Bruno Covas, prefeito de São Paulo, decretou estado de emergência na capital devido à pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. A decisão foi publicada no Diário Oficial do município nesta terça-feira (17). O estado de São Paulo registrou a primeira morte por Covid-19 do país e é a unidade federativa com o maior número de casos confirmados: são 152 dos 234 casos do Brasil.
O decreto estabelece um conjunto de medidas de combate ao avanço do vírus. Entre elas, a dispensa de licitação para compra de bens e serviços destinados ao enfrentamento da emergência. Se um servidor tiver o diagnóstico de Covid-19 confirmado, deverá ser licenciado para tratamento e seguir as orientações do Ministério da Saúde. Servidores que estejam voltando do exterior devem trabalhar de casa por sete dias, mesmo que não apresentem sintomas – o período aumenta para 14 dias para servidores que viajaram para regiões consideradas endêmicas pela infecção do novo coronavírus ou que apresentarem sintomas.
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Entre outras medidas, também foram estabelecidos:
- A suspensão do rodízio municipal de veículos;
- O fechamento imediato de museus, bibliotecas, teatros e centros culturais públicos municipais;
- A suspensão de programas municipais ou eventos que possam ter aglomeração de pessoas;
- A fixação de informativos sobre medidas de proteção individual a serem adotadas por trabalhadores e usuários no transporte público e divulgação de mensagens sonoras de prevenção em terminais;
- A limpeza e a higienização total dos ônibus ao chegarem ao fim da linha, antes de voltarem a circular.
O prefeito Bruno Covas também informou que vai se mudar para a sede da prefeitura para acompanhar a situação da pandemia de perto – ele teve diagnóstico de câncer no ano passado e está passando por tratamento.
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