Bronquiolite: dicas para evitar a infecção

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Bronquiolite: dicas para evitar a infecção nas crianças
Coriza, febre e tosse são sintomas comuns na bronquiolite
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Muito temida por qualquer mãe ou pai, a bronquiolite é a primeira crise de chiado no peito (o termo médico é sibilância) do bebê. Ocorre devido a uma infecção viral, sendo o vírus sincicial respiratório (VSR) seu agente mais comum. Acomete os brônquios e bronquíolos, provocando uma inflamação dentro do pulmão que faz o bebê chiar e sentir falta de ar.

A bronquiolite normalmente ocorre no outono e inverno, junto com o período de gripe, mas pode aparecer também em outras épocas do ano. Bebês que vão para escola acabam sendo mais suscetíveis, sendo uma doença bem comum nos berçários.

Em geral, a criança com bronquiolite apresenta coriza, febre e tosse, sintomas semelhantes aos de uma gripe comum, mas além disso, o peito chia e pode apresentar dificuldade para respirar. A doença se inicia como um resfriado leve e atinge seu pico entre o terceiro e o quinto dia, melhorando após 7 a 10 dias.

Não existe tratamento específico, uma vez que é originária de uma infecção por vírus. Nesses casos, apenas inalação com soro fisiológico e limpeza nasal também com soro são recomendados. O uso de antitérmico só é indicado se o bebê apresentar febre. Para os bebês que têm um acometimento mais severo, com dificuldade para respirar, é necessário fisioterapia respiratória e
até suporte com oxigênio em ambiente hospitalar.

Dicas para evitar a bronquiolite:

  • Evite ficar com o seu bebê em ambientes fechados e mal ventilados;
  • Tenha o hábito de limpar o nariz com soro de 2 a 3 vezes por dia;
  • Sempre que possível, higienize a mão com álcool gel ou lave as mãos;
  • Evite o contato com pessoas gripadas.
  • Dicas para ficar atento se o seu bebê está com bronquiolite:
  • A barriguinha do bebê está afundando quando o bebê respira.
  • Respiração muito ofegante.
  • O bebê não consegue mamar direito.
  • A febre persiste por mais de 72 horas.
  • Sempre que o bebê apresentar qualquer um desses sinais ele precisa ser avaliado por um médico e em caso de dúvida, sempre converse com o seu pediatra!

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