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Gestantes vacinadas com Astrazeneca devem tomar 2ª dose 45 dias após o parto
Gestantes e mães de recém-nascidos, com ou sem doenças pré-existentes, que já tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca/Oxford foram orientadas a aguardar o fim da gestação e do puerpério (até 45 dias após o parto) para receber a segunda dose do mesmo imunizante.
A orientação é do Programa Nacional de Imunizações (PNI), após a suspensão temporária dessa vacina nesse público, por recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A agência suspendeu a imunização de grávidas e puérperas no dia 10 de maio, depois de um caso raro de morte de uma gestante do Rio de Janeiro, de 35 anos, que recebeu a vacina AstraZeneca/Oxford e sofreu um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC). A morte está sendo investigada e, segundo o governo federal, ainda não foi comprovada a relação da vacina com a complicação na gestante.
Orientações
Fora a orientação para esse grupo de gestantes e puérperas que aguardam a segunda dose da AstraZeneca/Oxford, o Ministério da Saúde recomenda que apenas grávidas e puérperas com comorbidades sejam vacinadas contra a Covid-19. Para tanto, devem ser usadas somente a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, ou a vacina da Pfizer/BioNTech. Aquelas que já receberam a primeira dose dessas vacinas, mesmo que não tenham doenças pré-existentes, devem completar o esquema com o mesmo imunizante, no intervalo recomendado de quatro e 12 semanas, respectivamente.
Possíveis sintomas de reação à vacina Astrazeneca em gestantes
Segundo o Ministério da Saúde, até o dia 10 de maio, mais de 15 mil grávidas foram vacinadas com o imunizante da AstraZeneca no Brasil. O órgão orienta gestantes e puérperas que já receberam a vacina da AstraZeneca/Oxford a procurar atendimento médico imediato se apresentarem, nos 4 a 28 dias seguintes à vacinação, algum desses sintomas:
- falta de ar;
- dor no peito;
- inchaço na perna;
- dor abdominal persistente;
- sintomas neurológicos, como dor de cabeça persistente e de forte intensidade, borrada, dificuldade na fala ou sonolência;
- pequenas manchas avermelhadas na pele além do local em que foi aplicada a vacina.
Leia também: Bebê catarinense nasce com anticorpos contra a Covid-19
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Verônica Fraidenraich
Editora da Canguru News, cobre educação há mais de dez anos e tem interesse especial pelas áreas de educação infantil e desenvolvimento na primeira infância. Tem um filho, Martim, sua paixão e fonte diária de inspiração e aprendizados.
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