o especialista ao site Uol, que dá a seguir algumas dicas.
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Cuidados durante a exposição solar
- Aplicar o protetor solar nas crianças antes de sair de casa, espalhando de forma uniforme e em duas camadas
- Usar como referência uma colher de chá para rosto e pescoço, uma em cada braço, duas em cada perna e duas para o tronco
- Reaplicar o protetor a cada três horas
- Evitar a exposição direta ao sol entre 9h e 15h
- Usar chapéus, bonés, sombrinhas e guarda-sol
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Hidratação e problemas de pele
A exposição solar frequente também pede atenção à hidratação dos pequenos com oferta de água várias vezes ao dia e aspectos como sudorese excessiva e exposição aos insetos. Segundo Elisa, também são comuns nesta época os quadros de miliária (brotoeja), que decorrem da irritação que o próprio suor causa na pele quando não consegue ser expelido da maneira adequada pela pele imatura, principalmente dos lactentes. Naqueles pacientes que têm dermatite atópica, um tipo de alergia na pele, essa sudorese exagerada pode contribuir para o agravamento do prurido (coceira) e da dermatite, localizada principalmente nas dobras. Dessa forma, as crianças devem ser mantidas em ambientes arejados e frescos.
Consumo de água diário recomendado aos pequenos*
0 a 6 meses – 700 ml
7 a 12 meses – 800 ml
1 a 3 anos – 1,3 litros
4 a 8 anos – 1,7 litros
9 a 13 anos – 2,4 litros
14 a 18 – 3,3 litros
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria
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Verônica Fraidenraich
Editora da Canguru News, cobre educação há mais de dez anos e tem interesse especial pelas áreas de educação infantil e desenvolvimento na primeira infância. Tem um filho, Martim, sua paixão e fonte diária de inspiração e aprendizados.
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