SBP lança guia sobre proteção solar da criança e do adolescente

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    A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou o Guia de Fotoproteção na Criança e no Adolescente. O material, desenvolvido por profissionais de várias especialidades – de médicos a meteorologistas e químicos –, aborda as medidas adequadas de fotoproteção na infância e na adolescência, os principais riscos associados à exposição solar excessiva e os prós e contras da exposição solar como tratamento para algumas condições ou patologias.

    Abaixo, os destaques:

    Roupas: aliadas da proteção solar

    Além do protetor solar, a proteção oferecida pelas roupas, bonés e óculos que possuem proteção UV também é bem-vinda. O náilon, a seda e o poliéster têm maior fator de proteção do que o algodão, a viscose, o rayon e o linho. Quanto menor os espaços entre os fios do tecido e maior o peso e a espessura do mesmo, maior a proteção. Além disso, as colorações escuras aumentam a proteção 3 a 5 vezes, e as roupas, quando molhadas, perdem metade do FPS.

    Influência dos fatores geográficos e meteorológicos

    Além da altitude e latitude, a reflexão da superfície também pode determinar variações nos fluxos de Raio UV. O que a maioria das pessoas desconhece é que até a grama, a areia úmida e o asfalto refletem os R-UVs, entre 1% a 5%; enquanto superfícies como a neve fresca podem refletir mais de 90% da R-UV.

    Melhores medidas de proteção solar para todas as idades

    Abaixo dos 6 meses de idade: evitar a exposição direta ao sol. Utilizar protetores mecânicos como sombrinhas, guarda-sóis, bonés e roupas.
    Entre 6 meses e 2 anos de idade: estão indicados os filtros inorgânicos (físicos) pela menor capacidade de provocar alergias, alta resistência à água e proteção imediata.
    A partir dos 2 anos: podem ser utilizados os filtros químicos infantis (protetor-solar).

    Relação custo X benefício da exposição solar

    O Guia conclui que os riscos da exposição sem proteção superam os benefícios, mesmo nos discutidos casos de icterícia neonatal e déficit de Vitamina D. As atividades recreativas e esportivas ao ar livre fazem parte da infância e adolescência, portanto, não devem ser desestimuladas, considerando que é impraticável o estabelecimento da restrição total de exposição solar, principalmente nesta fase da vida. Desta forma, é importante que todas as medidas de proteção solar sejam adotadas pela população durante todo o ano, mesmo em dias nublados ou de menor temperatura.

    CLIQUE AQUI para acessar o material completo.

     

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