Nove anos depois do lançamento do filme Divertida Mente, de 2015, que ganhou o Oscar de Melhor Animação, chega aos cinemas no dia 20 de junho a sequência Divertida Mente 2. A protagonista Riley agora é uma adolescente, que tem de aprender a lidar com suas emoções enquanto amadurece e passa por uma reforma radical no seu cérebro.
Na história produzida pela Disney e Pixar, as conhecidas emoções da alegria, raiva, medo, tristeza e nojinho, apresentadas no primeiro longa-metragem, ficam surpresas com a chegada de suas novas companheiras: vergonha, inveja, tédio e ansiedade.
Na mente adolescente de Riley, os antigos e novos habitantes terão de aprender a conviver para garantir o bem-estar da protagonista, embora esteja claro que a jornada até lá dará muito que falar.
LEIA TAMBÉM:
O trabalho mais difícil, talvez seja da Alegria, que está decidida a proteger o senso de identidade de Riley e ajudá-la a continuar sendo uma garota feliz. Já a Ansiedade tem um papel importante na vida social da jovem.
Segundo o diretor do filme, Kelsey Mann, é comum que os adolescentes mudem e queiram ser aceitos pelos outros. “Mas será que deveríamos mudar nosso jeito de ser para agradar as pessoas?”, aafirma Mann.
Para a criação das novas emoções, a equipe do filme contou com a colaboração do psicólogo e escritor norte-americano Dacher Keltner, professor da Universidade de Berkeley, que já havia contribuído para o primeiro filme.
As novas emoções do filme Divertida Mente 2:
Ansiedade tem a cor laranja. Ela é elétrica, tensa e trêmula, e tem o cabelo emplumado. Preparada para qualquer possível resultado negativo, está sempre dez passos à frente, pensando constantemente no que poderia acontecer na pior das hipóteses.
Tédio vive entediada e com sono, e tem o hábito de revirar os olhos. Ela traz a quantidade perfeita de apatia adolescente à personalidade de Riley, e como todo jovem é muito conectada com a tecnologia. “É aquela sensação que todos os adolescentes têm quando não se importam com nada ou não querem assumir alguma responsabilidade”, explica o supervisor de história John Hoffman.
Inveja ganha vida no formato de um pequeno cogumelo e tem cor azul esverdeada. “É claro que ela gostaria de ser mais alta e menos infantil”, diz o diretor de arte Jason Deamer, com humor. Inveja está sempre cobiçando o que os outros têm e não tem medo de fazer isso.
Vergonha é um gigante rosado com formato arredondado que evoca sua reticência e timidez. Ele quer passar despercebido e está sempre pronto para desabar no painel da sala de comando mental de Riley ao primeiro sinal de desconforto social.