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Prefeitura estuda abertura de 4.000 vagas da educação infantil em BH
Com informações da PBH

Um dos maiores desafios da Prefeitura de Belo Horizonte neste primeiro ano da atual gestão tem sido aumentar ao máximo a oferta de vagas na educação infantil, usando a estrutura já instalada na Rede Municipal. Além da abertura de seis mil novas vagas este ano – possível a partir de ações como redistribuição de turmas, abertura de novas salas e inauguração de novas Umeis – a Secretaria Municipal de Educação (Smed) concentra esforços agora para garantir novas vagas em 2018. Para isso, a ideia da Secretaria é avaliar o fluxo de alunos em algumas escolas municipais da cidade, aproveitar salas ociosas e redistribuir novas turmas para garantir até quatro mil novas vagas no ano que vem.
O projeto ainda está sendo finalizado e discutido com os profissionais da Rede e comunidades escolares, mas uma primeira proposta aponta que algumas escolas poderiam ser adaptadas para receber turmas de Educação Infantil, sobretudo em regionais da cidade que concentram o maior déficit de vagas. É o caso, por exemplo, de Venda Nova, regional na qual apenas 31,9% de crianças de 0 a 3 anos são atendidas atualmente e onde se estuda abrir turmas em sete escolas.
Hoje, a Secretaria recebe alunos da Educação Infantil em 131 Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis), em 13 Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis) e 13 escolas de ensino fundamental que contam com turmas de Educação Infantil. A proposta da Secretaria, até que sejam construídas e licitadas novas Umeis, é passar a oferecer turmas de Educação Infantil em salas ociosas de escolas que hoje atendem prioritariamente crianças de 6 a 8 anos do Ensino Fundamental, além de ampliar o número de turmas de Educação Infantil nas escolas de Ensino Fundamental que já contam com salas dessa etapa.
Outra proposta da Secretaria é converter três escolas localizadas em pontos de demanda e vulnerabilidade extremas em escolas de Educação Infantil. Além da demanda ali localizada, a Secretaria está apontando pela mudança, nesses casos, porque essas escolas atendem um número baixo de alunos do fundamental e contam com estruturas municipais vizinhas consideradas plenamente capazes de acolher o alunado em iguais condições físicas e pedagógicas. Um exemplo seriam as escolas municipais Deputado Milton Sales e Oswaldo Cruz, que são vizinhas, no bairro Jardim América. A ideia é que uma escola absorva a demanda da outra e, dessa forma, um dos prédios ficaria disponível para a criação de uma escola de Educação Infantil. A comunidade já foi informada da proposta e está em articulação com a Secretaria e com a Diretoria Regional de Ensino Oeste para apontar algumas particularidades dessa mudança, assim como discutir a maneira ideal de fazê-la.
“Sabemos que algumas mudanças geram expectativas, mesmo nos casos de escolas vizinhas, muro com muro. Os professores, pais, alunos e funcionários estão habituados com aquele espaço escolar, pois construíram ali uma história, mas é fato que precisamos pensar nas milhares de crianças que estão excluídas do processo educacional e desenhar estratégias para ampará-las na Rede Municipal o mais rapidamente possível. Estamos fazendo isso sem esquecer o lado humano, tanto que estamos cuidando do processo de transferência dos professores e rematrícula dos alunos, além de conversar com as comunidades escolares envolvidas”, explica a subsecretária de Articulação da Política Pedagógica, Edna Borges.
Adaptação do espaço
De acordo com o projeto da Secretaria, a ideia é abrir, prioritariamente, nesses novos prédios turmas da pré-escola, de alunos de 4 e 5 anos. Atualmente, todas as crianças dessa idade que buscam vagas na Rede Municipal são atendidas, mas estudos mostram que ainda há crianças dessa faixa etária fora da escola. O intuito da Secretaria é promover uma busca ativa por esse público e recebê-lo nas escolas municipais. Além disso, com essa readequação, seria possível também oferecer a pré-escola nesses prédios e assim desocupar salas para alunos mais novos nas Umeis, que são melhor adaptadas para atendimento de crianças na creche.
De qualquer forma, os prédios que passam a receber alunos da Educação Infantil terão sua estrutura física adaptada para receber as crianças. Entre as adaptações estão a reforma de banheiros, refeitórios e, principalmente, da área de lazer, que terá brinquedos adequados para a faixa etária. “Serão investidos R$1,5 milhão em obras de adequação desses prédios, que estão previstas para terem início ainda em outubro”, afirma a gerente de Logística, Jussara Fátima Liberal. Comparando, o custo total de construção de uma única Umei gira em torno de R$5 milhões e a obra exige, em média, quatro anos para ser concluída.
Canguru News
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