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A paternidade é, ou deveria ser, tudo o que a maternidade representa
[ATENÇÃO] Esse artigo contém verdades sobre o que é ser PAI, caso não esteja preparado(a), por favor, não prossiga.
Muitas pessoas ressaltam o termo “Paternidade Ativa”, por muitos anos também levantei a bandeira do termo, pois queria ser um pai diferente do que meu pai foi na minha criação, muito mais participativo, muito mais conectado e muito mais carinhoso.
Adorava quando as pessoas me diziam que eu era um paizão e que cuidava bem da minha filha, mas com o tempo fui percebendo o quanto isso só colocava meu ego masculino para cima e jogava para baixo os mesmos cuidados que minha companheira tinha com a criação da nossa filha, simplesmente porque eu sou pai e ela é mãe, afinal você nunca ouviu falar do termo “maternidade ativa”.
A sociedade brasileira ainda é baseada na cultura patriarcal, onde o título de provedor da família ainda está no ombro do homem e o cuidado com os filhos fica com a mulher. Então, quando a sociedade encontra um homem que divide esses cuidados com sua companheira, esse homem ganha um título de paizão enquanto a mulher não ganha nada.
A verdade é que em toda nossa história crescemos com exemplos de homens que não se responsabilizavam pelos cuidados e criação dos filhos, então nosso termômetro de paternidade real está lá embaixo.
A paternidade é cuidado, é responsabilidade, é dedicação, é acolhimento, é proteção, enfim…
A paternidade é, ou deveria ser também tudo que a maternidade representa, afinal os cuidados com a criança devem ser responsabilidade das duas partes.
Para terminar, neste Dias dos Pais gostaria de dar os meus parabéns aos homens que entendem que a paternidade não é um sistema onde você ganha estrelinhas (elogios) simplesmente por fazer o papel de pai.
Feliz dia dos pais conscientes.
Leia também: 26 filmes que abordam a relação entre pais e filhos
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Mauricio Maruo
É pai da Jasmim e do Kaleo, e companheiro da Thais. Formado como artista plástico, atua como educador parental desde 2016. É fundador do "Paternidade Criativa", uma empresa de impacto social que cria ferramentas de transformação masculina através do gatilho da paternidade. Criador do primeiro jogo de Comunicação Não Violenta direcionado para pais e crianças do Brasil.
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