Sua autoestima pode impactar a do seu filho

Experiências de rejeição, críticas e abandono que acontecem principalmente na infância podem afetar a nossa autoestima

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A autoestima é afetada quando passamos por experiências de rejeição, críticas e abandono que acontecem principalmente na infância.
Quando crianças, aprendemos a nos amar através do amor que recebemos dos nossos pais
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A autoestima não se condiciona só à imagem que fazemos de nós mesmos – vai muito além disto.

Imagine se desde criança pudéssemos ouvir sempre coisas positivas de nossos pais, avós, professores, amigos, parentes próximos ou distantes. Como seria maravilhoso sermos incentivados com mensagens de confiança. Certamente seríamos pessoas mais positivas e mentalmente mais saudáveis. No entanto, nem sempre aconteceu desta forma, muitas vezes o que ouvimos foram críticas e palavras duras que de incentivo não tinham nada.

Não estou aqui dizendo que tudo deveria ser perfeito, mas não dá para negar que um ambiente hostil baseado em críticas, cobranças e punições contribuem fortemente para uma autoestima pouco saudável.

A autoestima é afetada quando passamos por experiências de rejeição, críticas e abandono que acontecem principalmente na infância. Quando crianças, aprendemos a nos amar através do amor que recebemos dos nossos pais. Sentimos-nos aprovadas através do elogio e do afeto e que somos dignos de receber amor e nos amar.

E seja qual for o ambiente que você teve para a construção de sua autoestima, ele passa de geração a geração. E aí está o desafio.

Qual foi o ambiente que você vivenciou? Foi um ambiente saudável? Se sim, certamente você irá repeti-lo para os seus filhos. Se não, qual é o ambiente que você propicia aos seus filhos hoje? Como está a sua autoestima hoje e como você desenvolve a do seu filho? Vamos ver? Faça o teste e veja se se identifica com algum destes comportamentos.

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Teste a sua autoestima

1. Você questiona o que os outros dizem a você?! Quando recebe um elogio, aceita ou dá uma desculpa do tipo: “Ah, imagine poderia ter feito melhor”. E quando seu filho recebe um elogio, o que ele faz? Ele aceita ou sente-se envergonhado, sentindo que não é merecedor daquele elogio.

2. Não confia em si mesma? Na maioria das vezes prevê o pior, olha sempre para o que pode dar errado reafirmando o famoso: “Viu, não falei que não ia dar certo? ” 3. E seu filho? É corajoso, se atira nas atividades sem medo. Quando você vê ele já está fazendo? Ou age como você, tímido com medo do que pode dar errado?

3. Você finge que está tudo bem? Ao invés de defender o seu ponto de vista, algo que lhe agrada, você desiste para evitar problemas ou se expõe mesmo sabendo que não será aceita e muitas vezes julgada? E com seu filho: você o incentiva a não dar importância ao que os outros dizem ou a ficar tímido e aceita para evitar conflito?

4. Você se compara com os outros? Você se compara e enxerga na comparação aspectos em que não se sente segura e como consequência, além de detonar ainda mais a sua autoestima, você produz sentimentos de inveja, de injustiça e falta de merecimento? E quando seu filho se compara com os amigos? Você destaca os pontos positivos que ele tem, ressaltando que as pessoas são diferentes ou incentiva a insegurança dizendo que o colega teve mais oportunidades?

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Você considera suas conquistas uma questão de sorte? Você não valoriza suas habilidades e tende a se colocar algum defeito? Acha que a conquista veio da sorte e não do seu empenho?

Se você se identificou com alguns destes comportamentos é um sinal de que sua autoestima não está saudável como deveria e o pior, a do seu filho pode estar indo para o mesmo caminho. Você pode melhorar sua autoestima para poder garantir a autoestima saudável do seu filho. Liberte-se de experiências do passado que te deixaram marcas como rejeição, abandono, críticas e punições. Não se deprecie, incentive em você mesma suas conquistas. Mude seu diálogo interno, valorizando mais suas conquistas, seus talentos, assim seu inconsciente irá entender o valor que está dando a você mesma e irá agir a seu favor.

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