Eu falo muito a frase: “Meu bebê cresceu” toda vez que olho para uma foto da minha filha mais velha (hoje com 12 anos) e percebo o quanto o tempo está voando, o quanto ela cresceu rapidamente.
E falo essa frase sem muito saudosismo, sem nenhum trauma – vamos dizer assim. Falo somente como uma percepção mesmo de que o tempo voa. E justamente por voar é que devemos estar atentos aos desafios e oportunidades que a jornada da paternidade nos proporciona.
Vivo hoje uma fase com as minhas filhas que eu não preciso mais “colocar a mão na massa” como quando elas eram menores. O trabalho com elas agora é muito mais de orientar, educar, estar presente e ao mesmo tempo dar espaço e, assim, ir guiando as duas para a vida.
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E poder ver esse ciclo acontecendo, se desabrochando bem na frente dos meus olhos é maravilhoso. Ser pai é ter a oportunidade de mostrar aos nossos filhos o mundo pela nossa janela, pelo nosso ponto de vista. E nós temos a chance de fazer isso todos os dias, basta conversar, observar e intervir quando necessário.
Mas para viver essa jornada com qualidade é preciso dedicação, esforço e empenho. Como praticamente tudo na vida. Tudo o que nos propormos a fazer com qualidade, irá demandar algo a mais de nós. E por que você acha que com a paternidade seria diferente? Óbvio que não.
Portanto, trate de arregaçar as mangas e fazer o que é esperado de você: ser um pai presente e participativo na vida dos seus filhos, antes que esse tal de tempo jogue na sua cara que ele passou e que agora é tarde demais.
*Este texto é de responsabilidade do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Canguru News.