Neste domingo (13), comemora-se o Dia dos Pais. Embora a data seja dolorosa para muitas famílias, que por motivos diversos não contam com a presença do pai, ela celebra uma relação de afeto importante e formadora na experiência da infância e até mesmo da vida adulta. A data é uma boa oportunidade para discutir temas essenciais como paternidade ativa e como o cuidado e a responsabilidade paterna são essenciais, tanto para a criação do vínculo afetivo quanto para o desenvolvimento infantil.
Na literatura infantil, temos muitas figuras de pais representadas por histórias distintas: de admiração, de convivência, mas também de ausência e conflitos. Confira 11 livros sobre a relação entre pais e filhos, selecionados pela equipe de curadores do Clube Quindim:
Eu grande, você pequenininho de Lilli L’Arronge (Editora Companhia das Letrinhas)
Um pequenino e seu pai passam por todas as delícias e desafios do convívio entre eles e suas diferenças, desejos e necessidades. Enquanto um é grande, forte e muitas vezes está cansado, o outro é miúdo e cheio de energia.
Papai tatuado, de Daniel Nesquens e Sergio Mora (Editora WMF Martins Fontes)
O pai chega e vai embora sem avisar, permanece pouco tempo, o suficiente para encantar o filho com suas histórias fantásticas e aventuras pelo mar. Com o corpo repleto de tatuagens, ele narra para o menino a origem dos desenhos gravados em sua pele.
Os pescadores e suas filhas, de Cecília Meireles e Cris Eich (Editora Global)
Lá no mar, os pescadores buscam o sustento. Na terra, as suas meninas vivem a infância enquanto lhes aguardam. Entre os dois cenários, a poesia, a imaginação e o sonho.
Amoras, de Emicida e Aldo Fabrini (Edições Companhia da Letrinhas)
O poema deste livro é originalmente a letra de um rap e fala da relação de um pai e uma filha. A certa altura, eles vão passar por um pomar e o pai explica à filha que as amoras “pretinhas são o melhor que há”, referindo-se à doçura das frutas, que quanto mais escuras, mais doces são.
Meu pai era um cara legal, de Keith Negley (Editora V&R)
Um livro que conta a visão de um menino sobre o pai e, por consequência, a paternidade. Um olhar delicado e sem preconceitos sobre essa relação essencial à vida das crianças, com reflexões interessantes para a juventude e a vida adulta.
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O dia em que troquei meu pai por dois peixinhos dourados, de Neil Gaiman (Editora Rocco)
Se você quisesse muito uma coisa, seria capaz de dar em troca algo valioso, como o seu pai? Um menino deseja ter dois peixinhos dourados e, sem pensar nas consequências, a troca é feita.
O urso que queria ser pai, de Wolf Erlbruch (Editora Companhia das Letrinhas)
Depois de um inverno inteiro dormindo, o urso acordou e pensou em ter um filhote, mas não sabia como. Então, saiu em busca de respostas para saber como ser um papai urso.
Mas papai…, de Marianne Dubuc e Mathieu Lavoie (Editora Jujuba)
É chegada a hora de o Papai Gorila colocar os macaquinhos para dormir e está tudo pronto para o soninho. Será? Uma obra que retrata com muito humor os desafios de pais e filhos para este momento noturno.
A menina amarrotada, de Aline Abreu (Editora Jujuba)
Uma menina mora do lado de lá, onde as coisas são boas, apesar de meio cinzentas. Seu pai sempre viaja e volta logo para casa, até que um dia a menina acha que ele nunca mais vai voltar.
Papai é meu!, de Illan Berman e Juliana Bollini (Editora Moderna)
Duas irmãs disputam a atenção do pai. Elas são bastante possessivas, com um toque de ciúmes e uma pitada de rivalidade fraternal. A todo instante, as duas dão provas de que não estão dispostas a dividir afetos. Ora essa! Então, no meio de um passeio numa manhã de inverno, puxa de cá, puxa de lá, o pai se divide ao meio!
O passeio, de Pablo Lugones e Alexandre Rampazo (Editora Gato Leitor)
A narrativa inicia no dia em que a personagem, na companhia de seu pai, consegue pedalar sozinha pela primeira vez: “preparada, filha?” E os passeios de bicicleta seguem pela infância, adolescência e chegam à fase adulta da protagonista, permeados pelo olhar da sempre aprendiz.