Dia da Vacina BCG: saiba mais sobre a vacina que previne a tuberculose

A administração da vacina em crianças é obrigatória no Brasil desde 1976.
Bebê sendo vacinado; imagem ilustra matéria sobre Dia da Vacina BCG.
A vacina BCG foi aplicada em crianças pela primeira vez no ano de 1921

O dia 1° de julho marca o Dia da Vacina BCG (Bacilo de Calmette-Guérin). A vacina BCG previne a tuberculose, principalmente as formas graves, como meningite tuberculosa e tuberculose miliar. A doença, que afeta principalmente os pulmões, pode ser transmitida pela saliva e por materiais contaminados. 

Aplicada em crianças pela primeira vez em 1921, a vacina BCG se tornou possível pelo trabalho dos cientistas Albert Calmette e Camille Guérin – o nome BCG vem dos sobrenomes dos dois. No Brasil, o Ministério da Saúde tornou obrigatória a administração da BCG em crianças em 1976.

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No dia da vacina BCG, é importante lembrar da importância da imunização das crianças. A recomendação é que a vacina seja aplicada em crianças entre 0 e 4 anos, com exceção de bebês prematuros abaixo dos 2 kg e daqueles cujas mães fizeram uso de medicamentos imunossupressores durante a gestação.

De preferência, a vacina BCG deve ser aplicada nas primeiras 12 horas de vida do bebê, ainda na maternidade. A dose é única. Estima-se que exista a prevenção de mais de 40 mil casos de meningite tuberculosa devido à vacinação em massa. 

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Durante a pandemia, a vacina BCG tem chamado atenção por um outro motivo: há estudos analisando se ela poderia auxiliar na prevenção ao coronavírus. Por exemplo, uma pesquisa realizada no New York Institute of Technology (NYIT), nos Estados Unidos, e divulgada em março na publicação de saúde MedRXiv, constatou que a BCG pode estar associada a uma maior resistência contra o novo coronavírus – uma hipótese é que a vacina ofereça proteção abrangente contra infecções respiratórias, que apresentam sintomas semelhantes à Covid-19 (você pode ler mais sobre essa pesquisa clicando aqui). 

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Heloisa Scognamiglio

Jornalista formada pela Unesp. Foi trainee do jornal O Estado de S. Paulo e colaboradora em jornalismo da TV Unesp. Na faculdade, atuou como repórter e editora de internacional no site Webjornal Unesp e como repórter do Jornal Comunitário Voz do Nicéia. Também fez parte da Jornal Jr., empresa júnior de comunicação, e teve experiências como redatora e como assessora de comunicação e imprensa.

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