Agência Câmara e Agência Brasil
A Câmara dos Deputados analisa proposta que define em lei os grupos que terão prioridade na vacinação. São eles:
– gestantes e mulheres que deram à luz até 45 dias antes da vacina;
– crianças de seis meses a cinco anos de idade;
– indígenas;
– idosos;
– trabalhadores da saúde;
– profissionais da educação;
– servidores da segurança pública e do sistema prisional;
– presidiários;
– portadores de doenças crônicas não transmissíveis e de outras condições clínicas especiais, a serem definidas pelo Ministério da Saúde.
Atualmente, a Lei de Vigilância Epidemiológica (6.259/75) não menciona nenhum grupo como prioritário. A inclusão deste público na legislação está prevista no Projeto de Lei 5316/16, do Delegado Waldir (PR-GO).
Ele argumenta que a triagem de usuários com prioridade contribuirá com a organização do fluxo e a otimização do tempo e dos recursos utilizados, reduzindo as aglomerações no serviço de saúde.
“Deve-se adotar o critério da ordem de chegada para o usuário sadio que não pertença a grupos de riscos. Por outro lado, é necessário disciplinar prioridades para grupos de riscos e pessoas com necessidades especiais, que demandam atendimento diferenciado, como gestantes e idosos, assim como profissionais cuja atividade elevam a possibilidade de contágio por doenças”, afirma Delegado Waldir.
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. CLIQUE AQUI para acompanhar sua tramitação.
Último dia da campanha de vacinação
Termina nesta sexta-feira (30) a Campanha Nacional de Multivacinação, que tem como objetivo atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes. Devem comparecer aos postos de saúde crianças menores de 5 anos e crianças e adolescentes de 9 a 15 anos.
De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo da ação é combater a ocorrência de doenças imunopreveníveis no país e reduzir os índices de abandono à vacinação – sobretudo entre adolescentes. Ao todo, 350 mil profissionais participam da campanha.
Ainda segundo a pasta, estão sendo disponibilizadas vacinas contra a tuberculose, o rotavírus, o sarampo, a rubéola, a coqueluche, a caxumba e o HPV, entre outras. Como a vacinação é feita de forma seletiva para a população-alvo, não há meta a ser alcançada.