Preciso fazer exame para saber como está a vitamina D do meu filho?

Vitamina que atua na regulação do cálcio, sugere-se que também possa atuar na prevenção de doenças como asma e depressão, embora faltem comprovações

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Irmãos com boia amarela de patinho na cintura brincam na areia
A Sociedade Brasileira de Dermatologia não recomenda a exposição ao sol sem proteção solar, devido ao risco de câncer de pele
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Muito se fala sobre a importância da vitamina D para as criancas. Na verdade, essa vitamina é um pré-hormônio que atua na regulação do cálcio que circula no nosso corpo e é a responsável por deixar os nossos ossos fortes. Sabe-se também que essa vitamina está envolvida na regularização de muitos genes, sugerindo-se (ainda não comprovado) que pode estar relacionada a diversas doenças como asma, esclerose múltipla, doenças inflamatórias intestinais, artrite, depressão, entre outras.

Embora ela esteja contida em alguns alimentos como peixes gordurosos e vísceras, 90% da sua síntese se dá através da pele exposta ao sol. Normalmente, uma média de 15 minutos de exposição solar por dia é suficiente para manter bons níveis de vitamina D, porém o uso de protetores solares ou de muitas roupas podem comprometer a sua síntese. Vale lembrar que pessoas com o tom de pele mais escura também podem ter essa síntese comprometida.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia não recomenda a exposição solar sem proteção em nenhum momento para evitar o risco de câncer de pele, por isso precisamos ter cautela ao nos expormos ao sol, garantindo assim um bom nível de vitamina D sem o risco de problemas. Cabe ressaltar que bebês com idade inferior a seis meses nunca devem ser expostos diretamente ao sol.

Mas então, é necessário fazer a dosagem sanguínea para saber como está meu nível de vitamina D? Consensos nacionais e internacionais recomendam que estas medidas só sejam realizadas em pacientes incluídos em grupos de risco: pessoas que não se expõem ao sol, com síndromes de má absorção intestinal, portadores de doenças graves no fígado e rim ou indivíduos que tomam alguns medicamentos específicos.

Para concluir gostaria de salientar que este é um tema bastante polêmico e ainda faltam estudos para defini-lo por completo, então, em caso de dúvidas, sempre vale perguntar ao seu médico. Com certeza ele será a melhor pessoa para orientá-lo e decidir o melhor caminho a seguir.


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