Volta às aulas prevê máscara, par extra de sapatos e medição de temperatura na entrada

Essas são algumas das diretrizes de segurança que deverão ser seguidas pelas escolas na volta às aulas pós-quarentena, segundo medidas anunciadas pela Federação Nacional de Escolas Particulares (Fenep)

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No retorno gradativo às escolas, diversas medidas sanitárias deverão ser seguidas, entre as quais o uso de máscaras, como a garota asiática da foto, que aparece de máscara no rosto e mochila nas costas e estende o braço para a frente com a palma da mão aberta.
O uso de máscaras será obrigatório e a troca da mesma deverá ser feita a cada três horas
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A Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), que representa cerca de 42 mil instituições privadas de todo o país, divulgou nesta segunda-feira um plano com orientações para o retorno gradativo às escolas. O objetivo é receber as crianças com segurança à medida que estados e municípios flexibilizarem as regras de isolamento social. É também oferecer garantia jurídicas as instituições para a reabertura, de modo a evitar questionamentos caso surja algum caso de transmissão do novo coronavírus

O documento da Fenep traz 17 medidas sanitárias e protocolos de orientação às ações pedagógicas e jurídicas. Entre as orientações previstas estão o uso de máscara obrigatório e troca da mesma a cada três horas por todas as pessoas presentes na escola; uso de um calçado extra para entrar na sala de aula; e medição de temperatura ao chegar no local. Confira a seguir as principais medidas sanitárias que devem ser adotadas no retorno gradativo às escolas.

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Protocolos de saúde – medidas para a volta às aulas

  • Organizar a estrutura operacional da escola para que os alunos mantenham uma distância de 1m2 entre eles e demais pessoas na instituição;
  • Higienizar as dependências da instituição diariamente com água sanitária diluída em 1 colher de sopa por litro de água, pulverizando em todos os ambientes, antes da chegada das pessoas;
  • Disponibilizar álcool gel 70% em todos os espaços físicos do estabelecimento educacional;
  • Promover e fiscalizar o uso obrigatório de máscara de pano por todas as pessoas na unidade escolar;
  • Promover a troca da máscara a cada três horas e, para tanto, todos terão de levar máscara adicional; 
  • Realizar a aferição da temperatura em todo o público que frequentar a escola, no momento do entrada às dependências escolar; 
  • Recomendar a alunos e profissionais para que na medida do possível tragam calçado adicional limpo para utilização exclusiva dentro de sala de aula;
  • Recomendar a alunos, professores e funcionários para que tragam sua própria toalha de mão, de pano, para uso na escola;
  • Promover o isolamento imediato de qualquer pessoa que apresente os sintomas característicos da covid-19, orientando seus familiares quanto ao procedimento de quarentena de 14 dias em sua residência;
  • Notificar a existência de casos confirmados de covid-19 às autoridades de saúde do município detectados em alunos, professores e demais colaboradores, imediatamente à tomada de conhecimento.

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Data da volta às aulas é incerta

Os governos estaduais e municipais de todo o país estão avaliando a retomada das aulas, mas nenhum deles definiu uma data de retorno. Recentemente, o governo de São Paulo anunciou que poderia orientar as escolas a reabrirem gradualmente e de forma regionalizada em julho, se as medidas de isolamento social fossem afrouxadas, mas ainda não há nada confirmado. Segundo o governo, o plano é que os alunos voltem num sistema de rodízio – enquanto uns vão à escola, outros, ficam em casa – e que o retorno se inicie pela educação infantil, para receber crianças cujos pais trabalham fora, levando em conta ações de acolhimento, diagnóstico, avaliação e planejamento.

Acesse aqui o Plano Estratégico de Retomada das Atividades nas Escolas Particulares, da Fenep.

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