A discussão acerca da retomada das aulas presenciais continua no Brasil, mas outros países mundo afora já iniciaram o retorno escolar em meio à pandemia do novo coronavírus. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), desde que a taxa de transmissão do vírus esteja em baixa e que haja controle de testes e rastreamento de novos pacientes, a reabertura pode acontecer.
Ao voltar a frequentar as escolas, no entanto, ainda é preciso cumprir medidas de prevenção e combate contra o novo coronavírus. O chamado “novo normal” requer adaptação de alunos e funcionários das instituições de ensino. Em vários países do mundo, a retomada de aulas presenciais fez com que máscaras faciais fossem adicionadas aos uniformes e salas fossem reestruturadas para manter o distanciamento social entre alunos e professores.
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Nos Estados Unidos, universidades que acolhem estudantes em dormitórios têm realizado testes obrigatórios na reabertura do campus e somente alunos com testes negativos e pulseira de identificação poderão participar de aulas presenciais. No Uruguai, a jornada de aulas foi reduzida e alunos assistem aulas em modelo de escalonamento. Enquanto isso, na Alemanha, alunos assistem a aulas na parte externa das escolas.
Confira como está sendo a volta de aulas presenciais pelo mundo.
Alemanha
Na capital Berlim, escolas infantis retomaram atividades na primeira segunda-feira de agosto, dia 3. As aulas são realizadas na área externa das instituições de ensino. Em duas semanas de funcionamento no “novo normal”, mais de 30 escolas notificaram novos casos de Covid-19. No entanto, autoridades descartam uma nova pausa nas atividades.
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Estados Unidos
Muitos estados do país se preparam para a retomada com um sistema híbrido de ensino, tanto em escolas quanto em universidades. O sistema híbrido mistura aulas virtuais e presenciais. A partir de setembro, com a condição de que o resultado do teste para Covid-19 seja negativo, quem preferir poderá participar das aulas presenciais. Quem não quiser voltar a frequentar as instituições de ensino, poderá continuar em casa, acompanhando aulas virtuais.
Japão
O Japão reabriu as escolas em junho. O país, visto como exemplo de higiene em todo o mundo, retomou aulas presenciais com a implantação de medidas de segurança. Entre elas, são obrigatórias: distanciamento social, lavagem frequente das mãos, máscaras faciais e viseiras. Professores, crianças e jovens também passam por medição de temperatura.
Reino Unido
As atividades de instituições de ensino do país não pararam para filhos de trabalhadores essenciais, mas desde junho têm reaberto gradualmente os locais para mais crianças. Para o primeiro-ministro Boris Johnson, retomar as aulas é prioridade nacional. A previsão é que as escolas voltem totalmente até setembro. Johnson está visitando escolas nos últimos dias para realizar uma avaliação do plano de reabertura. Ao mesmo tempo, ele encara protestos contra a retomada.
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Tailândia
Conforme a flexibilização das medidas de distanciamento social avançou, as escolas puderam reabrir. A escola de ensino infantil e médio Wat Khlong Toei, que fica em Bangkok, instalou pias e saboneteiras para cada sala por conta própria, além de aferir a temperatura dos alunos no início das aulas. A Tailândia confirmou o retorno mais cedo do que qualquer país do sudeste asiático.
Uruguai
O país sul-americano realizou a retomada de aulas presenciais gradualmente. Depois de permanecerem fechadas por 93 dias, escolas de ensino médio reabriram no primeiro dia de junho. Logo depois, alunos pré-escolares e do ensino fundamental retornaram. A partir do dia 29 de junho, todas as instituições, tanto em cidades quanto na zona rural, puderam retomar as atividades. A jornada de aula foi reduzida e a presença é facultativa.
Com informações do Metro Jornal.
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