Segundo filho: 3 dicas para ajudar na adaptação do primogênito

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    Por Jaqueline Oliveira – O segundo filho é aquele que vem para nos provar que o amor que nós sentimos pelo primeiro filho pode, sim, se multiplicar e ser sentido mais de uma vez.

    A chegada do segundo filho é tão aguardada quanto a do primeiro, cheia de novos desafios e experiências. É um misto de alegria e ansiedade, com a expectativa de como o primogênito receberá o irmão e como será a rotina com dois. É normal que no início seja mais complicado e, à vezes, até confuso. Será preciso muita paciência, respeito e afeto para inserir o mais velho nesta nova dinâmica familiar, na qual as atenções, a partir de agora, serão divididas.

    “Sim, a vida será mais intensa, turbulenta e muito divertida também.”

    Inclua o primogênito, ainda na gestação, deixe que ele participe dos detalhes e observe o crescimento da barriga, tocando e “conversando” com o irmão. Isso fará com que ele se sinta pertencente, vinculado ao nascimento do bebê, e se adapte melhor às mudanças que virão com a chegada do irmão.

    Independentemente da diferença de idade entre os filhos, é importante que haja uma boa conexão com o primogênito, atendendo as necessidades dele: de atenção, por exemplo, mesmo antes de o irmão caçula chegar.

    O ideal é que a nova rotina já seja instalada, para ajudar na adaptação:

    » Caso esteja na escola, é essencial contar com ajuda da mesma, para que ele seja acolhido, caso haja alguma mudança de comportamento;

    » O auxílio dos familiares é bem-vindo para que o primogênito tenha uma rede de apoio e possa fazer atividades compatíveis com sua idade, sem que seja privado da presença do bebê, já que o irmãozinho, a partir de agora, fará parte da sua realidade, mas, nos primeiros dias, a mãe estará mais voltada aos cuidados com o recém-nascido;

    » Estabeleça em sua rotina, à medida que estiver mais adaptada e o bebê, um pouco maior, um tempo especial com o mais velho. É importante e saudável que ele continue a ter momentos a sós com a mãe e o pai e também o próprio espaço na casa. Quando for possível, faça com que ele participe ativamente dos cuidados com o bebê deixe-o, por exemplo, pegar o irmão no colo, com supervisão. Isso favorecerá o vínculo entre eles, e o mais velho se sentirá encorajado a contribuir.

    Temos medo de não amar o segundo filho como amamos o primeiro, mas, com a chegada do bebê, sentimos que temos mais amor ainda para dar. O segundo filho nos apresenta um mundo completamente novo, com outras experiências, alegrias e desafios, e terá a grande vantagem de já ter um grande amigo para compartilhar tudo isso.

    Sim, a vida será mais intensa, turbulenta e muito divertida também, o amor se multiplicará, e a maternidade se tornará mais leve, pois você já terá a experiência do primeiro, e não mais a insegurança como mãe ou pai de primeira viagem.

    Jaqueline Oliveira é psicóloga, coach de mães e pais e educadora parental certificada em disciplina positiva. Mãe do Pedro e da Maria Luísa. Idealizadora do blog www.maternidadeeinfância.com.br, atua no consultório no atendimento de crianças e adultos e na orientação a pais. Instagram: @maternidadeeinfancia.

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