Por Rafaela Matias
Em assembleia realizada na última quarta-feira (2), os professores da rede particular de Belo Horizonte decidiram manter a greve até a próxima sexta-feira (4), quando será realizada uma nova reunião com o sindicato patronal. Após o encontro, que durou cerca de 4 horas, o Sindicado dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG) afirmou que a paralisação poderá chegar ao fim se o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (SINEP-MG) reafirmar as propostas apresentadas até o momento.
Entre elas, está a manutenção do adicional de 20% para atividades extraclasse e o reajuste salarial em 1,56%, conforme cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O SINEP/MG também realizou uma assembleia na tarde da última quarta-feira, na qual ficou decidido que serão mantidas as três propostas apresentadas ao sindicato da categoria, relacionadas à contribuição sindical, obrigatoriedade da homologação no SINPRO-MG e reajuste salarial. O sindicato patronal se comprometeu ainda a garantir a manutenção de direitos como bolsas de estudos, adicionais por tempo de serviço e férias. A isenção de punição aos professores que aderiram à greve, porém, não foi garantida e o órgão deixou a decisão a critério das instituições.
Escolas paralisadas
O número de escolas que aderiram à greve não é consenso entre os dois sindicatos. Enquanto o Sinpro-MG, afirma que cerca de 64 escolas estão paralisadas, o Sinep-MG informa que apenas 12 escolas aderiram à paralisação, total ou parcialmente. São elas:
- Colégio Marista Dom Silvério
- Colégio Sagrada Família
- Colégio Loyola
- Colégio Sagrado Coração de Maria
- Colégio Santo Agostinho
- Colégio São Paulo
- Obra Social São José
- Escola da Serra
- Colégio Ilúmina
- Colégio Magnum Agostiniano (Nova Floresta)
- Colégio Padre Eustáquio
- Colégio Batista Mineiro
- Colégio Arnaldo (Unidade Anchieta)
- Universidade Fumec