Academia Americana de Pediatria recomenda: suco só depois de 1 aninho

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Por Daniele Franco

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Foto: Pixabay

Um estudo publicado neste mês pela Academia Americana de Pediatria (AAP), traz uma mudança em sua premissa para o consumo de sucos nos primeiros anos: nada da bebida até o primeiro ano de idade, e, depois, com quantidades regradas.

A publicação traz uma resolução diferente da que foi anteriormente publicada em 2001 e reafirmada em 2006, que previa o consumo de suco depois dos 6 meses. O que mudou de lá para cá, nesses 11 anos, foi a latente preocupação com o aumento da obsedidade e os riscos de cáries.

A partir de agora, fica a cargo dos pediatras não indicar a ingestão de suco até o primeiro ano e, quando essa idade chegar, regrar o consumo para 120 ml por dia até os 3 anos, sendo que essa quantidade pode chegar a 180 ml para crianças entre 4 e 6 anos. A partir dos 8, a criança já pode tomar 240 ml por dia.

O que é suco de frutas?

É importante lembrar que esses sucos recomendados com ressalvas pela AAP é o suco natural, composto apenas de fruta e água, feito na hora. Apesar das novas restrições, o órgão reforça a importância do suco natural de frutas na dieta das dos pequenos, mas, para as crianças acima do peso, o suco deve ser 100% eliminado da alimentação.

Confira a lista de recomendações do órgão, adaptadas de acordo com a realidade brasileira:

– A menos que por recomendação médica por um motivo específico, sucos não devem fazer parte da dieta de crianças abaixo de 1 ano. As doses diárias devem ser limitadas a 120 ml para crianças de um ano até 3; entre 120 e 180 ml para crianças entre 4 e 6 anos; e 240 ml a partir dos 8 anos.

– Crianças de menos de 2 anos não devem consumir suco vindo de garrafas ou copos transportáveis com tampa e nem devem consumir a bebida na hora de dormir.

– As crianças devem ser encorajadas a comer frutas inteiras e educadas sobre os benefícios do consumo de fibras.

– As famílias devem aprender que leite materno e/ou fórmula são suficientes para satisfazer as necessidades alimentares de bebês e, para os mais velhos, leite semidesnatado ou desnatado e água também bastam.

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