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Seu filho é emocionalmente inteligente?

Uma criança emocionalmente inteligente é aquela que tem facilidade em se conectar com seus pensamentos e emoções para expressar o que pensa. É portanto uma criança que se conhece bem e tem capacidade de se automotivar para seguir em frente. Outra característica de uma criança emocionalmente inteligente é o controle emocional que aparece quando ela se posiciona diante de uma situação de conflito.
Por exemplo quando a criança briga com um colega e ao invés de procurar pelos pais sentindo-se frágil, resolve a situação com resiliência para seguir em frente. Ou, então, quando a criança passa por uma frustração na escola, ao não ser escolhida para a ajudar a professora, por exemplo, e chega em casa contando como se sentiu por conta disso.
Você já percebeu esse tipo de comportamento em seu filho?
As emoções começam a se desenvolver ao longo da infância e quanto antes começarmos a trabalhá-las na criança, melhor.
E este é o papel dos pais. São eles que devem ensinar a criança a pensar sobre suas emoções, a entender como ela e os outros se sentem. Além disso, faz parte da jornada, ajudar a criança a canalizar suas emoções, expressá-las e controlá-las.
Leia também: Sobre mestres e aprendizes – coluna de Tino Freitas
Você pode ajudar seu filho a ser emocionalmente inteligente:
– Sendo um exemplo positivo. As ações dizem mais que as palavras;
– Permitindo e incentivando-o a identificar e expressar suas emoções. Nada daquela história de ‘engole o choro’. Deixe que ele experimente suas emoções.
– Ajudando o seu filho a superar as frustrações e decepções estando por perto, mas sem resolver os problemas por ele.
Essas atitudes irão favorecer o seu filho na comunicação e no relacionamento com as pessoas, além de ajudá-lo em sua vida adulta.
A criança precisa de estímulos para desenvolver estes aspectos da inteligência emocional.
Diante de um problema, faça ela parar, respirar fundo, falar sobre o assunto e mostrar como se sente.
Quando ela não tem estes estímulos, pode desenvolver uma série de outras questões, inclusive, de ordem cognitiva de aprendizado e entendimento do mundo. Ela pode ter dificuldade em controlar as próprias emoções, não conseguir ter empatia pelos outros, guardar ressentimentos e culpar os outros pelos seus sentimentos.
É muito importante que seu filho aprenda a lidar com suas emoções para desenvolver relações saudáveis e produtivas. Proporcione a ele a capacidade de gerenciar suas raivas, seus humores e descontentamentos de forma apropriada.
Não pense nem por um minuto que isto é impossível porque não é. Você é capaz de transformar a vida de seu filho e torná-lo apto a gerenciar sua vida emocional com propriedade.
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Andrea Romão
Andrea Romão é psicóloga há mais de 20 anos, pós-graduada em Gestão de Pessoas, com certificações internacionais em Coaching, Programação Neurolinguística, Neurociência e EFT (Emotion Freedon Tecniques). Há dez anos, trabalha com reeducação emocional, ajudando adultos e crianças a entender e lidar com as suas emoções.
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