Olá, tudo bem, pessoal? Sou Carlos Eduardo Costa e estarei neste espaço quinzenalmente falando com vocês sobre um assunto muito importante, já que está presente na vida de todos nós: dinheiro. A propósito, sou pai da Maria Eduarda de 11 anos e do João Pedro de 3 anos. A paternidade me trouxe grandes desafios, inclusive na minha vida financeira. Muitas pessoas consideram a falta de dinheiro como a principal razão para todos os seus problemas.
Mas antes de falar um pouco mais sobre educação financeira, gostaria de me apresentar melhor. Sou formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais e tenho Mestrado em Administração pela PUC Minas. Sou autor dos livros infantis sobre educação financeira “No trabalho do papai”, “No supermercado”, “O cofrinho”, “Uma boa ação”, “A mesada”, “No shopping center”, “A poupança” e “Uma campanha de doação”. Também escrevi a coleção Meu Dinheirinho que apresenta as seguintes obras infantis: “O que vou ser quando crescer?”, “Volta às aulas”, “Moedinhas que valem um milhão” e “O bem multiplicado”. No ano passado, publiquei o livro “Sim! Dinheiro é assunto para crianças!” onde busco mostrar aos pais a importância de lidar com a educação financeira de seus filhos. Para adultos, publiquei os livros “Meu Dinheiro” e “Meu Dinheiro 2” onde são discutidos temas importantes sobre finanças pessoais de uma forma que ajude os leitores a melhorar o seu relacionamento com o dinheiro. Sou palestrante sobre o tema já tendo atuado em pequenas, médias e grandes empresas.
Leia também: Os três pilares da educação criativa
Nestes quase quinze anos atuando com finanças pessoais e familiares, já ajudei muitas pessoas e muitas famílias em seu planejamento financeiro.
Neste espaço, meu desejo é ajudar a melhorar a maneira com a qual nos relacionamos com o dinheiro. E para isso, precisamos falar sobre filhos.
É isto mesmo! Os filhos hoje participam de uma forma cada vez mais direta das finanças de uma família. Afinal, estão a todo momento demandando algo. Um brinquedo novo, um lanche no shopping, um filme no cinema, um pacote de figurinhas. Podemos aproveitar todos estes pedidos para começar a trabalhar as questões do relacionamento deles com o dinheiro. Na busca da formação de um consumidor mais consciente, haverá um impacto muito positivo na vida financeira da família. Ou seja, os frutos serão sentidos no presente.
Mas há um alcance ainda maior. O principal desejo de todo pai e de toda mãe é ver os filhos encontrarem um caminho na vida e serem felizes. Se eles forem pessoas bem-educadas financeiramente, posso garantir que será muito mais fácil para eles trilharem o caminho escolhido. Independente de qual caminho for. Em suma, ao cuidar da educação financeira de nossos filhos, nós também estaremos proporcionando a eles a chance de um futuro melhor.
E este trabalho pode ser facilitado tremendamente se utilizarmos situações cotidianas da família para pouco a pouco trabalhar os valores importantes na direção de uma boa educação financeira.
Uma vida financeira bem equilibrada é fundamental para que se possa exercer a paternidade em sua plenitude e aproveitar ao máximo cada momento em família.
Vocês concordam comigo? Como cuidam das finanças em casa? Compartilhem aqui embaixo.
- Abordagem Pikler valoriza o brincar livre e o ritmo individual de cada criança
- Consumo de bebidas doces por crianças e adolescentes cresce 23% em 30 anos
- O impacto das telas na infância: uma análise sobre desenvolvimento e atenção
- ‘Não precisa chorar’: ”5 frases que não devemos dizer aos filhos
- Teoria Polivagal: cientista explica relação entre sistema nervoso e traumas