Você sabe como deve ser o cocô ideal das crianças? 

Pernas de criança sentada na privada segurando papel higiênico com crianças e adultos
A frequência das idas ao banheiro podem variar de acordo com a idade e hábito de cada criança, mas, mas o principal é manter um padrão | Crédito: Depositphotos

O cocô diz muito sobre a nossa alimentação e a nossa saúde. Por exemplo, um cocô branco pode indicar um problema hepático, já sangue nas fezes podem indicar uma alergia alimentar e diarreia pode ser decorrente do uso de medicações.

Para entendermos um pouco mais sobre o cocô, primeiro precisamos saber que ele é formado basicamente de água (75%) e outros componentes sólidos (25%), como as fibras, e que as bactérias e outros micro-organismos também ajudam na manutenção da flora intestinal. Também precisamos entender que o cocô do bebê é diferente do abordado neste texto, que se refere às crianças acima de 3 anos, cujos hábitos intestinais são parecidos com o dos adultos.

A frequência que evacuamos pode variar de acordo com a idade e hábito de cada pessoa, mas o importante é manter um padrão. Mudanças de padrão de formato ou frequência devem ser investigadas por um médico.

Então, como deve ser o cocô ideal?

O cocô ideal deve ser marrom no formato de uma salsicha ou cobra sem necessidade de esforço na hora de evacuar. É considerado constipação quando as fezes são duras, grossas ou em bolinhas com dificuldade ou esforço na hora da evacuação. Normalmente, isso demostra uma baixa ingestão de água ou uma dieta pobre em fibras e rica em açúcares.

É considerado um trânsito intestinal acelerado fezes que não têm bordas definidas e boiam no vaso sanitário. Isso pode ser sinal de uma dieta rica em carboidratos e gorduras. 

É considerado diarreia quando as fezes são pastosas sem bordas definidas ou líquidas, demonstrando um trânsito intestinal muito acelerado com consequente prejuízo na absorção de água.

Escala de Bristol para Consistência de Fezes (EBCF), que classifica as fezes em sete tipos

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Marcela Ferreira Noronha

Pediatra, educadora parental e nefrologista infantil. Mãe do Lucas e da Isabela. Formada em medicina pela Universidade São Francisco (SP) em 2006, com residência em pediatria pelo Hospital Menino Jesus de São Paulo, e especialização em nefrologia infantil pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Educadora Parental certificada pela Positive Discipline Association. Fez pediatria por vocação e tem como missão de vida tornar crianças e adultos felizes, respeitosos, com inteligência emocional, senso comunitário, física e emocionalmente saudáveis.

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